28 de nov. de 2013

Como se fosse um cafezinho fresquinho...uma carta antiga, mas de sabor autal!

Esta carta foi escrita e postada em 2009, mas continua atual afora a minha idade, claro...rsrs. 

O tempo, senhor de todas as oportunidades, "não para no porto, na apita na cura e não espera ninguém", mas por outro lado nosso tempo, somos nos que fazemos ao construir o nosso presente. então porque naõ fazer dele oportunidade de aprendizado?!
 
Ao reler a carta, refleti sobre alguns acontecimentos recentes junto ao grupo ao qual me refiro e continuo a ter a mesma opinião sobre a Fraternidade, irmaõs e instrutores. Somos humanos e cheios de erros e acertos.Tudo é dual, tem suas lições e nada é por acaso.
 
Quanto aos Mestres, desnecessário explicar e sempre tenho a agradecer.
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Queridos,

"Não se torne um covarde, Ó Arjuna, porque isto não é adequado para você. Livre-se desta fraqueza trivial do seu coração, e levante-se para a batalha, Ó Arjuna".
Githa (2.03)

Esta semana eu faço 50 anos de nascida e 3 anos de vida! Esta diferença de contagem tem uma estreita relação com  nossa Mãe e seus muitos filhos desta casa, especialmente meu amado orientador N* - bom filho, instrutor fraterno, irmão presente. Aos poucos aprendi a acreditar na mesma força que ele, a sentir a certeza dos Mestre e me reconhecer como parte, como Centelha Viva do Divino Pai. Afinal, que direito tenho eu de desistir? Como abrir mão de algo que não me pertence, jogar fora a passagem deste trem da vida e da oportunidade percorrer caminhos? A não gostar de festejar a vida?

Aprendí a caminhar irmãozinho! pés vacilantes, mãos tremulas, que por muitas vezes ainda buscam o seu forte e corajoso abraço, seu amparo. Assim, as pequenas vitórias vão se somando e, ao meu encontro, veio a proximidade com R* - a quem cheguei a temer. Hoje, Mestre Reiki que me iniciou e, com grandeza e simplicidade, enche a minha semana de aprendizado, seja na sexta, seja nas aulas de respiração e agora, Daharama.

Este mulher forte e sem meias palavras, nos estimula a viver e ver vantagens em cada dificuldade. A nos esforçar a cada oportunidade! Esta semana, mais precisamente na quinta-feira, mastiguei uma folha de alumã da sua horta e ao amargo intenso, quase insuportável, seguiu-se um doce intenso e duradouro - assim, ela também nos ensina a mastigar nossas folhinhas amargas e deixar que o doce apareça! Sem expectativas! AGORA, eu preciso deste amargo e ponto.

Além destes filhos maravilhosos, a Mãe plantou as mais variadas sementes, que brotaram filhos de cores, matizes e temperamento diferentes. Cada um minha ensina, de uma forma diferente e própria, a arte de ser fraterno. Tenho uma família de muitos irmãos e sou grata a cada um pelos ensinamento diários.

Eu, Ego de 50, criança de 3, espero um dia poder guerrear como Arjuna. A primeira iniciativa já tomei: - manter-me viva e atenta para crescer. Saber que aos poucos aprende-se muito. Deixar rabiscos no livro da minha alma imortal, pequenos desenhos, pequenos bonequinhos de cabeça grande , barriga redonda e pernas finas, corações e florzinhas num canto de papel. Sinais que não se apagam e serão lembrados por fraternos, como os do Mahananda, em uma vida futura. pois no tempo sem tempo, a FBU sempre existirá e nossa Mãe será sempre a Grande Mãe.

Obrigada, Mãezinha por nos permitir esta convivência,

Obrigada Paizinho, por nossa Mãe.

Beijo a todos com respeito, carinho e agradecimento pelos 50 anos do meu nascimento e os 3 últimos, que aprendi a gostar de festejar e a agradecer por cada ano vivido!


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OBS -  Chamamos nosso mestre de Mãe porque nos cuida como filhos.
Paizinho, carinhosamente chamamos a Deus, numa atitude ínitma porque dele somos parte.
FBU - Fraternidade Branca Universal
R* e N* - não publiquei o nome dos instrturoes porque não os consultei, assim devo preservar suas indivudalidades. 
Neste tempo era Heide e não tinha recebido o nome de Nouredini

26 de nov. de 2013

O "Caminho da escola" em Jaguaquara pode ser longo e a espera do ônibus, ainda maior!

 
Ônibus escolar é para estudante, assim supunha até receber um abalroamento de um que estava  vindo  da Prefeitura de Jaguaquara, interior do estado e que rodava em Salvador indo para Assembleia Legislativa.




 
Não sei dizer qual foi a surpresa maior:  a imperícia, imprudência ou desconhecimento do trafego local por parte do motorista ou descobrir que o ônibus estava a 170,41 km em linha reta, 321 km por estrada ou se preferir a  3h e 52m do local do seu roteiro  - os estudantes. Estou esperando a SEC de Jaquaquara me dizer o que ônibus fazia aqui na capital ...um tanto fora do seu caminho habitual...!!!!

O prejuízo de mais de 1500 dólares de oficina,  15 dias de espera mais taxi 30 dólares/ dia  até o carro ficar pronto, certamente vai  para o meu bolso e só Deus sabe o quanto irá  para o  erário público. Liguei para prefeitura,  mandei e-mail e tentei falar. Estava quase desistindo, quando ao revisar as fotos...Ironia, no fundo do ônibus estava o número do disque denuncia 0800616161. Liguei e era do Ministério da Educação – o ônibus faz parte de um programa público de apoio às prefeituras chamado “Caminho da escola”.

“Caminho da escola”! um caminho um tanto longo para os estudantes de Jaguaquara ou talvez, maior tenha sido a espera pelo ônibus que não passou ontem.
 

 
A parte do transito será dirimida pelos peritos, meus prejuízos arcarei até que tudo se resolva, mas dividir os custos dos reparos de  um ônibus escolar com todos os  brasileiros, isto é demais e não há bule de café que dê conta da minha surpresa! 
 
Como em tudo há lucros, estou de alma leve porque saí ilesa, exercitei minha cidadania, ví que meu carro de fato tem uma barra de proteção lateral que impede que a porta entre e atinja o motorista e me rendeu um post para compartilharmos.
 
Seu Prefeito e dona Secretária de educação aguardo a  resposta, se não quiser dá a mim, certamente  terá que dá ao Governo Federal!




 
O ônibus quase 4h longe do seu destino, enquanto os estudantes devem ter ficado esperando ele passar.
 
Recebi uma ligação da Secretária de educação de Jaguaquara com uma resposta: informou que os alunos de 8ª série (fotos acima), jovens de 14 ,15 e 16 anos -  se deslocavam para uma vista assembléia. AL deve estar se modernizando ao permitir entrada de shorts para as senhoras e também a prefeitura porque os alunos de oitava série são todos adultos e não estudam no noturno!!!!!



22 de nov. de 2013

A vida é assim e de algumas situações, só aproveitamos os botões.



A vida é assim e de algumas situações, só aproveitamos os botões. Do resto, melhor fazer de novo!

De onde veio esta tão fatídica conclusão?! São birras vindas das leituras do rendadebirras.blogspot.com.

Hoje li um post de uma amiga blogueira lá de Portugal, onde relatou uma de suas memórias - quando recém casada e dona de casa caprichosa, estragou um terno novo do marido e ficou a penitenciar-se pela perda dupla - custou caro e era o preferido do seu Olímpio, num tempo que comprar roupas prontas era raro e chic.

Creio que os anjinhos dos serviços prestados e a N. S. das donas de casa  aflitas colocou, em boa hora, no seu caminho alguém para aconselha-la...e ,como se diz por aqui, os anjos falaram pela boca da sua madrinha, recomendando que ela usasse seu tempo e conhecimento, não para lamuriar e sim para fazer outro.

Em situações difíceis, muitas vezes nos superamos e assim foi com a Dilita. De tímida modista, ganhou envergadura de alfaiate, comprou tecido assemelhado, viu todas as falhas do original, que aliás eram muitas e como de costume nas roupas prontas. Modelou um novo, cortou e costurou um bem, bem, melhor.

Em verdade, do antigo só aproveitou os botões!

Presenteou ao marido de surpresa.  Olímpio passou a usa-lo no dia seguinte para ir ao trabalho, sentindo-se  o tal. Sempre garboso, ficava a repetir a todos que perguntavam de onde viera aquela perfeição em corte e costura - feito pela minha esposa!

A vida é assim, cheia de possibilidades e as vezes não giramos a nossa roda e ficamos a lamentar, sem tomar providencias. Quando efetivamente decidimos rever a situação, por vezes, o fato ou  a perda não é tão significativa e a solução é muito melhor do que tínhamos anteriormente.

Como não somos de grandes rupturas, devemos olhar bem antes de descartar  toda a  situação e, se possível,  aproveitar  algo do momento anterior que possa nos ser útil na atualidade. Assim  fez a  Dilita, que aproveitou os botões do casaco do seu Olímpio na sua obra de arte.

Os botões ficaram ali pregados como memória viva de temos infinitas possibilidades de novos arranjos,  basta-nos o  querer!

Para os que se amam esta "costura de vida", torna-se ainda  mais fácil. O casaco de seu Olímpio, assim como o casamento,  já somam decádas - isto foi nos anos sessenta e eles ainda podem rir juntos desta situação e, de tantas outras, mais difíceis ou mais fáceis que tiveram.

Creio, nos meus devaneios,  que Dilita poderia fornecer moldes, mas não de casacos...  moldes para uma vida a dois, duradoura!. Cada um de nos poderia  fazer as nossas adaptações. Sonho ou devaneio?! Vou tomar um café para me plantar.

Dilita querida, pena que das minhas histórias de casamento não sobraram nem os botões, mas mesmo assim, vou verificar a caixinha com cuidado, enquanto passo um cafezinho e ...quem sabe? se não achar, será que farei de novo?!!!!

Beijos minha amiga e parabéns aos dois.

Abaixo o link  o post  da Dilita que está ótimo. Releio tomando um cafezinho e acho ainda  melhor!

http://rendadebirras.blogspot.com.br/2013/11/o-casaco-branco.html
 

Dilita com seu vestido de primavera. Para o seu Olímio, ela sempre será a sua estação das flores - foto do perfil de Dilita, gentilmente roubada...rsrs
 

Nossa mente tem uma infinidade de possibilidades, mas, por vezes, só enxergamos o nosso quadrado - Foto - sucatas facebook

20 de nov. de 2013

café contemporizado - Dias de poucos, vésperas de mais!


Dias de poucos, vésperas de mais. Assim tenho aprendido aqui no café e bolinho.

Quando recebo posts  dos meu  poucos e queridos  amigos, minha felicidade se multiplica, meu conforto aumenta e a sala de visitas do meu coração se abre e se enche em festa. Sirvo e sorvo várias rodadas de café.

Também recebo visitas sorrateiras que não deixam rastros ou preferem  comentar em outras redes sociais.  Por pistas e pegadas furtivas vou  descobrindo que aqui estiveram, seja num comentário via e-mail, num encontro casual, uma postagem no facebook. Dentre estes visitantes estão colegas, as minhas irmãs, irmão, sobrinhos e filhas.
Neste tempo tive gratas surpresas como: - ser seguida por Fábio Reis, sobrinho querido e de português impecável, a passagem do seu Augusto, com surpresa - não sei se boa ou ruim!.

Seu Paulinho, um ex cheio de prerrogativas, também passa sem deixar rastros e quando vem a Salvador solta alguns comentários. Mania danada de entrar e sair sem dizer oi! Fazer o quê, cada um tem seu jeito de ser.

Também tive meu tempo de estio e de ansiedade pela falta de visitas até que  li um antigo  post de Zito Azevedo onde ele dizia persisti mesmo com poucos seguidores,  pois procurava ser fiel  aos que lhe davam ouvidos. Era um post passado, que  encontrei visitando suas velhas postagens.

Na época em que li este post antigo, o Arrozcatum do Zito  já contava com muitos seguidores e já passava dos 5.000 posts. Constatei assim, o quanto valeu a pena ele preservará e  no fundo do  eu coração agradeci  porque  senão, não  o teria conhecido e com ele o Djack, o Tuta, a Dilita, o Olimpio e agora o Manuel.

Estou beirando os cem posts e quase sem seguidores e sem  comentários, mas os que tenho me são caros. Queridíssimos leitores , seguidores amigos que recebo de alma aberta e coração em festa. Com eles partilho minha vida, alegrias e tristezas, opiniões e baboseiras.

Todos me  fazem feliz, viva e com sentimento profundo de ser ouvida. De fato tomamos cafezinhos juntos, fofocamos, trocamos opiniões, desejos e saudades. Com eles teço os meus dias, como se a pé do fogão de lenha os aguardasse com uma cafezinho pronto para partilhar e, com os que com certeza virão, continuarei a tece-los por longo tempo.

Obrigada meus queridos. Especialmente, obrigada  a  Zito que me emprestou sua perseverança e me fez continuar.

Beijos, abraços e carinhos sem ter fim.
Votos de paz a todos, shanti.
 

18 de nov. de 2013

Heidi em preto e branco e...com café!


Ontem a minha irmã Neima - aquela que tudo encontra para comprar, me  presenteou com 2 barras de chocolate - branco ao creme de vanilla e preto ao leite – HEIDI. Além do presente, ouvi uma pequena gozação de que gente chic tem o nome gravado até no chocolate, imagina?!

Os chocolates são produzidos pela S. C Heidi chocolate S.A – Romênia e viajaram um bocado até chegar a minha casa. Para minha surpresa contém ovos e soja dentre os componentes. Nunca comera antes chocolate que contém ovos, ou se comi, não me dei conta.

Comi o branco com vanilla com toda gula inimaginável aos que não me conhecem e previsível aos que me sabem chocólatra. A duras penas  guardei o outro para hoje a noite.

Mas afinal quem é esta tal de Heidi?!

Meu nome civil é Heide, mas desde que nasci que sou associada a HEIDI. Meu pai me presenteou em 1959 com uma publicação da historia de Heidi, a menina das montanhas. Assim cresci, casei, formei , trabalhei, casei...até virar Nouredini,  como explico no lá meu perfil.

Entretanto, se o assunto for chocolate Heide, Heidi, Nouredini qualquer uma é viciada e só consegue parar  em períodos breves e se for de abstinência total. Com chocolate não sei comer pedacinho, experimentar, guardar para mais tarde, etc.

Resolvi correr atrás de mais informações sobre o tal chocolate e  gostei do encontrei. Trago aqui um trecho da propaganda:

Visam deja la diminetile din weekend... La dimineti blande de toamna tarzie si la o cafea savurata in tihna, alaturi de cei dragi. Desigur, nu poate lipsi din decor deliciul crocant preferat, adica alune intregi si caramelizate invelite in cea mai fina ciocolata amaruie. Voi ce dimineti perfecte visati?”

"Já sonhando com manhãs de fim de semana ... O final de outono de manhãs amenas, gostava de um café em silêncio, com seus entes queridos. Claro, você não pode perder a blend preferido da delícia crocante, que avelã inteira e caramelo envolto em o melhor chocolate escuro. Eu sonho com aquela manhã, perfeito? "

Nunca me senti tão Heidi – afinal, era junção perfeita dos meus maiores amores: café e chocolote.

Então Neima, sou chic como as manhãs de amenas do utorno e como a delícia crocante da avelã envolta pelo chooclate.

Obrigada pela rica homenagem, ainda que não mereça tanto!

Imagem Choclat Heidi S.A
 
 
 
 
As duas barras recebidas de Neima

12 de nov. de 2013

Em aniversário duplo rola muito café e bolinho

Em 13 de novembro são dois aniversários no mesmo dia - uma irmã e uma sobrinha e claro, vai rolar café e bolinho. Ora bolas, este é ou não é um blog de receitas e resenhas? ora bolas ou seria ora bolos?!
Fico pensando como irei combinar um bolo para tão diferentes gerações!
Começo imaginando as afinidades e descubro que não sei do que elas gostam. Uma falha imperdoável de uma tia relapsa e uma irmã broca. E o recheio? Jesus, Jesus mortinho na cruz!
Fico as voltas separando os ingredientes e cheia de dúvidas. Do que mesmo gostam os jovens? Do que será que Neiva gostava?
Lena faz 24 anos amanhã e parece já tão madura. Talvez até um pouco clássica nas escolhas pessoais e profissionais, mas por vezes, também parece alternativa no vestir e no gosto musical....hum, sei não! Acho que recheio não é a praia dela.
Melhor mesmo fazer dois bolos...
Lena tá mais para um bolo simples, bem batido e feito com muita dedicação e generosidade. Sem exageros de açúcar e manteiga. Arriscarei umas jujubas e uns delicados por cima.
Não vou botar em bandeja descartável porque acho que ela faz o tipo sustentável.
Então mãos a obra - bolo de Lena Vitória: já separei os ingredientes principais para o bolo desta pessoinha que cresceu sem que eu me desse conta . Dentre eles coloco fatias generosas de vida feliz; granulado azul e branco da plena paz; um pouco de manteiga de mão aberta para os prazeres da vida; uma pitada de basta no excesso de estudos; algumas bagas de anis estrelado para o céu das noites soturnas; uma medida generosa de amor correspondido; farinha de paciência e muitos corações de Delicados e flores coloridas feitas de jujubas para alegrar a caminhada durante todo este ano novinho em folha.
Quando o bolo estiver pronto, vou deita-lo numa bandeja furta cor parecida com a cor dos óculos de quando era pequenina . Esta é uma imagem de quando ela era criança que ainda trago na memória. Encontramo-nos no Iguatemi.
... para o bolo de Neiva, tomarei emprestado gostos e desejos de toda nossa geração. Terá recheio de nozes ( todas nós, suas amigas); trufas do campo das alegrias eternas e será feito com a farinha especial de faça por menos e deixe passar; um taça de elixir de estou bem hoje e finalizado com glace branca da paz de espírito, salpicada de boninas de açúcar nas cores do arco iris e no meio, bem no centro, uma Joaninha para lembrar a sua maior alegria.
Vixe, o bolo de Neiva terá que ser grande porque ela tem um milhão de amigas para comer. Terei que triplicar a receita e pedir ajuda a Neiminha nas providências porque tem coisas neste mundo de meu Deus, que só Neima encontra para comprar e sempre barato.

Beijos minhas meninas uma de 24  e a outra.............com o dobro....rsrsrs
Amo vocês!



11 de nov. de 2013

Café consciente: - lixo no paraíso


Estes dias  venci duas novas barreiras, embarquei de carro no ferry boat e rodei 270 km em duas  das principais rodovias que cortam o  estado -  BR 101 e BR 324. Pode não significar muito para a maioria das pessoas, mas dada as minhas limitações como motoristas, as tenho como vitórias significativas.

Pronto, agora que já me exaltei, enchi meu ego e  piorei o  meu Karma (rsrsrs) vou lhes falar do meu final de semana em Tairu – Ilha de Itaparica, onde fui visitar meu compadre e avaliar o que se pode fazer de paisagismo no terreno da casa.

De pronto,  lhes digo que paisagismo lá é assunto para depois, há muito que fazer antes disso e ele deverá  decidir se vai construir, ampliar, fazer pérgola, quiosque e...depois definir as plantas. A casa fica em frente ao mar aberto, vento salitroso e veloz, areia fina e solta, muitas restrições  para as plantas e o paisagismo  pouco vai acrescer a bela paisagem.

Se para as plantas isto é dificuldade, para alma é estar no paraíso em vida. Um simples portão nos separa do marzão. Os vizinhos dos lados esqueceram que são donos daqueles terrenos e fazem mais de 20 anos que não aparecem.  Numa rua de 4 casas, só duas ocupadas, muito espaço entre elas, a única coisa que se ouve são as ondas de quilometros de mar aberto, o vento nos coqueiros e os latidos dos cachorros quando, eventualmente, passa alguém ou algum animal.

Tomei banho de mar à vontade. Não nadei porque não sei. Optei pelo banho sempre a tarde, já que fujo de sol como do diabo foge da cruz e sempre por volta das 4 horas a maré estava muito convidativa. Ir a praia e  banhar no mar foi muito agradável salvo por constar que o lixo já chegou no paraíso.

A orla estava inundada de tampas, garrafas, caixas, brinquedos, decorações de outros natais e outras tantas e variadas coisas misturadas com pequenas e coloridas algas de vários formatos. O sargaço era uma mistura de plástico, isopor e nylon!

Sentei no batente do muro de contenção após o primeiro  banho e fiquei olhando atônita para tudo aquilo até ser chamada pelo meu compadre que dizia: “ se os recicladores bem soubesse  deixariam m para pegar material aqui porque já vem lavado e limpo” e “a cada maré chega mais”.

Passei a observar esta triste verdade nas poucas marés que lá passei.  Percebi que se fazem tampas de todas as cores e formatos e fiquei imaginando a indústria do descartável só crescendo. Recolhi qual criança, alguns pequenos tesouros de formatos inusitados e pedaços de embalagens que fiquei a decifrar do que se tratava, me ocupando por horas.

Quando o manto da noite caía, fechavamos a casa e temperava a comida para o outro dia. Lá se vive de acordo com a luz do dia, apesar da net e da TV a cabo, deitávamos cedo e acordamos com o nascer do sol, que entra pela porta da frente.

Os horários são marcados pelo cheiro do café da manhã, do  pão assando , do cafezinho depois do almoço e daquele café  que se toma no final da tarde, antes de jantar. Aliás, o café é o ponteiro principal do relógio da vida na casa do meu compadre e da  sua madrinha N. Senhora de Fátima.

Fiz pão, assei carne de porco, fiz verduras no sal grosso, limpei terreno e tomei muito banho de chuveirão a exibir minhas gordurinhas porque lá não se tem preconceitos. Aliás, este um lugar é totalmente sem conceitos. É uma grande caixa vazia para ser programada como você desejar construir a base da sua vida, seu alicerce.
Então, acrescí umas linhas no livro da minha vida, lá nas páginas do "sem medo de dirigir" e  do "sem medo dos cachorros", mas dos cachorros eu conto depois, afinal temos muitos cafezinhos pea frente.

Beijos salitrosos,

 

 
 A dinda de Cadito, olha por todos! 

simples e generosas, estão vão se multiplicar!
Sem vizinhos, oba! 
 Balize pelo coqueiro e trace seu rumo

7 de nov. de 2013

Café sonhador: - bundear e ver o budião azul!

Tenho andado cansada, talvez mais estressada e exasperada do que propriamente cansada, justiça seja feita ao seu Augusto!

Problemas de saúde na família, incertezas de ordem profissional e meia dúzia decisões por tomar tem me deixado com uma enxaqueca que tá virando rotina. Para driblar a dor e o aborrecimento, alimento o sonho de um dia inteiro a bundear na nova casa do meu “cumpadi” Cadito , andar nas areias da sua praia , quase particular, e poder fotografar um belo budião azul com suas escamas turquesa a cintilar no sol.

Não sou fã da ilha de Itaparica, mas ele mudou-se lá para o finalzinho, já saindo da ilha, num lugarejo pouco badalado. Deixou Salvador e seu barulho para trás  e instalou-se de corpo e alma, frente ao mar, quase sem vizinhos e na companhia dos seus cachorros, numa enigmática casa em forma de geométrica duvidosa. Sua companhia permanente é o vento, o mar  e uma vista de longe, muito longe de Salvador, quando as brumas do dia permitem avistar.

Nunca foi de fotos, mas chegando lá inspirou e tem escrito um poético diário feito de imagens dos dias e noites do seu belo pedacinho de mundo. Como tenho um conceito que foto é  80% olhar e sensibilidade e 10% de técnica, arrisco a afirmar que ele já é um fotografo rumo a exposição.

Entre a casa e o mar há um grande espaço para preencher de plantas e jurei, de pés juntos e dedos em cruz, ajuda-lo com isto, intercalando plantas entre os coqueiros e cercas já existentes. Vale tudo, menos tirar a vista permanente do mar.

Enfim, vislumbro a oportunidade. Armada de coragem para me enfiar no ferry boat e pegar a estrada sozinha, estou partindo.  Armanda - isto mesmo, não é arrumação é armação – tipo trempe porque vai panela, máquina de pão, tênis, chinelo, rede, panela de ferro e de de pedra sabão , catálogos de paisagismo  e montes de lembranças e guloseimas que as filhas estão enviando e, se tudo correr bem,  amanhã mesmo estarei lá .
O cafezinho da tarde será na sombra dos coqueiros, de vista para mar e balançando na rede, depois de cumprir minhas obrigações e promessas e na manhazinha tomaremos outro, vendo o sol nascer, qual na foto, enquanto o pão assa .

Beijos salgados e esperançosos.



 Fotos Cado Bezerra - Carlos Herval









...sosseguem, em inveja não é pecado!
 

5 de nov. de 2013

Brincando de aconselhar, café pretencioso


Ai meus sais...
Roupa nova para o chuveiro e alma nova para você!
Toucas para chuveiro, frescura? Talvez, mas com certeza uma fofura, bom humor e boas energias

 
 
Quem disse que almoço no trabalho não pode ser chic, não conhece este mimo da frescurasefofurasblogspot.com de Cissa Bezerra.
Pare para almoçar, arrume sua mesa. O almoço é parte importante do seu dia!

 

Perde tudo como  "eusinha"? Então, pendure no pescoço e não perca a cabeça!
Porta pen drive, óculos, celular... divertidos, coloridos , fresquinhos e fofinhos.

 

Engana-me que eu gosto.
Com certeza o remédio fica menos amargo e a injeção menos dolorida, se a enfermeira estiver usando uma toquinha  meiguinha ou engraçada!
 


 
Seja do Bem. Não jogue lixo na rua!
Chic é ser limpo e se possível, organizado.
Conjuntinho fresquinho de saquinho e porta documento de carro tudo combinadinho ....rsrsrs.
 
O policial vai rir e, quem sabe, até dispensar a multa, quando você entregar o documento num destes!


 
Gostou do lixinho  fresquinho para o carro, mas compartilha o carro com quem não gosta de frescuras, então passe  no frescurasefofuras. blogspot.com  lá tem estampas masculinas e neutras!
 








Esta e outras frecuras e fofuras de Cissa Bezerra você encontra no fofurasefrescuras.blogspot.com - entregamos em qualquer lugar!
 
Mãe Nouredini, também é conselheira...rsrsrsrs
Beijos queridos, agora eu mereço um cafezinho.

 

 

3 de nov. de 2013

Papo sério - desmistificando perfis.

Partindo da premissa que é preciso mudar o ângulo do qual vemos as situações,  penso que é hora de desmistificar algumas figuras que criamos no nosso imaginário e  nele estão tão arraigadas que quae tornam-se verdades  imutáveis.
Boa parte de nos afirma e jura de dedo em cuz,  que seus professores  de matemática eram cruéis e até acredita que todos são.  Nunca entendemos para que aprendemos aquelas "malditas expressões" e, para elas, não vemos utilidade.
Em verdade  não é bem assim, conheço  duas figuras- figurinhas de passar, raras - que ensinaram seus alunos a entender e praticar matemática de outra forma, por exemplo com a arte do origami entender a geometria. Para os alunos de Gal Bezarra Soldade, matemática será sempre a lembrança ludica de muitos  papéis coloridos com infinitas possibilidades de formas geométricas dando vida a fantasia de bichos, flores, casas,,,
Já os alunos de Neima Oliveira saberão qe cálculo e diferenciais salvam vidas, constroem aparelhos precisos de radioterapia, assim como  traz explicações simples de como pode  uma flor do mato conter infinitos triângulos.
Tudo depende do ângulo que orientamos a visão,  como elas diriam - perspectiva!
Não vou me atraver a mais  exemplos porque delas nunca fui aluna de matemática,  salvo quando Neima, brincando de Professora, me ensinou as operações básicas.
Posso falar de algo que muitos de nós já passou ou acompanhou um pessoa querida - ambiente hospitalar:
- quem  de nunca nos nunca  achou a comida dos hospitais sem graça?!
- a enfermeira muito sisuda e de mão pesada?!
-que a pediatra não entendia as dores do seu bebê?!
- Cirurgiões e dentistas, nem se comenta!
A área de saúde está cheia destes figuras que criamos e alimentamos. Então, porque não trazer um pouco de alegria e humor a estes ambientes.
Sim, quem acharia insossa a comida de nutricionistas que sorri e usa uma touquinha com flores e frutas;
- O que dizer de um enfermeira que chega ao seu quarto com o cabelo envolto em corações e lacinhos;
-Pediatras que carregam super heróis na cabelo, bolinhas de sabão,  ursinhos, nos parecem mais confiáveis.

Sim, eles são humanos, país, mães amigos, irmãos e tios num ambiente por si só difícil e estressante e seu uniforme transvestdo de fantasia poderá até nos fazer sorrir. Já lhes explico porque embarquei neste tema. 
Bem já estive em hospitais várias vezes, tenho muitos irmãos frtarernos na na área de saúde e as toucas bem humoradas é a mais nova produção do "frescurasefofuras", a  etiqueta dos artesanato da minha filha Cissa
Vocês devem tá se perguntando o que eu faço lá,  qual a minha habilidade? ! Não se decepcionem queridos porque eu só dá galera  do apoio ou staff de produção,  prego botões , laços e faço entregas e compras.  Ajudo naquilo que minha limitada capacidade permite.
Fico feliz  em ajudar porque além do artesanato,  Cissa ensina em 6 diferentes cursos universitários em uma da maiores universidades privadas, faz mestrado e em dezembro estará para partindo para NY para sua residência.
Sua produção pode ser vista e encomendada no frescurasefofuras.bogspot.com e postamos para qualquer lugar
Agnes, a outra filha, faz outro tipo de arte, a arte das mídias que sustentam e costuram os ambientes de aprendizado e também ensina, faz  mestrado, escreve a dissertação, coordena um laboratório, viaja, ensina  na graduação e na pós graduação...ufa!!!
Assim, enquanto ocupo as mãos e a mente consigo  intervalos maiores entre os cafezinhos, seguindo a orientação do meu médico,  que mesmo sem a touquinha é uma gracinha!
Salve doutor Álvaro Carvalho! O doutor do meu pouco juízo.
Toucas para profissionais da área de saúde e nutricão. Este e ooutros mimos, frescuras e fofuras você encontra no frescurasefofouras.blogspot.com