9 de jun. de 2015

56 e tudo calmo!

Dois queridos amigos demonstraram apreensão quanto ao meu último post, aviso-lhes estou bem. É fato que andei meio "jururú" com os percalços que tenho enfrentado, mas como disse-lhes ao final do post, bola pra frente e girando a roda porque a vida continua.

Em verdade, o que passo, passam milhões de brasileiros e a solução tarda em chegar. Ganhamos um folego de mais alguns dias no trabalho, apertei ainda mais o cinto e entreguei aos Mestres tudo sobre o que não tenho domínio. O carinho das filhas e genro no dia do meu aniversário, um almoço com as irmãs e o aconchego verdadeiro de bons e queridos amigos, um bom café quente e uma sopinha clareiam as idéias e sossegam o espirito.

. Um café da manhã com filhas e genro, um corte no cabelo e uma cor de fogo neles iluminaram o meu  rosto. O almoço na Casa Lisboa, ofertado pelas manas, me trouxe uma doce lembrança dos amigos Zito e Dilita. Um bom bacalhau e um prato de sobremesas típicas fez a minha alma sorri.

Renovei meu estoque do perfume de Rosas da Yardley e ganhei um inusitado presente de Gal Bezerra, que me remeteu a infância, a curiosidade e a descoberta do novo. A experiência de plantar os feijões lá na infância, renovada e associada a a tecnologia de hoje - feijões para plantar.

Aos 56 anos estou esperando ansiosamente os feijões crescerem. Plantei fazem 2 dias e olho cada vez que passo por eles. Eu que já vi hectares e hectares de feijão plantados, ali parada e magnetizada pelos meus dois grãos a germinar.

Aqueles dois caroços me estimularam sobremaneira, e arriscaria a dizer: - salva pelos feijões!

Para completar minha alegria, ontem ganhei um bolo de milho de presente - o melhor bolo de milho do mundo, feito por uma amiga de mais de 30 anos - Vanusia de Fátima. Também ganhei uma vela cheia de energia, feita com sobras de vela de um mosteiro em Goias Velho, que fica bem no centro do Brasil. Acendi e meu quarto iluminou-se junto com meu coração.

Assim, renovo as minha energias e sou grata aos que com palavras, mensagens no Facebook vindas daqui e de fora, e-mail, ligações e mimos me ajudaram  inciar este novo ciclo revigorada para as batalhas diárias.

Obrigada as filhas pela atenção e carinho,

Beijos a todos com a alegria de uma criança!



2 de jun. de 2015

55...56

Olho a minha foto nas vésperas dos 56 anos e constato: -  envelheci. Não que me desespere a velhice, e sim a falta de saúde, previdência ou sanidade.

Envelheci. Os cabelos encandeceram, o rosto enrugou, a saúde vem minguando. Envelheci cedo, mas cedo que esperava. Talvez tenha envelhecido bastante nos últimos meses!

Engraçado como funciona o corpo  espelhando da alma - tal qual nos sentimos. Os últimos meses foram conturbados por percalços no trabalho, na grana e na saúde e como estes pilares lastreiam o meu humor, ao tirar um, desmoronou o resto.  Os cabelos embranqueceram  nestes meses mais do que nos últimos anos, o olha perdeu um pouco do brilho e eu perdi parte do viço.

Diminui até o café e distanciei-me do meu bom e querido doutor Álvaro, que cuida de minha alma; engordei 12 kg, estou de cara lavada e usando roupas largas. Aconteceram coisas boas também, mas não estou sabendo valoriza-las: mudei para casa nova, Cissa passou num concurso, Agnes vai casar...mas tô murcha mesmo assim. Tem dias que não abro as cortinas ou varanda.

Creio que de todos os males que me afetam, o fantasma do desemprego é o mais grave, aquele que faz demorar a conciliar o sono e acordar cedo e sobressaltada.  Sou capaz e tenho as minhas competências, mas somo limitações que dantes não tinha, não moro mais em qualquer cidade, não enfrento qualquer rotina, tenho um volume fixo de pagamentos e diminuiu a minha capacidade de adaptação.

Se desemprego é ruim, na velhice pior!

Posso até nem ser tão velha para a vida, mas profissionalmente sou. Hoje 3 colegas bem mais jovens que eu foram demitidos e será difícil recolocarem-se, imagine para mim. Tiro a mente deste pensamento, mas apenas o distancio. Respiro e tento ficar no presente.
Me digo para viver a cada dia, a  sua agonia, mas é difícil!


Dona vida vem me visitar, encher meu rosto de cor, rosar minhas bochechas e bagunçar meu cabelo.

Quero sua risada mais gostosa e  a fé no que virá...Quero ser feliz de novo meu povo porque um ano novo me espera e tenho que girar a roda!


Fotos do último ano.


1 de jun. de 2015

Convite para cafezinho e troca de presentes

Recebi mais estes presentinhos dos meus vizinhos do Pampulha:





 
Agradeço, mas gostaria de recebe-los pessoalmente e poder retribuir a gentileza!


Somarei estes ao molho de tomate que manchou meu varal de roupas brancas e ao canivete aberto que foi jogado na varanda da frente e poderia ter ferido gravemente a mim ou  minha filha.

Para completar,  a gentileza foi bem na hora da chuva e poderia ter obstruindo o ralo. Quando isto acontece e já aconteceu, a água inunda a cozinha, passa para sala e sai pelo corredor e pode invadir outros apartamentos.

Gosto de filmes e seriados de investigação criminal e poderia estudar horas a trajetória dos presentes, o fato de ter mulher e com cabelos para usar touca, um gosto pelo lilás e até que prefere um papel higiênico de certa qualidade, mas como fico no térreo 004, recém fiz um cobertura no pátio de serviços até a metade, o canivete caiu no telhado da varanda da frente e rolou até a grama, e todos apartamentos acima de mim tem o mesmo final de numeração,  fica fácil deduzir os potenciais gentis vizinhos.


Aguardo-os  para um cafezinho e uma troca de presentes e prometo que vou caprichar e  se não vierem, quem sabe mando uma cesta de presentes, no café da manhã, na soleira da porta.


Bjs ácidos!