30 de jul. de 2016

Flores brancas pela paz!

#floresbrancaspelapaz
Pessoas amadas, conhecidas, amigos de amigos e passantes, o nosso tapete branco de flores pela paz tem recebido muitas fotos e vem se multiplicando em suas páginas pessoais.
Estou muito feliz porque em cada flor há um desejo expresso que cesse a guerra e venha a paz. Estes votos através de imagens são intenções, vibrações, orações e desejos vindos de diferentes credos, fé e religiões ou fundamentam -se na pura lógica de que esses conflitos são irracionais e o terror e a dor já não cabem na trincheira humana.
Sou grata aos que se somam a este ato e doam seu tempo enviando esta preces de pétalas.Aproveito para pedir desculpas pelo uso de imagens das quais nem sempre sabemos a autoria.
Todas as imagens  aqui expressam a beleza do olhar do fotógrafo e o seu amor pela natureza....e é desta natureza bela somos tecidos na teia da vida!
Obrigada do fundo do meu coração de onde brotam flores brancas de gratidão a todos!
Continuem mandando ao mundo #floresbrancaspelapaz
Shanti

27 de jul. de 2016

...lá vai ela!


Sempre recebo grandes presentes que me confirmam termos dado o melhor as minhas filhas. Contei com muitos que me ajudaram neste processo e, em especial, dedico este momento   a Tom - grande pai Antonio Carlos Bezerra, Tia Neima Oliveira e Graça Maria Bezerra Soledade - fontes de inspiração com relação ao respeito ao Ato de ensino, Maria De Fatima Correia - pelo acompanhamento na formação de base e Agnes Bezerra- irmã e profissional do mesmo calibre, parceira e cúmplice.
Meu Pai Babaji, obrigada.

Abaixo publicação de Cissa no Facebook, ontem a noite.

"E hojej, ao me despedir dos meus queridos alunos no IFBa, eles subiram nas cadeiras! "Capitão, Meu Capitão"!
Quando assisti Sociedade dos Poetas Mortos, no início da década de 90, não imaginava que um dia seria Pró e nem que poderia receber tanto amor assim.
Hoje, aquela cena voltou como um flash e me trouxe tanta emoção, que nem pude conter as lágrimas! Agora, era pra mim!
Agradeço a toda comunidade do IFBa por tanto aprendizado, carinho e acolhimento!
Queridos alunos, alunas e colegas, muita honra em ter passado por aqui!!!
Espero dignificar tamanha homenagem!!
Cada dia tenho mais certeza que a docência é meu grande projeto de vida!
Obrigada, meus amados! Obrigada! Obrigada! Obrigada!"
Cissa, beijando Agnes - cumplicidade e amor une as irmãs

22 de jul. de 2016

Virando a mesa

As irmãs Naiana e Luana nasceram em pleno semiárido da Bahia, lá no calorão de Sobradinho, cuja  barragem  inundou várias cidades e prometia ser a redenção para seca. Os pais vieram do Piaui e quem vem de lá sabe o que é calor e não se queixa por pouco, afinal tem inverno de 38 graus e verão de até 45. Não é para qualquer um.  Filhas de pais trabalhadores da hidroelétrica, cresceram a brincar no vento morno de uma cidade dormitório.  

Barragem vai barragem vem, mudaram para Xingó onde uma nova barragem se instalou. Além do amor dos pais e da irmã Aninha, em comum  todos lugares tinham o calor de vento morno, o sol no costado quando brincavam ou  a caminho escola e sonho de muitas bolas de sorvete para as três se  refrescarem.

Com o tempo as meninas vieram para Salvador para estudar e puderam seguir seus rumos profissionais.  Naiana tornou-se socióloga e Luana optou pela gastronomia. Entretanto, o mudar de lá pra cá estava no sangue e por força de casamento e opções profissionais, lá se foram morar entre o sul e sudoeste do Brasil, onde passaram a conhecer o frio, um frio que nunca tinham convivido.

De cada lugar e fase de suas vidas aprenderam a absorver o melhor. Luana tornou-se Chef e Naiana ganhou ares de empreendedorismo. Hoje estão de volta a Salvador e numa feliz parceria onde  juntaram o melhor dos mundos de sua infância e fase adulta, e assim nasceu um grande negócio, um lugar fantástico - Mondo, Gelato Artesanal!

Imagine vocês  um lugar onde as crianças podem riscar as paredes, você pode olhar  bons livros enquanto saboreia sorvetes artesanais de água de coco com abacaxi, caju, castanha do Pará com goiaba e até um sorvete de leite Ninho para não falar dos tradicionais pistache, castanha de caju, coco.... Se não gosta de sorvete, não se avexe, diz as duas num sotaque carregado, porque também sai um bom chocolate quente ou frio, café espresso ou coado, bolos caseiros  e salgados delicados como a pele delas.

Tudo, tudo  reunido no bairro boêmio  do Rio Vermelho e num belo casarão histórico. Já tem gente jurando comprar 2 bolas de sorvete de frutas, atravessar para o Largo, pedi uma vodca no bar, misturar e tomar a melhor rosca de caju.

Essas filhas de D. Assunção são meninas danadas, retadas e que souberam fazer do  limão que a vida ofertou , uma boa limonada e do calor, um gelato fantástico.

P.S ontem tomei um cafe com leite diferente: gelato de café com gelato de leite ninho e comi biscoito na casquinha 


21 de jul. de 2016

Amigos do charuto merecem café

Por conta do pique de trabalho estes dias  tenho saído mais tarde que de costume e muito cansada para pegar a estrada. Não moro tão longe, fica no litoral norte, região metropolitana de Salvador, mas tecnicamente saio de Salvador, pego a BA 099 e atravesso dois municípios.

Esta semana dormi  na casa da minha filha. Quando preciso dormir lá, tenho por costumo avisar, afinal não é mais a minha casa e ela pode ter visitas. Também, logo que guardo o carro, janto nas imediações, evitando trabalho a mim e a a ela.

De saída para jantar, passei na portaria e dei um dedinho de prosa com a porteira, enquanto conversávamos, ela foi cumprimentada efusivamente por morador das imediações. Bati o portão e segui a passos largos até a esquina para jantar. Cumprimentei o senhor que ultrapassei na calçada e segui. Foi quando ouvi o estalo, um ruído metálico baixo...

Reconheci o som e sem pensar falei alto: Minha boca encheu-se de água!  O som era de um cortador de charutos. A memória do sabor e dos bons momentos vividos às baforadas tomou-me por completo. Quando notei o senhor já tina apressado o passo e com gentileza e alegria me perguntou: a senhora gosta de charutos? a senhora fuma charutos?

Antes que eu respondesse, pediu licença e se apresentou como Ary  e disparou a falar que sua vó fumara, que ele adora e, acrescentou que achava bonito uma mulher fumar charutos.  Contou que aquele charuto fora feito em especial para ele por uma amigo de Cruz das Almas e sacando do bolso um exemplar, me ofertou.

Falamos dos bons lugares que tivemos para fumar charutos e beber um bom conhaque em Salvador e assim, numa esquina de rua tivemos uma conversa agradável. Descobri que por anos fomos vizinhos de prédio e rimos das surpresas que a vida nos reserva.

Degustarei com carinho o capa preta que recebi  junto com um cafezinho e as boas lembranças deste encontro inusitado.


http://charutoseharleyros.blogspot.com.br/, foto capturada sem autorização e poderá ser retirada assim, que solicitado

20 de jul. de 2016

O amigo e o espelho.

De repente, um amigo me diz que terá que desacelerar suas atividades por problemas de saúde. O fato me entristece, aborrece e incomoda. Penso no quão ele é ativo, presente e antenado e nos brinda com sua revista digital diári, que nos reporta fatos, estórias e muita história do seu lugar natal.

Na verdade, ele é um homem de muitos amigos, esposa dedicada  e filhos presentes, mas alterar a rotina a 1/4 da disponibilidade que tinha...é um baque. Sei que não estará só e manter-se-á firme, entretanto, no fundo do meu egoísmo extremo, penso que  o contato de anos, quase diário, que mantemos fará falta e diminuirá, em muito, as minhas alegrias.

Ele é um dos meus amigos blogueiros, ex-radialista, assíduo em posts sobre o cotidiano e  do tipo de  leitor que sempre deixa um comentário, o que me faz sentir querida e recebedora de atenção. Talvez troquemos mais impressões entre nós, do que com os meus pares de trabalho e até familiares.

Tento tirar o foco de mim e do meu profundo egoísmo e dirigir as atenções a ele, seja na forma de vibrações, votos e envios de Reiki para que o melhor lhe ocorra, mas levada pela empatia e quase cumplicidade que nos une, volto a pensar como me sentiria. O que faria?

Espelho a realidade do meu amigo em mim e me ponho a pensar se não é tempo de sair a viajar e ver de perto quem gosto. Talvez fosse confortável a ele um pouco de companhia  ou ouvir muitas da minhas estórias das trajetórias no interior. Não sei, mas me ponho a pensar!

Reflito e descubro o quanto estou longe do aprendizado de que do sofrimento não escapamos e para libertarmo-nos dele só mantendo atenta e consciente do momento presente, aliás a vida, segundo Budha, só existe no momento presente e por isto querido amigo, neste momento minha atenção é sua e  sinto-o tão perto quanto o café que neste momento me aquece  e embaça o monitor enquanto escrevo.

Por respeito, não cito o seu nome.

Energias de compaixão e fraternidade

10 de jul. de 2016

Café no aeroporto, uma saudade!

Sempre gostei de aeroporto. Algo me fascina e há 30 anos quando mudei para perto dele, fiz do aeroporto um ponto para comprar jornal, livros, tomar um café e ir ao salão. 
Sempre aos sábados  a tarde ou domingos pela manhã  cá estava. Fazia meu passeio, comprava o jornal e retornava feliz. No aeroporto estar desacompanhada não era problema. Um lugar de trânsito.  Ninguém  estranhava que tomasse um drink sossegada e só. 
Na época que ainda bebia , aqui tomei muitos Dry Martines e Gins com tônica. Como não  era proibido fumar a época, aqui  fumei muitas cigarrilhas Lá creme e até  comprei joias, nos bons tempos.

O nome do nosso aeroporto internacional  mudou. Chamava-se 2 Julho, data da nossa Independência e mudou para o nome de um político  cujas iniciais formam ALÉM... e aí que se foi para o além mesmo e com direito a parada no purgatório. Hoje é  um arremedo do  que seria e nem sombra do que foi.
Hoje  só  mantém  a beleza do bambuzal da entrada,  um túnel  verde que abençoa  a sua chegada ou a sua partida.
As obras de ampliação  que seriam para copa, passaram para as olimpíadas e depois, acho que só  Deus sabe.  Há Tapumes, áreas  interditadas,  faltando ar em alguns lugares. Um triste quadro para um aeroporto com tráfego tão  pesado e intenso.

Hoje tomei um café  e assisti a tudo enquanto esperava meu embarque. O café tava bom porque a franquia é  forte em todo Brasil, mas em nada me lembrou os dias que passei a passear no meu querido aeroporto 2 de Julho.
Embarco com uma saudade no peito, uma saudade que só  vai piorar quando regressar em 4 dias.
Vou a Teresina  me consolar com uma cajuína cristalina.

P.S Fui e voltei e o sentimento permanece.




8 de jul. de 2016

Cajuína cristalina em Teresina

Hoje cedo o espaço do café e bolinho para um bebida que sou apaixonada desde de criança: Cajuína. Não a bebo com frequência porque é rara e cara no meu estado. Tipicamente do Piaui para onde viajarei neste domingo, também é muito apreciada no Ceará e boa parte do semiárido nordeste. 

Muito Doce, como o gosto do nosso povo, não possui álcool e, como o nome denuncia, vem do caju. A cor é lindamente um amarelo âmbar, que lembra uma joia.  Rica em nutrientes e sobretudo, em tradição.

Reza a lenda que foi inventada por uma farmacêutico bem intencionado em acabar com o alcoolismo e quis oferecer algo capaz de atrair, encantar e atenuar os malefícios do vício, lá no inicio do século passado.

Pretendo me esbaldar, tomar de balde literalmente. Sei que meu açúcar vai bombar, mas vale a dieta depois. Não vou perder a oportunidade, estarei na terra da cajuína, da castanha e dos frutos do mar. 

Algo tão , tão bom que inspirou Caetano na sua poesia, não pode ser desperdiçado e como estou numa fase musical e poética, divido com vocês. Ao longo da semana darei noticias de Teresina. 


Cajuína - Caetano Veloso
Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina


imagens da web

6 de jul. de 2016

Café de sentinela

Sempre achei interessante as chamadas sentinelas. Não que eu seja mórbida ou mesmo do tipo carpideira, mas aquele vozerio, piadas, cochichos e verdades nunca dantes reveladas, sempre me encantaram.

Quando criança, fui criada em bairro popular e quando morria alguém, todos se acudiam em préstimos. Sempre a garrafa de café era a primeira a chegar e com ela só concorria uma boa pinga. Café, pinga e conversa se confundem com festa e  de certa forma, festeja-se o defunto. Quem morre só tem virtudes, pelo menos nas primeiras horas. Depois dos goles pode até mudar!

Tem um profundo respeito pelo assunto, respeito pelos ritos e pelas falas arrastadas e homenagens póstumas. É como se ao tratar bem que se foi, pudêssemos  postergar a nossa ida. Tenho um amigo que não passa na porta de cemitério porque "quem não é visto não é lembrado"...faz-me rir seu Marcos!

Ontem ouvindo um CD de Gilberto Gil e Caetano Veloso - 50 anos de carreira, ouvi um pérola que reparto com vocês. Brilhante Gil,  brilhante  como suas poesias e oportuna como seu sorriso maroto.


Não Tenho Medo da Morte
Gilberto Gil


Não tenho medo da morte
Mas sim medo de morrer
Qual seria a diferença
Você há de perguntar
É que a morte já é depois
Que eu deixar de respirar
Morrer ainda é aqui
Na vida, no sol, no ar
Ainda pode haver dor
Ou vontade de mijar

A morte já é depois
Já não haverá ninguém
Como eu aqui agora
Pensando sobre o além
Já não haverá o além
O além já será então
Não terei pé nem cabeça
Nem figado, nem pulmão
Como poderei ter medo
Se não terei coração?

Não tenho medo da morte
Mas medo de morrer, sim
A morte e depois de mim
Mas quem vai morrer sou eu
O derradeiro ato meu
E eu terei de estar presente
Assim como um presidente
Dando posse ao sucessor
Terei que morrer vivendo
Sabendo que já me vou

Então nesse instante sim
Sofrerei quem sabe um choque
Um piripaque, ou um baque
Um calafrio ou um toque
Coisas naturais da vida
Como comer, caminhar
Morrer de morte matada
Morrer de morte morrida
Quem sabe eu sinta saudade
Como em qualquer despedida.

"A morte é depois de mim, mas quem vai morrer sou eu. O derradeiro ato meu e eu terei de estar presente".

Não direi até...rsrsrs


#floresbrancaspelapaz

2 de jul. de 2016

Remodelando post como Neyde aproveitava as sobras.

Hoje era o dia de d.  Neyde - minha mãe. A minha vó  cantaria... "nasce o sol a dois de Julho,  brilha mais que no primeiro... "
Obrigada minha mãe  por tudo que fez por  nos e por tudo aquilo que só  hoje compreendo! 

Estamos todos bem.  Neima Oliveira tem sido nossa fiel guardiã.  Neiva Costta tá  bem e realizada; Walney Oliveira  feliz com com o seu Joãozinho e  Lena Vitória, que formou-se como  psicóloga e Joana  é Engenheira - todas netas formadas!  Agnes Bezerra é  professora Mestre de sucesso e casada  com Alberto ,   que é boa gente.   Cissa Bezerra tem muitas habilidades  e se vira nos 30 e é uma professora Mestre muito querida;  Joana  casou com um colega,  que também  é  engenheiro da Embasa e tá  feliz. Ah,  diga a seu Vavá  que Cissa passou no concurso de professor substituto do Ifba e aguarda o resultado de efetivo do Ifbahiano.

Hoje eu estou em casa,  lembrei do seu aniversário e Neima também.  Creio que todos lembraram. Eu e Neima fizemos jarrinhos de flores do Jardim, uma herança  que a senhora nos deixou. Aprendemos apreciar o simples e gostar de ter flores em casa. 

Acho que já lhe lhe contei que tá  passando  o Direito de Nascer na TV,  mas suas revistas da novela eram muito mais bonitas e elegantes.

Vou  ali na La Fiera tomar café  e comer um bolinho para comemorar e vou dirigindo mãe...isso a senhora não  chegou a assisti, mas eu consegui.

Com saudades,
Heidinha.

P.S amanhã  posto a foto dos jarrinhos. Está aplicativo de celular está travando quando inclui fotos. Elas estão  no Facebook
Aí no céu vocês  acessam, né?





Nossos jarrinhos. Com  vitória, a senhora sabe que é de Neima!