30 de nov. de 2016

Sonhos que se despedaçam

Tomo emprestado e sem autorização  este texto que meu sobrinho Yeddo  publicou no Facebook ontem e desconhece o autor. Ele como todos nós,  escreveu sobre o acidente com o avião  da equipe da Chapecoense - um time cheio de sonhos.

Faz 10 anos nossa família vivenciou este susto e está dor e sabemos a exata expressão  desta tragédia.
A todos familiares dos passageiros e tripulantes nossos votos que a paz e a compreensão os alcance porque a dor....é  pra sempre.

"Quando um avião cai a gente cai junto. Um avião transporta mais do que vidas, transporta sonhos. É o pai que está indo reencontrar os filhos, é a mãe que está indo buscar o sustento de sua família, são pilotos que planejam estar em casa ao jantar e a aeromoça que leva na bagagem o perfume favorito do namorado.
Quando cai um avião a gente cai junto, pois quantos de nós viram os sonhos começar dentro de um avião. A viagem tão esperada, a assinatura de um contrato, o encontro com alguém que tanto sonhamos estar junto.
Aviões partem rumo a sonhos, e era isso que cabia também neste trágico voo que quase chegou a seu destino. Jogadores que representavam o sonho do menino que quer ser jogador, jogadores que representavam seus familiares, seus torcedores.
Quando um avião cai todos nós caímos juntos. Morrem sonhos, morrem encontros que não vão mais ocorrer, morrem saudades que não vão ser vencidas e que dali por diante vão apenas crescer e se tornar um buraco junto a quem nunca chegou.
Quando um avião cai a dor é compartilhada, pois todos nós somos torcedores, torcemos para quem amamos, torcemos para logo poder dar o abraço, torcemos, pois ninguém sonha sozinho.
Hoje esse humilde time de Santa Catarina tem a maior torcida do mundo, pois quando sonhos despencam do céu a solidariedade é a única camisa que todos vestem, pois essa é a única camisa que nesse momento nos conforta.
Jamais será só um jogo.
#SomostodosChape."

26 de nov. de 2016

Dúvida corroe.

Tenho andado bem abalada. Não  bastasse as complicações  do pós  operatório, venho enfrentando problemas de saúde  na família com minha irmã .
Nestas horas conhecemos nossos verdadeiros limites físicos, psíquicos  e de fé. Há  muito de conceito na minha fé,  mas percebo  a longa  distância  entre o ensinamento esposado e o conhecimento adquirido.
Ao aparecerem os percalços, a máxima  se confirma: a dúvida corroe a fé  e imobiliza o homem.
Por vezes me sinto incapaz de seguir, mas é  imperativo - o que fazer, se este karma familiar é  nosso. Não  há  como postergar ou transferir.
Ao escrever a vocês,  sinto que me ouço  e não sei se por vergonha, fé  ou consciência, penso em tomar banho e seguir para o hospital e enfrentar mais um dia.
Agradeço  a todos que por força  do amor fraternal,  amizade ou fé dirigirem suas orações  para a família Costa Oliveira.
Bjs vacilantes.

9 de nov. de 2016

O mundo tá girando contrario!


A minha geração está sendo bombardeada por mudanças. Sei que todas foram, mas nascemos sem TV em casa e agora cá estou a escrever no blog as minhas impressões de mundo. 

Aprendi que a vida vai e vem em ciclos e nos últimos tempos os ciclos se amiúdam...


Num dia 9 de novembro o muro de Berlim caiu...mas como a história se repete alternando comédia e tragédia, hoje outro 9 de novembro, 27 anos depois, amanhecemos o dia com Trump no poder e suas propostas de muros físicos e políticos entre os povos!


Em casa nada muito diferente, o governo Temer  (#foratemer) tira direitos dos trabalhadores, coloca um ator de pornochanchada para coordenar a reforma na educação, trata jovens como bandidos e os 3 Poderes brigam feito  entre si e só se entendem para defender seus ganhos pessoais.


O Rio que continua lindo e com o Cristo de braços abertos, mas é o Bispo Crivela da Igreja Universal, que construiu um templo de ouro, ouro mesmo, e cobra para entrar, que vai ser prefeito por 4 anos. Já começa uma campanha contra outras religiões e LGBT.


Não dá para saltar, o mundo não para...é segurar o tranco e seguir.


Vibremos porque tempo difíceis se avizinham!


P.S. obrigada aos que torceram, tomei a injeção.



7 de nov. de 2016

Menina medrosa

Completando um mês de cirurgia e a vida vai entrando em sua rotina. Alguns percalços esperados e administráveis. Acredito que a tudo se supera com bom humor e boa vontade.

Não temo anestesias gerais, vou para sala de cirurgia acordada e me mantenho calma e confiante. Já superei os dengos e os queixumes de outrora e se digo que doí , creia tá doendo!

Entretanto, morro de medo de injeções via intramuscular. Saí do hospital com a recomendação de tomar uma de vitamina B e outros tantos  a cada 30 dias e, pasmem, ainda não tive coragem. Acho que seria mais fácil me internar de novo e fazer nova cirurgia!

Me tiraram o café e eu me conformei. Estou de sopas e papas e vou vivendo. Já sentei numa cadeira de dentista e implantei pinos e dentes de toda uma arcada de uma só vez, casei, descasei...mas...

Falou em injeção, eu corro, eu morro de medo. Choro, lamento, me escondo!

Como pode ser frouxa uma mulher 57 anos?!

Agora que contei ao mundo, rogo a Deus em preces, que a coragem venha.


3 de nov. de 2016

Gira o mundo de Raimundo

Um novo tempo se abre. Retomei o trabalho e os colegas fizeram o  possível para que nada se acumulasse. Cortaram um dobrado e lhes sou grata.

Aos poucos me reintegro a rotina, mas ainda estou "assim, assim" nem sol, nem chuva. Dias corre tudo muito bem e outros a pressão cai e ou açúcar se embola. De pré diabetes passo a hipoglicêmica. Tudo isso vai se organizar em cerca de mais um mês. O corpo, como tudo precisa do seu próprio tempo.

A cada dia me surpreende a capacidade de adaptação que temos e como podemos recomeçar a cada dia. Esse é o grande milagre da vida e esse nosso trunfo contra tristeza e infortúnios.

Viva porquê podemos e porquê que queremos!

Bjs e sejamos felizes!





Gira o mundo de Raimundo

Um novo tempo se abre. Retomei o trabalho e os colegas fizeram o  possível para que nada se acumulasse. Cortaram um dobrado e lhes sou grata.

Aos poucos me reintegro a rotina, mas ainda estou "assim, assim" nem sol, nem chuva. Dias corre tudo muito bem e outros a pressão cai e ou açúcar se embola. De pré diabetes passo a hipoglicêmica. Tudo isso vai se organizar em cerca de mais um mês. O corpo, como tudo precisa do seu próprio tempo.

A cada dia me surpreende a capacidade de adaptação que temos e como podemos recomeçar a cada dia. Esse é o grande milagre da vida e esse nosso trunfo contra tristeza e infortúnios.

Viva porquê podemos e porquê que queremos!

Bjs e sejamos felizes!