29 de jan. de 2017
Ao meu bapo com carinho.
26 de jan. de 2017
Muros e murros
Se nunca tive visto ou vontade de ter visto americano, creio que não mais terei.
20 de jan. de 2017
Papo sério!
Olhando para o mar recobro a consciência de que colocamos nossas possibilidades no limite do nosso horizonte. Limitamos nossas vidas ao alcance da nossa visão, possibilidades e circunstâncias de visibilidade do momento.
Por que impor limites a criação e ao infinito de possibilidades? Diria mais...por que expectar? Devemos dar um passo por vez e totalmente conscientes que estamos inteiros, plenos e presentes no aqui e no agora. A plenitude da finitude de um momento é tudo e é ilimitada.
Pelo segundo dia, olho o mar ao amanhecer e não entro, mas estou sentada na areia que está molhada por ele, assim ele está em mim. Dentro das minhas possibilidades estamos juntos e ilimitados. A chuvisco de verão que cai matreiro, molha ele e a mim.
Somos um com o pai.
Muito louco, acho que sstou embriagada de salitre.
17 de jan. de 2017
Férias, para quê te quero?
Vejo sempre as pessoas zunindo feito abelhas a ziguezageuar quando se aproximam as férias. Para minhas filhas férias é sinônimo de pesquisa de roteiro antecipado, dolares ou euros poupados, passaporte e malas.
Pedi minhas férias para janeiro porque no janeiro passado, o plantão foi meu. Entretanto, uma licitação de estudos que se atrasaram acabou por me deixar trabalhando e, só ontem 16, iniciei as férias.
Não fiz programação e posso ter que voltar logo, pois teremos a segunda etapa da licitação. Não acho de todo ruim. Não tenho muito o que fazer ao longo destes dias.
A viagem a Portugal foi de novo adiada, apesar de minhas filhas, recém chegadas da Espanha, já terem provado que tenho milhas e condiçöes, mas em verdade, não estou com espirito de viajar.
Adoro meus amigos de Portugal e sei que estamos envelhecidos e, a cada dia, o risco não nos vermos aumenta. Porém, viajar exige tesão e saúde. Ando sem ambos. Ontem uma simples ida as compras me deixou cansada.
Também quero fazer mais uma das muitas coisas que ainda faltam em casa e a lista vai de armários de cozinha até um pergolado no jardim. Não pensem que qualquer investimento vale mais que o abraço dos amigos, mas estabeleci a meta de ir fazendo uma coisinha em casa por ano.
O carro terminou a garantia e quero trocar em junho. Isso me deixa com dividas a frente. Termino um financiamento e começo outro. O governo já avisou que não teremos reajustes salarial pelo segundo ano.
A casa é minha casca. Meu canto. Onde entro quando chego do trabalho. Talvez um pergolado novo, uns cuidados no jardim me ajudem a sair mais lá fora e desfrutar o dia.
Talvez, as meninas venham estreiar. Cissa vai mudar para outra cidade à servico e Agnes e Beto vivem de agenda cheia....nada, entretanto, que um vinagrete de polvo e ceviche não conquiste.
Tenho andado só e não venci o luto de ter deixado o Mahananda. Continuo firme nos meus princípios e votos a Fraternidade, mas sinto falta da convivência diária. Depois de mais de uma década, eram os amigos que tinha.
Vou furando o chão enquanto tá mole, como dizia meu pai no sentido de aproveitar o que cada dia oferece.
Diariamente vou no Arrozcatum buscar noticias do amigo Zito, que deixou o hospital para estar entre os seus. Não importando por quanto tempo. A doença dele me mostrou muito da vida.
Desejo amigo que seus dias estejam mais confortáveis e que a paz lhe seja companheira..
Aos amigos do Arroz, que se tornaram meus amigos, envio um forte abraço e votos de que nossa amizade perdure.
Beijos e carinhos a todos.
Shanti.
13 de jan. de 2017
O cozinheiro voltou!
Hoje, dia 13, Zito está em casa e cercado pela sua Maiúca e filhos. Os amigos de perto poderão vê-lo e os de longe poderão tê-lo no blog. O 13 é numero de sorte, contrário do que muitos pensam e insistem. 13, marca a morte e o renascimento. Soma 4, um numero cujo adição dos antecessores a ele iguala-se a Monada: 1+2+3+4=10, a Potência.
Feliz os que nascem das cinzas, não importando quanto dure a vida. Um instante, 10 anos, 100 anos. O que realmente temos é o agora e devemos desfruta-lo. O Mestre Thay diz "alegrai-vos pois em todo lugar é aqui e agora" e essa verdade nos une.
No sertão andor no costado o povo canta...
"Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada
Oiá, meu Deus, onde Deus fez a morada, oiá
Onde mora o calix bento
Onde mora o calix bento
E a hóstia consagrada
Óiá, meu Deus, e a hóstia consagrada, oiá"
Em nós reunimos o amor fraterno, o cálice bento e a ostia consagrada.
Receba zito e se lambuze do amor dos seus amigos e familiares, você merece!