Como pode tamanho egoísmo! Diante de tantas notícias bombásticas de falta d’ água, aquecimento global, devastação de ecossistemas, mortes por fome vinda de uma pobreza extrema e da escassez de alimentos, eu pensando no meu café!
31 de mar. de 2014
Nem ecologista, nem egologista!
Como pode tamanho egoísmo! Diante de tantas notícias bombásticas de falta d’ água, aquecimento global, devastação de ecossistemas, mortes por fome vinda de uma pobreza extrema e da escassez de alimentos, eu pensando no meu café!
29 de mar. de 2014
Salvador, adoro você! sempre.
Ela é feita de memórias que tem gosto, cheiro e suor de boas paletadas.
Lembro de uma Salvador com a rua Chile de vitrines decoradas para o natal; da mulher de roxo; do pisca-pisca da fachada da Petrobrás na Jequitaia; da laranjada na Praça da Inglaterra; da lotação do 2 de julho - um largo cheio de flores e frutas e de um colorido inesquecível!
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Como esquecer das Padarias e confeitarias da Bx dos Sapateiros, em especial a da esquina da Ladeira da praça. E do pão preto da Favorita no Forte de São Pedro.
A Lâmpada nos fornecia tudo que precisávamos. Na sua porta um gentil senhor vendia todo suprimento para canetas Parker e Compactor.
Tinha a Clarck calçados e depois chegou a Washi 70, mas antes já se afirmava que Adão não se vestia porque Spineli não existia.
O sorvete era na Cubana, assim como os bolinhos de arroz e na porta do Elevador podiamos comprar corda de balas/queimados e pedaços de doce de leite.
Uma Salvador de andar na rua, estudar em escola pública, esperar ônibus sem medo. Sair cedo e chegar tarde e ser pobre com dignidade!
Uma Salvador onde a arma no carnaval era machadinha dos Apaches do Tororó.
Sou roxa de amores pela minha cidade!
20 de mar. de 2014
Talvez, um pouco tarde para Zanzibar!
Estou em casa por concessão do meu chefe que assustou-se com meu "piripac" de pico hipertensivo e PA de 23/18. Fui para emergência com direito a ressaca de remédios, restrições e prescrições.
Confesso que o risco de de um AVC me assusta e lembrei-me dos percalços de saúde de minha mãe e me rendi a licença extemporânea. Já diminui o sal na dieta, vou retomar o controle alimentar, passarei a ter uma noite livre na semana e cuidarei de fazer a minha própria comida, mas difícil ou quase impossível é cortar o café.
Tenho me esforçado para tomar apenas 4 e olha que acabei de comprar um nova maquina da De longhi e moedor Espressione. Todo esforço é valido no risco de ficar inválido!
Minha mãe tinha frequentes isquemias e Avcs que acabaram deixando-a sem a completa razão, muito cedo. Tenho a obrigação e a responsabilidade de me cuidar.
Restrições sempre nos aguçam a vontade daquilo que estamos impedidos e, frequentemente, tenho me pego pensando em levar um longo período viajando.
Nunca fui amante de viagens, ainda mais de viagens longas, mas alguns documentarios e amigos tem me despertado e levou-me a fazer umalista:
- conhecer Mont Blanc e estar na fronteira entre 3 países. Sair por França, ver Italia voltar por Suíça;
- Ir ao Haiti e lá trabalhar um período;
- Passar uns meses em Portugal viajando e talvez, até morar;
- Voltar aos Andes e conhecer o Titicaca.
- Ver o mar de um pátio na Grecia;
- Saborear Cabo Verde com direito as lembranças emprestadas dos amigos que lá viveram ou vivem;
- Conhecer as Maldivas; e,
cultivar algas comendo mariscos em Zanzibar.
Boa parte das viagens exigem dinheiro e boa saúde, além de tempo e disposição.
Sendo realista, será que tenho os requisitos para a empreitada?
-Dinheiro se faz com trabalho e economia, mas para isto é preciso saúde, que gera disposição, que requer disciplina e tempo.
Afinal quem vem antes o ovo ou galinha?
10 de mar. de 2014
Café e saudade: R. I. P.
O fato é que conheço bem a angustia de quem a espera, se assusta com o atraso, desespera com o desaparecimento e aguarda por dias poder enterrar seus mortos. Esta é uma dor inesquecível!
Já se passaram 7 anos do acidente da GOL e a saudade e a dor ainda estão presentes, mesmo que a nossa compreesnsão e aceitação tenham aumentado!