As Farmacias Sant'ana estavam entre as famílias da Bahia desde o tempo que Pharmacia se escrevia com Ph.
Lembro-me de ler no alto da parede, acima das prateleiras de medicamento: - c não tome remédio atoa , consulte o seu médico, ele é o guardião de sua saúde"
A Santana, se não estava presente em todos os bairros da cidade, estava presente em todas as suas regiões, das ricas às pobres, da cidade alta a baixa, do subúrbio aos pontos nobres.
Muito antes do conceito de rede ser difundido, as farmácias já trabalhavam assim. Foram inovadores, eles e os supermercados Paes Mendonça.
Assim como Gilette que passou de marca à sinônimo de produto, ambos tinha esse status quando se falava em farmácia ou supermercado.
Ontem a Santana fechou sua rede, que chegou a ter 172 lojas e, das 54 que ainda funcionavam, apenas 4 ficarão até o final dos produtos. Centenas de desempregados. Muitos fizeram carreira de atendente a gerente, de faxineiro a balconista.
Em 2012 a família Sant'ana deixou o negócio. Já não contavam com o patriarca e um incêndio ( acidental ou proposital ) os fez vender para uma holding, que diria azarada. Comprou dezenas de diferentes negócios em diferentes estados e faliu todos.
O fato é que a Sant' ana agora só existirá na memória dos poucos que como eu recorreu aos seus balcões ou levou dolorosas agulhadas de injeção de bezetacil.
R.I.P Farmácia Santana e procure por aí as Óticas Viúva Neves , a calçados Pestalozzi, Clarck e outras do seu tempo.
Abraços
7 de abr. de 2018
Pharmacia
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