Lembro-me bem, era uma segunda-feira de uma semana que começava tristonha pois havíamos nos despedido do cumpadinho no dia anterior.
Fui trabalhar e pela tarde, a radio pião já dava conta do Decreto que parariamos em função da pandemia. De lá prá cá é tudo meio real e fantasioso. Sumiu o calendário, não houve Semana Santa em família, dia das mães, velas sopradas e comemorações. O S. João não foi festejado e as estações foram se sucedendo.
Sai do trabalho deixando afazeres sobre a mesa, achando q voltaria em breve e já se avizinha um ano. Muitos mortos, muitas perdas.
Choramos os mortos de todos, num Brasil desgovernado, comandado por incompetentes ou competentes no modo de subjuga-lo.
Nós que já fomos exemplo de competência, estamos padecendo de chacota no mundo inteiro.
Nos acostumamos a viver reclusos e os que saem podem ficar retidos em portos e aeroportos. Vivo isto neste momento: - as filhas e o genro foram ver a família na Colômbia e não conseguem voltar.
Eu trabalho em casa e para não enlouquecer, cumpro uma rotina de horário rígida. Foi a forma que encontrei.
A vacina chegou, nossos cientistas contribuíram e muito, mas o desgoverno esculhambou o nosso, mundialmente famoso e internacionalmente reconhecido, Plano de imunização. Faltou oxigênio em cidades, pessoas morreram, enquanto outros preferem ignorar...
Não sei quando tudo isso acaba, não sei se alcançarem, mas me entrego ao Pai. Seja o melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita. Deixe seu comentáro, enquanto passo nosso cafezinho.