30 de dez. de 2015

...porque foi um ano bom e sempre será!

Repassando o ano enquanto tomava o café da manhã para cumprir o  último expediente  constato que  entre conturbadas ondas que quebraram na praia da vida, vivi e realizei vários sonhos. Um deles era abrir a janela e ter flores no jardim!

Muitos podem até pensar que aquelas pequenas flores assemelhadas as que beiram as estradas do campo não se qualificam como um jardim, já que não são belas roseiras, petúnias ou outras especies preferidas do paisagismo. É fato, mas são simples e generosas e todos os dias estão lá salpicadas de cores variadas e formas que até lembram os desenhos infantis.Acho que meu sonho é assim e dentro dele estou contemplada!

Se há flores porque há jardim. Simples e grande realidade porque conquistei a minha casa de novo, do meu jeito e trejeitos. Tenho todo resto da minha vida para arruma-la, com pouco grana, mas sem pressa, curtindo cada conquista.

A casa vem da capacidade compra-la e mante-la porque tive trabalho durante todo ano, mesmo que o salário tem atrasado, as incertezas tenham batido na porta e as contas tenham se acumulado. Mantive o emprego até o dia 10/12 e já em 14/2 estávamos nos reunindo com a equipe do novo contratante. O que recebi de atrasos, parcelas rescisórias serão pagas as dívidas e um ano novo de contas zerada me espera! O que há de melhor do que pagar o que se deve?

A minha última postagem falou do nosso almoço de Natal e estive ao lado das filhas por todo ano, ganhei um genro e com meus irmãos tive mais encontros que nos últimos 5 anos. Todos terminam o ano bem de saúde. Os sobrinhos, sobrinhas e os que se agregaram aos dois lados da famílias foram ganhos para todos nós.

Falando em família, tenha a minha família de espirito  e com eles passarei a virada do ano vibrando por um ano de paz, harmonia e fraternidade e comemorando mais um aniversário de Nouredini.'. porque nasci Nouredini em 1/1/2011.

Aos amigos que caminharam comigo e me  estimularam a continuar, sobretudo aqueles que conheço de escrita e som de voz, aqui vai todo meu desejo de continuarmos juntos e unidos pela força da amizade. Te-los e mante-los é um sonho realizado porque este foi mais um ano de encontros no café e bolinho.

Para aqueles da zona rural, que  pelo sofrimento e pobreza,  ainda persiste o que fazer no meu trabalho,  peço paciência, tolerância e luta e oferto todo meu compromisso cidadão de fazer o melhor pela suas comunidades.

Nos encontraremos daqui a pouco em 2016 porque sempre cabe um cafezinho depois da farra!

Happy new year!



26 de dez. de 2015

Felicidade é a opção!

Aprendi a ver o mundo através  da fumaça  do meu café e diante dela já se passou todo tipo de fato,  relato e imagem.
Já  vi ou revi cenas de todo tipo... alegres,  tristes,  amenas,  mas nunca indiferentes.  Ser indiferente é  o extremo.  Quando estamos  assim, falta-nos amor e fraternidade.
É  fato que é preciso ver através  da fumaça,  ter empatia  mas não  é  necessário  sofrer na intensidade do outro ou renovar nosso sofrimento a cada vez que relembramos. É  preciso tomar distância  e assisti a cada coisa com o sentimento e o equilíbrio do momento.
Assim, quando revemos um momento sem a dor,  a raiva ou mesmo o êxtase da alegria excessiva, podemos percebe-lo por inteiro e de todos eles tirar um aprendizado.
Hoje na fumaça  do meu café repassa as vozes e risos de um dia que começou  com um almoço  de última hora feito de um bacalhau esquecido na minha casa, temperos mouros de paixão  antiga,  um macarrão  de Lemon pepper e  garrafas de Chandon trazidas por Agnes e Beto e uma bandeja de petiscos garimpados na geladeira e armários por Cissa e, que rendeu uma tábua  e tanto. 
Assim e sem programação, como uma colcha de retalhos que se casam bem, tivemos o melhor almoço  de Natal de nossas vidas com direito a partilha de herança  de pratos da minha coleção,  sorrisos,  uma boa brisa que entrava  pela porta da varanda,  bagunça,  sorrisos e final feliz porque ser feliz é  escolha!

24 de dez. de 2015

Natividade

Não  importa sua fé,  crença,  religião  ou mesmo se você  é ateu,  o importante é  que a fraternidade esteja presente em seus pensamentos e ações.  Haja,  acione,  partilhe,  compartilhe.

Este é  o verdadeiro Natal...  natividade,  na atividade,  nascendo e renascendo a cada momento,  pensamento e ação.

Uma noite e uma vida com sorrisos fartos,  oportunidades criadas e aproveitadas,  resiliência,  fraternidade,  paz e harmonia. 

Seja Natal todos os dias em nossas vidas!!!

10 de dez. de 2015

Um ano poeta.

Este ano tem sido particularmente complicado e marcado pelas incertezas no campo  do trabalho, da sobrevivência e na convivencia diária de uma equipe que,  aos poucos,  vai desanimado e se desfazendo.

No trabalho, fizemos tudo certo, em tempo,  forma  e conteúdo  mas, ficamos  encalhados no período de transição  de governo,   onde inúmeras mudanças  organizacionais  geraram atrasos  e retrabalho. Nosso cronograma   conta um ano de atraso com duros rebates profissionais e financeiros. Se para a equipe é  ruim,  imaginem para os que na seca,  fome e pobreza extrema esperam os nossos serviços. 

De todo,  mantivemos a cumeeira de pé  com a mão  forte do seu Augusto,  juntamos trapos,  os saldos  e ainda fizemos pequenas realizações. Terminamos o exercício ainda aqui,  mesmo que sem o novo contrato e com pequenos percalços e atrasos salariais. 

Entretanto,  se me atrevo a olhar pela janela está  tudo muito pior lá  fora neste mundão  de meu deus! Um mundo quase esquizoide,  onde convivem grandes saltos de qualidade na educação  com a corrupção.  Onde alguns só  enxergam as conquistas e outros so as derrotas.  Um Brasil de extremos e discursos oportunistas e arriscados, que chegam irresponsavelmente a clamar pela ditadura militar.  Um Brasil que propõe  golpe contra um Brasil que teve oportunidades,  mas também, um Brasil que não  pode e não  deve esconder  os desmandos do governo.

Como o micro se equivale ao marco,  a minha saúde  virou uma baderna. Tudo em alta - açúcar  e pressão  arterial.  Nervos a flor da pele.  Crescem também  os números das dívidas  que se acumulam...

Será  que só  teve coisas ruins?  Não,  não  e não. Vi crescer o companheirismo das minhas filhas  nos preparativos do casamento da Agnes;  ganhei um genro correto e doce;  mantive amigos;  estive ao lado da família num episódio  grave de acidente de um irmão;  vi,  de novo,  as minhas filhas serem homenageadas pelos seus alunos e enfim,  ouvi a doce e querida voz dos meus amigos do Além mar!

Foram muitos cafés  tomados,  uns calmos e outros avexados. Um ano alegre e triste... um ano poeta!