30 de mar. de 2016

Presente inesperado!

A minha alma no caminho sussura na voz do poeta espanhol:

"Caminhante, o caminho é feito por seus passos;
Caminhante, não há  caminho, o caminho é feito ao andar.
Andando, se faz o caminho e se olhar para trás, tudo que verá são as marcas de passos que algum dia seus pés tornarão a percorrer.
Caminhante, não há caminho, o caminho é feito ao andar."

Mal sabia o poeta Antonio Machado que ele um dia faria um agrado ao meu coração. Agrado tal e qual um cafezinho quente em noite fria.

A vida sempre trazendo surpresas boas! 







Presente do dia: meu jasmim vai florir!

27 de mar. de 2016

Impermanência

Istotambémpassará
Tambémpassaráisto
Passaráistotambém.

Tudo passa e quem me ensinou isso acaba de deixar a minha vida.  As pessoas,  as coisas e as situações são  impermanentes e nós  é que insistimos em querer rete-las.  Mudamos nós  e as pessoas.
Sou membro da Fraternidade Branca Universal,  onde se entra por escolha,  reencontro e força kármica.  Para Ela se volta e Nela se permanece por compromisso porque independente das coisas transitórias Ela é  regida por Leis Universais.

Entramos e saímos dos grupos que se reúnem em seu nome e com base nos seus princípios.  Neste grupo atual encontrei irmãos, ensinamentos e o ombro fraterno de um orientador.  Nela resgatei dignidade, fraternidade e sanidade.

Durante quase 12 anos segui e respeitei a hierarquia  no grupo,  me senti em casa e acolhida e me doei  de todo coração,  mas ser fraterno é ser coerente,  honesto, verdadeiro  e segui as orientações.  Se começo  a sentir-me desconfortável,  magoado ou pouco verdadeiro, principalmente com a liderança,  só  cabe uma atitude,  manter-se na FBU e deixar o grupo.

Não  sem dor deixo o Ashram  Mahananda.  Sou grata pelo que recebi e aprendi.  Continuarei na FBU porque ela não  é propriedade de grupos ou membros.  Ela é e Dela não  se sai.
Permaneço fiel aos princípios fraternos e ao nome que Dela recebi.

Santi Om Namah Om

Nouredini.'.

20 de mar. de 2016

De tempos em tempos!

Houve um tempo que o medo me assustava. Era criança e não compreendia.
Houve um tempo que a rebeldia me fez companhia.
Houve um tempo que ter constituído família muito cedo, me conteve.
Houve um tempo que  militei e oPTei.
Houve um tempo que descompensei.
Houve um tempo que me acomodei.
Houve um tempo que me decepcionei.
Houve um tempo que deixei a erva crescer.
Agora acordei e não quero entregar o que conquistei.
Hoje fortalecida na fé, sou de paz e  mantenho meus princípios.
Pelos direitos conquistados e pela democracia digo que não ao estado de exceção e golpe não quero mais. Se tem crime, que se julgue na justiça e que seja cumprida as instâncias e os ritos.
Direito é como cafezinho tem ser que renovado todo dia.

Sou Fraterna, sou rosa , sou branca , sou da paz

18 de mar. de 2016

Não quero ver a história se repetindo!

Não quero ver a história se repetindo!

Mensagem do Prof. Thomas Bustamente da UFMG:

"Para que? Com que objetivo? 
Alguém pode me apresentar uma razão republicana para Sérgio Moro vazar para a imprensa a conversa de Lula e Dilma depois que perdeu a sua competência?
Que tipo de imparcialidade tem um juiz como esse?
Como podemos falar ainda que estamos em um Estado de Direito, se o Poder Judiciário claramente age com a finalidades extraprocessuais, para propositalmente causar comoção social e derrubar um governo?
Como justificar isso?
Como justificar a partidarização indisfarçada do aparato de persecução criminal? Como conviver com essa seletividade, essa aplicação rigorosa da lei para um grupo político, combinada com a negligência em relação a outro? 
Por que ninguém questiona a conduta desse juiz? Onde estão as instituições?

Não encontro resposta. 

O que me causa mais espanto é a covardia  dos que se calam e assistem a tudo supostamente em cima do muro. Esses sim são a maioria. Enquanto os fascistas radicalizam cada vez mais, alimentam um ódio e se escusam por detrás de uma suposta "neutralidade" apartidária, hipostesiada no combate à "corrupção do PT" (que é a única que interessa), a sociedade civil assiste a tudo apática pela televisão.
Promovem e endeusam um juiz de primeira instância que se julga acima da lei e muito acima do bem e do mal. 

Quando o judiciário abre mão da presunção de inocência, quando as garantias processuais já não valem mais, quando a mídia age em conluio com o aparato punitivo do Estado para pedir as cabeças de governantes democraticamente eleitos, o futuro repete o passado e cá estamos nós, outra vez, às vésperas de uma ruptura institucional.

Uma ruptura que vai ser celebrada porque atende a interesses dos poderosos e sobrevive da manipulação de uma turba manipulada que tem muito pouco apreço pela democracia e se julga a "elite" desse país. 

Está acontecendo aqui, agora, no Brasil. E pior, algo parecido (em maior ou menor medida) está acontecendo em todo mundo. A extrema direita voltou, e com ela encolhe a democracia, o autogoverno e o respeito à vontade popular.

Moro vai ser lembrado como um Carlos Lacerda de toga, e o seu discurso messiânico há de causar um retrocesso social e político que é difícil de mensurar.

O que mais me assusta é que estamos chegando perto de 1 de abril. Qualquer semelhança é mera coincidência... Ou não?"

Que a Paz, a Harmonia e o bom senso prevaleçam!




12 de mar. de 2016

Vocês moram no meu coração.

As férias  estão  findando  e,  de novo,  não  deu para viajar.  Em tempos de política e economia  conturbados, melhor faz,  quem em sua casa tá  em paz.
Fiquei por aqui a colocar mais alguns pingos nos "is".  Fiz alguns acréscimos na casa e pus o piso da cozinha,  do banheiro  da varanda. Subimos a parede  entre vizinhos  e saquei a porta integrando-a a sala.  A obra era prometida para findar ontem,  mas já se sabe que quem os " eiros" de profissão  nunca terminam no dia marcado.  Pedreiros,  carpinteiros,  marceneiro  tem sua própria forma de calcular os dias.  A terra deles gira diferente!
Saí a procura de um cuba nova para o banheiro e na procura dei de cara com um adorno que não me escapou.. um pequeno coraçãozinho  de louça  azul e branca e com dois galinhos.  Ele agora passou a reinar na entrada da casa e lembrar que no meu coração  moram os amigos do Além Mar. 
Sintam-se todos lembrados, queridos e convidados ao cafezinho.
P. S A minha amiga Vanusia continua na UTI,   mas  orientada,  lúcida e com os movimentos preservados!

2 de mar. de 2016

Um dia diferente

Hoje o dia parecia  estranho.  Acordei e não  precisei  molhar as plantas,  uma chuvinha miuda fez o meu trabalho pela noite.
Meio incerta do que fazer,  juntei o lixo,  tomei banho e resolvi ir ao  horto estrada afora  em busca de um jardim do cabo,  o jardim gardênia do meu pai. 


A estrada estava vazia,  o pedágio  estava vazio e sem filas.  Entrei na estrada de acesso ao horto e nenhum carro,  carreta ou caminhão  cruzou comigo.  Saltei e no horto  todos os funcionarios estavam  lá  só  para mim.  As flores me esperavam.
Um carro chegou... outro ser de folga pensei,  qual nada.  A pobre senhora procurava flores de corte e se deslocava a um enterro noutro estado.
Escolhi  um grande pé  de jasmim e,  de repente,  resolvi visitar a minha cunhada irmã  Aninha.  

Continuei pela estrada,  peguei uma pequena estrada de chão  batido que dá acesso ao sitio deles.  No caminho,  salvo duas senhoras que esperavam  na porta da pequena igreja,  não  vi ninguém. Cheguei ao sítio e nem o caseiro encontrei. Voltei em cima do rastro. 


Na estrada,  já se aproximava a hora do almoço,  resolvi entrar no Outlet Center Premium - um aglomerado aberto de muitas lojas,  centenas de vagas  e farta praça  de alimentação, que estava vazia.  A senha do meu prato foi a O01. 


Era tudo muito estranho  e para voltar ao mundo resolvi olhar as msg do celular e lá  estava o motivo.  O mundo todo tentando me avisar que a minha amiga,  a minha velhinha querida Vanusia teve uma hemorragia de um aneurisma.


Respirei,  vibrei,  orei,  peguei o carro  fui até a minha casa,  descarreguem as plants.  Tomei um banho,  recarregue a alma e lá  fui ve-la.
A encontrei consciente e orientada antes de fechar entre nos a porta da UTI. 

Agora cá  estou na estrada voltando para casa.  Parei numa casa de pizza e mercado,  onde se come bem.  Ouço  uma boa música e divido com vocês  a espera da definição  se será  feita uma cirurgia.  Se é  tratável. Se haverá  sequelas. 


Não  me sinto só.  Estou com a Fraternidade,  minhas filhas,  meus amigos de Portugal e sempre teremos recomeços.  Vou ligar para seu Augusto porque me dou conta que gosto muito dele.
Vibremos pelo melhor,  seja o que for!