É comum que eu use a expressão "fim do ou de mundo" para me referir a lugares distantes ou difícil acesso.
Quando criança, a minha vó me contava a estória de um homem que viajava até o fim do mundo.
Sempre me fascinou a idéia de um lugar onde o horizonte acabava. Entretanto, com os anos e o dia a dia, a expressão tornou-se apenas um adjetivo.
Agora, próximo aos meus sessenta anos, vendo o mundo através dos olhos das minhas filhas e genros, me deparo com foto recente de sua viagem Ushuaia - Terra do Fogo, onde ela disse: - carimbamos o passaporte no fim do mundo. Ushuaia, o último lugar antes do Polo.
Enfim, agora vi o fim do mundo, minha vó. Passo um café e lembro da senhora com saudade.
Obrigada Agnes e Alberto pelo empréstimo do olhar. Vejo tantas coisas com seus olhos e os de Cissa. Me sinto realizada.
O que quero daí? Um tempero, uma louça...
A vida e suas surpresas, mesmo quando se chega a sessenta carnavais.
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