Finda uma década, uma década marcada por perdas de direitos e
muito retrocesso político. Uma década
morna de hábitos antigos e desgastados, onde antigos temores voltam a assolar.
Depois de tanta caminhada nos permitimos ter ministros
despreparados tecnicamente, opiniões obtusas e falsos messias.
Fechamos a
década em baixa e com saldo negativo. Nem barricas de café diminui o torpor que
entorpece o país. A gana de ser contra nos fez a favor do medo, do ódio e ignorância.
Graça pelas ruas e esquinas a ignorância e a maldade de
bandeiras desfraldadas e de armas na mão. Ignoramos a ciência, a lógica e a
fraternidade. Estamos perversos e pervertidos.
Uma década que começou sorrindo, termina no lodo, no nojo do
preconceito sem sentido. A censura volta a amordaçar atos e pessoas e liberdade
tenta ser intimidada.
Quero meu País de volta, não escolhi estes. Nãos os quero.
O sol há de brilhar mais uma na vida e o verei ainda que de
bengalas!
Luto para mim é verbo!
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