Abri o Arrocatum com aquela expectativa costumeira de ver um dos seus muitos causos, reflexões ou anedotas. Esbarrei com ausencia dele e, como se estivesse a beira da calçada, já molhada e com frio, um carro a velocidade me jogou toda água acumulada da chuva. Além da queda, o coice.
Por um momento sofri a dor da perda e da saudade, mas me recompus com um bom gole de boas memórias quentinhas, que trago no coração. Não há caldo quente que não cure uma tristeza!
A sopa de letrinhas que trago na memória me confortou o desespero, mas ficou o dolorido da saudade das idas ao Arroz e das passadas dele Bolinho.
Tenho poucos e raros leitores e essa ausência é sentida diáriamente. Vou tratar de render o caldo das lembranças para as horas de conforto e espero manter o gosto até que meu coração se apazigue.
A todos meus amigos deixo a certeza do meu carinho e respeito.
Em tempo: a saudade era muito grande e continuava a doer ao longo do dia , não que o meu amigo Zito não fosse capaz de provocar tamanho buraco, mas tinha uma outra pessoa, outra amiga cavando...uma amiga que se foi e partilhei, a época, com o próprio Zito, que me confortou com seu jeito de encarar a vida e a morte. Hoje seria o aniversário dela. Maria Goretti, minha Mariquinha, com seu sorriso farto e seu ombro amigo, sempre presente de festas a emergências.
Dois amigos queridos - ela ví crescer e amadurecer, senti de perto o calor do seu abraço por muitas vezes e o outro, me mostrou que não existe distancia para amizades verdadeiras.
Em tempo: a saudade era muito grande e continuava a doer ao longo do dia , não que o meu amigo Zito não fosse capaz de provocar tamanho buraco, mas tinha uma outra pessoa, outra amiga cavando...uma amiga que se foi e partilhei, a época, com o próprio Zito, que me confortou com seu jeito de encarar a vida e a morte. Hoje seria o aniversário dela. Maria Goretti, minha Mariquinha, com seu sorriso farto e seu ombro amigo, sempre presente de festas a emergências.
Dois amigos queridos - ela ví crescer e amadurecer, senti de perto o calor do seu abraço por muitas vezes e o outro, me mostrou que não existe distancia para amizades verdadeiras.
Minha querida Nouredini
ResponderExcluirLinda na foto, linda no seu carácter sensível e franco.
Lindas as flores, maravilhas da Natureza. Como seria triste o mundo se não existissem árvores,plantas e flores.
Minha amiga, o Zito está na nossa lembrança mas a presença dele não existe mais e isso é tão notório que nos dá tristeza.É uma falta que jamais será preenchida.
Continuo a ir ao Arrozcatum mas, aonde está o Zito? Este blog não é mais o mesmo, direi mesmo não é sequer uma sombra. Que me perdôem os familiares e amigos que o vão mantendo cujo trabalho respeito e valorizo.
O Zito falava de tudo: do antigamente, da actualidade, da fauna, da flora,dos insectos, das flores, dos amigos,de acontecimentos que surgiam, bons e maus - emfim o seu blog era um manâncial que nos prendia, e até onde por vezes também aprendiamos. Depois também transparecia a sua estima que nos fazia bem. (eu assim o sentia)
Falava sempre de Cabo Verde, o seu torrão de eleição, mas como atráz digo falava de muita coisa.
Actualmente o blog é diferente, eu leio o que vão postando, mas desconhecedora do que escrevem, não comento porque não sei que dizer.Tudo muda minha amiga.
Actualmente as minhas visitas que comentavam, não têm aparecido. Eu descuidei-me a postar, por falta de tempo, e isso também influiu. Quem não aparece esquece,lá diz o ditado.
Gostei de saber que viveu a festa da Páscoa em boa companhia com alegria e bem estar.
Hoje em Portugal é feriado nacional, comemora-se a data da revolução dos cravos.
Ainda não decidi e já é meia-manhã, se vamos dar uma volta pelos arredores ou se fico nas actividades domésticas que nem o feriado interrompe.
Um abraço forte com os desejos dum bom-dia!
Dilita
Querida amiga,
ExcluirQue bom vê-la aqui. Já estava com saudade!
Desejo saúde, paz e alegria a vc e os seus.