Hoje o café foi cedinho porque retomei a estrada e não pretendo mais parar!!!
22 de set. de 2013
18 de set. de 2013
Café clemente - Solo lo pido a Dios
Solo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que na garra me arañó esta suerte
Ser incessível é a morte do corpo e da alma!
Solo le pido a Dios
Que a guera no me sea indiferente
es um mostro grande e pisa fuerte
Toda pobre inocencia de la gente
Também não quero fechar os olhos para não assistir o que de ruim me rodeia ou bandear-me para outras paradas para não participar da minha luta.
Solo le pido a Dios
Que ele engaño no me sea indifeente
Si un traidor puede mas que unos cuantos,
Que esos cuantos no olviden fácilmente.
Fico, falo, luto e protesto até mesmo se me faltar café.
Solo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado esta que tene que marchar
A vivir una cultura diferente.
Que a chama da Fraternidade e do amor compassivo sempre esteja ao alcance dos meus olhos e ilumine os meus dias. Assim,
Solo le pido a DiosSolo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado esta que tene que marchar
A vivir una cultura diferente.
Que a chama da Fraternidade e do amor compassivo sempre esteja ao alcance dos meus olhos e ilumine os meus dias. Assim,
Que ele dolor no me sea indiferente,
Que la reseca muerte no me enuentre
Vacio Y solo sin haber hecho lo suficiente.
Que la reseca muerte no me enuentre
Vacio Y solo sin haber hecho lo suficiente.
17 de set. de 2013
Ossos do ofício
Hoje participarei de uma reunião entre a família de uma
contratada e a diretoria da nossa cooperativa para falarmos dos recebimentos dos
direitos trabalhistas devidos após o seu falecimento repentino, seu seguro de
vida e outros procedimentos burocráticos.
Não posso dar-me ao luxo de pensar em dor, pois são ossos do ofício e tem que se dar andamento. Estarei lá pontualmente as 15h , cheia de café até os fios do cabelo!
A colega em questão era mais que colega: era uma filha, vizinha,
que ví crescer e florescer como pessoa e
profissional e numa manhã de trabalho partiu repentinamente. Nossa Maria foi-se
para outras aventuras.
Estes momentos exigem racionalidade, mas não necessariamente
frieza. Ser racional nestes casos é apartar-se um pouco do evento, listar as
providências e tomar encaminhamentos. Entretanto, há que ser emocional porque é
necessário a escuta compassivo dos familiares, dar-lhes a atenção, ser fraterno
e entender suas agonias e até revoltas.
É preciso entendê-los em meio ao luto e a dor e não coisificar a pauta da reunião .
Peço aos Mestres que nos iluminem neste momento e que
possamos ser práticos, sem ser apenas tomadores de medidas administrativas. Que não nos
esquivemos de olha-los como pessoas que perderam e muito, aos quais apenas,
podemos minimizar a parte prática desta
perda.
Hoje todo café será bem-vindo e me darei direito ao choro após a reunião.
Que seja o melhor porque Maria merece!
Inscrição feita na parede do corredor do meu quarto.
Maria nos continuamos a te amar e a vida é mais que esta passagem: - É a eternidade!
13 de set. de 2013
Café poderoso.
Dizem que sexta-feira 13 é um dia de azar, mas o que dizer
quando chega o dia 20 e o dinheiro já se acabou na conta? Quando passa do dia 5
e o salário não chegou. Lembro ainda o pânico do dia 1º e a chuva de contas a
pagar...
Todos os dias podem ser alegres ou tristes a depender de
onde e como nos encontramos. Como diz o velho Caetano: - alegre, triste ou poeta!
Há o ansiado dia primeiro, que vira o calendário e nos enche
de esperança; os diversos feriados que nos brindam com descanso em meio a semana
de trabalho; as datas lembradas dos aniversários de quem gostamos; o eterno 25
natalino e fraterno para muitos e muito, muito
mais.
Hoje 13 de setembro de 2013, por exemplo, marco posição
contra muitas coisas que vem ocorrendo num ambiente virutal que deveria ser fraterno e
amigo. Assim, cuidarei de imediato em conversar com que é responsável e não deixar
que a minha mágoa ou impressionabilidade cresçam e me esforçarei para que tudo se encerre nesta
data.
Assim, nos fazemos os dias com as nossas emoções,
sempre fresquinhas, seja boas ou amargas e para todas elas existe um santo
cafezinho para nos aquietar a alma!
De uma coisa tenho certeza, em datas variadas, passo aqui e dou um dedinho de prosa e isso me deixa feliz porque sorte mesmo é ter vocês!
11 de set. de 2013
Ruim mesmo quando velho, só o café!
Esta semana apregoei que a idade não confere beleza, mas
pacifica. Mais que isto, a idade nos deixa à vontade com que temos de bom e ruim, de belo
e feio, estético ou não. Passamos a ser mais autênticos e mais condescendentes conosco.
O que muda em relação ao amor é que nos recuperamos bem mais
rápido, porque temos tantas coisas para viver ainda, que não podemos perder
tempo a chorar estas perdas. Embrulhamos as perdas num papel azul e carregamos no cantinho do coração, no espaço das memórias.
Quando jovem usava os cabelos longos para esconder as orelhas grandes. Hoje uso
argolas e ponho os cabelos para trás, sorrio
com meus dentes grandes, tortos e faltantes e arrisco a achar-me bonita em alguns
dias (raros..rsrrs)
Voltei a controlar o peso por necessidade e por vaidade, sai
de obesa para gorda e em breve...gordinha. Magra? É pedir muito e espera
demais! Velha magra, fica pelancuda!
Este ano comprovei que nos apaixonamos e amamos com a mesma intensidade
da juventude, mesmo na velhice e, nem nos preocupamos com quantos anos teremos
para curtir estre amor. Também, sofremos
com as separações e decepções. Eu sofri!
A esta altura, sabemos o quanto e onde precisamos mudar, mas nos conformamos
em mudar apenas o que é possível, sem culpas e sem autopiedade. Mantemos pilares da nossa construção - a ética e valores e neles acomodamos as ações diárias , tijolo
por tijolo, num desenho lógico. Ops,
isto é de Chico Buarque!
A saúde piora como contrapartida aos excessos da juventude e
da degeneração celular, mas também exigimos menos do nosso corpo, somos mais compassados
e temos outro ritmo. Aprendemos a negociar os dias e suas necessidades
particulares, intercalando doses de descanso.
Então, não vejo desvantagens nos meus 54 anos, porque penso que
ruim mesmo quando velho, só o café!
10 de set. de 2013
Mão Fina: - Café no Senadinho
Hoje estou profundamene irritada com tanta roubalheira, enquanto trabalho todos os dias desde os 17 anos para pagar as minhas contas. Trabalho para que não falte meu pó de café e para que eu possa toma-lo num lugar decente.
Pago luz, telefone, aluguel, condomínio, internet, comida, roupa, remédios, médicos e eventualmente lazer. Pago as contas junto com as minhas filhas. Trabalhamos muito e trabalhamos duro!
Hoje soube que meu plano de saúde, que quase não tem cobertura, vai aumentar 6,5% e meu aumento de salário será de 2,3%. Bolas, que não as tenhos! Estou no limite.
A caminho do trabalho ouço o disco de Arlindo Cruz e um samba seu, que mais é um partido alto associado ao funk de D2 e...pimba, encontro uma música que é a cara dos senhores governadores, deputados e senadores . A eles dedico este sabinha maneiro:
Mão fina
Fala, mão fina
Eta, mão ligeira
Diplomado na esquina
Em malandro de primeira
Se fosse trabalhador
Salvava a nação inteira
Seria operário-padrão
Da indústria brasileira (mão fina)
E no jogo de ronda sempre tirou onda
Puxando um galho
Que ninguém acerta; É o rei do baralho
A mão mais esperta, melhor jogador
Mas se fosse trabalhador
Teria outra carreira
Seria operário-padrão
Da indústria brasileira
Fala, mão fina...
Tremendo mão leve
Que sempre se atreve e mete a forquilha
No trem ou na pista dispensa quadrilha
Diz que ser punguista é encantador
Mas se fosse trabalhador
Em vez de bater carteira
Seria operário-padrão
Da indústria brasileira
Fala, mão fina...
Se ele tivesse um ninho
E muito carinho da família inteira
Seria operário-padrão
Da indústria brasileira
Se ele tivesse acesso
À ordem e o progresso da nossa bandeira
Seria operário-padrão
Da indústria brasileira
Não digo que vão se ferrar porque ferrados estamos nós!
6 de set. de 2013
4! Fatorial de estações
Hoje postei no Facebook um comentário: Quando jovem e meio metida, costumava assinar e datar com as estações: primavera,
1975. Depois houve tantos invernos...que aprendi a viver cada dia e ficar
feliz com ele!
Não
sei se foi o frio do inverno ou esforço em aquecer-me, que gerou a compreensão
de que as estações são estados d’alma, que
se sucedem em nós independente do calendário. Há flagrosos dias iluminados de
sol que invadem a alma, enquanto chove torrencialmente lá fora. Há
também, dias de intenso frio, que só sopa quente aquece a alma, apesar do verão
escaldante que invade a paisagem.
É fato,
que contabilizei muitos invernos tenebrosos, nevascas infindáveis e
centimentros e mais centimentros de gelo na soleira da minha porta, o que me
imobilizou durante dias. Entretanto, não posso esquecer das muitas flores de
primavera que encontrei no meu caminho,
singelas e despretenciosas, que acenaram com um sorriso iluminador. Lembro das flores que plantei e das
que colhi com carinho: rosas de amor, cravos profissionais, jasmins amigos, filhas com sorrisos-de-maria , amados em botões de rosas, irmãos bem-me-quer, colegas em floradas de laranjeira.
Tão
pouco, me faltou o intenso calor das paixões e o sol incandescente dos amores. Foram muitos
verões, verão! Os que me cohecem viram. Entretanto penso quea mais
dura das estações, mais incomoda, mais dificil que o inverno
é o outono. Sinto-o como algo que nos desfigura, troca a casca, arranca folhas
e sacoleja com a ventania. O outono é uma mistura de saudade e esperança que
lutam entre si para ver quem me ganha alma.
Para
amenizar esta leitura pesada, aprendi a pensar no outrono como a estação das
frutas, um truque que criei para suporta-lo. Outro artificio é pensar nas
colheitas, mas lá vem Djavan e diz: - “Drão o nosso amor é como um grão, tem
morrer para germinar”. Acho que ele sente algo parecido ao que sinto, mas tem a
poesia que não tenho. Fazer o quê, senão copia-lo!
Assim,
nossos 4 corpos materiais – físico, mental sensacional e emocional passeiam nas 4 estações num inifinito de
possibilidades. Então, se no mínimo é 4! preferi viver as variações diárias e
aproveitar o melhor de cada uma delas na companhia do meu cafezinho.
Beijos
calorosos molhados de chuva, um bouquet de flores mimosas e uma cesta de frutos
maduros.
Neima, peguei seu jarrinho emprestado.
4 de set. de 2013
Neima e seu bolo sex, sexagenário!
Hoje é aniversário da minha irmã Neima Oliveira, que chamamos carinhosamente de Teima. Sim, ela é teimosa!
...ela teima em continuar a acreditar nas pessoas, em ser generosa, teima em ser bondosa, em amar as sobrinhas, os irmãos;
- ela teima em continuar ativa, enfrentando a vida com disposição;
- teima em ter memórias da família para partilhar com todos;
...espero que ela teime em continuar nos dando o prazer de sua presença por muitos anos!
Beijos minha irmã. Vamos marcar uma café no final de semana para comemorar.
Seja feliz!
Neima, adora fotografar as flores simples e belas que encontra no caminho!
3 de set. de 2013
café sem bolinho!
Quando o sucesso no VP é apenas continuar e perseguir, calmamente, a meta.
Sou vigilante e como muitos vigilantes de profissão dou os
meus cochilos e quando isto ocorre, ganho peso. Aprendi que nada é perdido na
aritmética da vida e assim, vou aprendendo a cada vez, a errar menos.
Para os membros do VP ( vigilantes do Peso - WW) de metas longas, o caminho é mais
árduo porque sempre que ouvimos um depoimento de alguém que alcançou a meta,
não há como não correlacionar o quanto ainda falta para nossa. Na verdade,
as agruras começam em saber-se num programa de média de 12 semanas, com
emagrecimento esperado de 0,5 semanal, quando se tem 40 kg a eliminar!
A rotina das reuniões estimula e nos mantem interessados,
mas chegam os platôs, chega a falta de saco, a semanas impares e negativas onde
você não quer festejar a meta de 5 kg e a cartão de sócio de vitalício do
outro. Egoísmo? Sim, puro egoísmo e até inveja. Culpa? Sim. Adianta, não.
Penso e repenso, continuo e lá se vai mais uma semana. O
sonho de ser membro vitalício, atingir o peso ideal e até vir a ser orientador vai ficando cada vez mais distante, porque vai se
perdendo nas semanas e nos inúmeros boletins cheios de adesivos, que até
lembram nossos álbuns de figurinhas de quando éramos crianças e parece que
nunca encontraremos aquela última figurinha que falta.
Recomponho-me, penso nos recém chegados, obesos e cheios de
esperança. Já fui assim, a 22kg passados
e só faltam 18 kg. Meu Deus, 18Kg! É hora
de escolher se penso que a metade do copo ainda esta cheia ou a metade já esta
vazia.
Faço a escolha otimista: -
falta menos da metade e, quem sabe até me aposentar, consiga. Respiro,
me recomponho, volto a sonhar que um dia poderei juntar as minhas praticas de
comunicação e extensão com o trabalho de orientadora e assim fazer algo gostoso
e manter o peso.
A todos que como eu tem metas de longo prazo, lhes digo -
não desistam e se permitam invejas e
vacilos. Não se culpem, isto só demonstra que ainda estam se importando
com o seu excesso de peso, ainda estão preocupando-se com isto e que poderão continuar lutando.
Chegaremos lá!
1 de set. de 2013
De pai prá filho!
Sustentabilidade tecida com carinho poderia ser um dos títulos para as fotos abaixo. Nada mais forte em nossas memórias do que as cenas assistidas, onde nossos pais faziam algo com prazer e logo, corriamos a imitar.
As cenas são do sertão da Bahia, município de Macururé, lugar que poucos ouviram falar. O pai, agricultor experimentador, testa novas formas de plantar, aproveitando o que tem ao seu alcance.
Este homem tem tirado o máximo do que aprendeu sobre novas tecnologias e sutentabilidade. Sobretudo, porque entendeu que o novo, o da hora como dizem, muitas vezes significa voltar um passo, observar e aproveitar o que se tem a mão, o que já se adaptou às condições locais.
Vale tudo, vale saber limpar o lixo do mundo também! Aproveitar as garrafas de refrigerantes que já alcançam qualquer recanto deste mundão de Deus.
Acocorado, o filho imita o pai e na sua expressão feliz ao lado da plantinha, demonstra toda sua meninice, a alegria em saber que, apesar da maior seca dos últimos 50 anos, seu bodinho vai comer e rir!.
Sou feliz pelos que com pouco, fazem tanto;
Sou feliz pelos pais que sabem amar com suas ações diárias;
Sou feliz porque sustentável para futuras gerações, nem sempre se dá em discusos complexos;
Sou feliz porque o bioma da caatinga resiste.
D. Rosa, passa um café que eu tô chegando...eita poeirão!
As cenas são do sertão da Bahia, município de Macururé, lugar que poucos ouviram falar. O pai, agricultor experimentador, testa novas formas de plantar, aproveitando o que tem ao seu alcance.
Este homem tem tirado o máximo do que aprendeu sobre novas tecnologias e sutentabilidade. Sobretudo, porque entendeu que o novo, o da hora como dizem, muitas vezes significa voltar um passo, observar e aproveitar o que se tem a mão, o que já se adaptou às condições locais.
Vale tudo, vale saber limpar o lixo do mundo também! Aproveitar as garrafas de refrigerantes que já alcançam qualquer recanto deste mundão de Deus.
Acocorado, o filho imita o pai e na sua expressão feliz ao lado da plantinha, demonstra toda sua meninice, a alegria em saber que, apesar da maior seca dos últimos 50 anos, seu bodinho vai comer e rir!.
Sou feliz pelos que com pouco, fazem tanto;
Sou feliz pelos pais que sabem amar com suas ações diárias;
Sou feliz porque sustentável para futuras gerações, nem sempre se dá em discusos complexos;
Sou feliz porque o bioma da caatinga resiste.
D. Rosa, passa um café que eu tô chegando...eita poeirão!
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