Minhas filhas querem que eu continue, temem que a falta de ocupação, a grana reduzida e ficar sem assistência médica me levem a deprimir.
Hoje tenho certeza que os 16 anos no mesmo local, o fato de não ter laços com os colegas e a falta de gás, já são argumentos para partir.
A decepção com alguns é de minha inteira responsabilidade porque são minhas as expectativas não atendidas. Eu as criei. Cada um é o que é.
Não quero passar este ano lá, não quero mais este ano no mesmo lugar. Bater o ponto, tomar vários cafés e deitar logo que chegar em casa.
Será ruim parar? Serão muitos dias iguais a hoje. Isso não me assusta. Tenho mais medo da dúvida de como será com o meu novo grupo fraterno, nossas diferençaa ideológicas, etc.
A dúvida corroe a fé e imobiliza o homem. Tendo que girar a roda e seguir em frente.
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