Em 1910 meu bisavós José e Idalina Victor de Deus abandonaram a cidade de Ribeira do Pombal com seus muitos filhos fugindo da pior seca do século.
Tinham dinheiro, emprego e bens, mas de nada adiantava porque não havia o que comprar ou como produzir para sustentar a sua família. Venderam o que foi possível, puseram os filhos em caçuás e caixas de madeira no lombo de burros e levaram o que tinham em provisões rumo a Alagoinhas e, nunca mais voltaram para rever o que deixaram.
Tinham dinheiro, emprego e bens, mas de nada adiantava porque não havia o que comprar ou como produzir para sustentar a sua família. Venderam o que foi possível, puseram os filhos em caçuás e caixas de madeira no lombo de burros e levaram o que tinham em provisões rumo a Alagoinhas e, nunca mais voltaram para rever o que deixaram.
Hoje de volta de um trabalho no campo e embalada pelas lembranças das histórias e estórias da minga vó Celestina - Tinda fiz este mesmo caminho passando pelas mesmas cidades.
A paisagem que passava lá fora, os facheiros, a barriguda começando a florir, o sol forte do primeiro dia de primavera, tudo se misturou na minha mente e coração.
Senti da saudade de minha vó, das suas estórias, das cantigas de ninar que aprendi e cantei para as minhas filhas e sem nem imaginar que andaria pelas mesmas paradas.
Fico feliz em ter um patrimônio de memórias que ainda me fazem rir ou chorar a depender da hora ou lugar.
Neima Oliveira, Neiva Costta, Walney Oliveira e os bisnetos João Manuel, Lena Vitória, Joana Oliveira, Cissa Bezerra e Agnes Bezerra gostaria que estivessem comigo, lembrei de todos e de minha mãe e tia Vevé.
Bjs meus queridos, que a primavera me traga com mais frequência à mesa do cafeebolinho.
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