30 de mai. de 2013

Um junho cheio de bolinhos de aniversário

Junho tá nas portas.  Se avizinha, eu já ouço seus estalos e folguedos.
Mês de muitos festejos religiosos e mundanos, sobretudo é um mês de fartura que anuncia colheita do milho plantado nas águas de março, mais precisamente no dia 19 de março -dia de São José e entoado em preces:

-"meu Divino São José,  aqui estou em vossos pés, Dai-nos chuva com abundância,  pai de Jesus de Nazaré"

Foi em junho que nasci sob o signo de gêmeos,  o que só reforça a luta para equilibrar a eterna dualidade da vida.

Aprendi, depois de madura, a importância dos aniversários e que sem a vida oportunizada por meus pais,  jamais seria Nouredini e retomaria a minha caminhada.

Em junho a minha colheita é de frutos de outra ordem, são frutos encontrados ao acoso ou nascidos de relações bem construídas. São os amigos fruto que também aniversariam em junho e com quem, prazerosamente, divido meu bolinho de aniversário:

Dia 1 - Zito anuncia que amigo venha de onde vier... É amigo e  ponto;
Dia 3 - Meu nascimento civil, filha de D. Neide e seu Vava;
Dia 7 - Farah, minha irmã fraterna ,que recebeu seu novo nome no mesmo dia que eu. Chamo-a carinhosamente de gemela.
Dia 9 - Seu Augusto. Tão amigo que já teve direito a um post só para ele e ainda ontem citei a perfeição da sua escrita;
Dia 10 - minha comadre Rita e ser comadre já dispensa maiores explicações;
Dia 12 - dia dos namorados, este ano com Paulinho  em edição revisada e reduzida;
Dia 21 - Minha Samantha,  que hoje mora nas estrelas e nos nossos corações;
Dia 29 - Célia de Mario,  com quem conto incondicionalmente.

Como viram a minha cesta é farta e de muitos sabores, cores e origem. Todos temperam a minha vida, cada um a seu modo e a seu gosto.

Vou juntar  todos numa receita maravilhosa de bolo  - bolo amigo de aniversário - confeitado com corações açucarados, glace azedinha e uma camada sólida de boa amizade. 

Se gostarem  da receita multiplique  com os seus. É só olhar em volta verão que tem os mesmos ingredientes ou assemelhados. Então mãos a obra e não esqueçam de guardar uma fatia para tomar com café , claro que em minha companhia!
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Beijos meus queridos e feliz sejam os nossos dias.
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29 de mai. de 2013

Purê de banana da terra, picanha e risoto de carne seca, depois um licor com cafezinho.


Algumas pessoas se expressam com palavras escritas e faladas com tamanha propriedade, que conseguimos sabe-los só de ouvir ou ler o que produzem. Já lhes falei do Seu Augusto e sua forma impar de dominar as palavras. Outras pessoas pintam, bordam ou  desenham dando vida ao que são, com os mais variados recursos.

Tenho a sorte de conhecer e amar alguém singular e de escrita impecável, mas que tem na musicalidade que lhe invade a alma e na arte de cozinhar, sua expressão mais plena, seu retrato mais fiel.

Paulinho não fala, canta.  Ele é incidental no seu repertório variado e de  bom gosto. Há uma música para cada momento, seja alegre, triste ou poeta, como diz Caetano Veloso.  Ele é “assim, sei lá, meio passional por dentro”. Fala de amor, cidadania, família, tristeza e alegria sempre cantando e contando aos seus botões as suas muitas histórias vividas.

Não bastasse a musicalidade, se expressa pelo cuidado e atenção na cozinha fazendo uma combinação de agrados, mimos, sabores, odores e muito visual que enche os olhos e a barriga de quem ama. Parte do princípio, que barriguinha cheia é plena felicidade.

Cozinha para os filhos, amigos, irmãos e amadas. Prepara de mamadas a bacalhau com o mesmo cuidado, a mesma dedicação e fica esperando que cada um se alimente e  se sacie para então sentir-se realizado.

O menu de hoje que dá título a este post é  prova de que ele não é  um homem só  para ouvir , mas também  para degustar e, que lhe valha a amplitude da expressão que aqui declaro.

Em breve ele virá a Salvador e poderemos desfrutar de suas muitas habilidades, inclusive as proibitivas para este espaço.

Salve seu Paulinho, um homem de Oxum com todos os seus dengos , com a força conferida por Ogum e paizão que nem Oxalá. Salve, Salve a Bahia lhe espera de braços e coração aberto.

 

 

27 de mai. de 2013

Colando cacos de xícara


Quando eu era criança não tínhamos disponível tantas variedades de colas rápidas e lançávamos mãos do que dispúnhamos para colar o que se quebrava. Quando as louças se partiam, montávamos uns quebra-cabeças das peças e colávamos com Fátima, nome regional dado ao esmalte para unhas.

Não tínhamos o esmalte incolor então usávamos a cor disponível, fazendo o possível para não deixar mostrar os remendos. Os esmaltes vermelhos eram os mais comuns e aqui e ali cismavam em aparecer denunciando o remendo.

As vezes fazemos isto com nos mesmo, nos remendamos. Colhemos nossos cacos e nos remontamos. Algumas colagens são tão perfeitas que os outros nem notam, mas se chegam perto ou passam a mão, elas se denunciam. Para nós as fissuras nunca deixam de existir e sempre teremos precauções com aquele vaso, que passa ser ainda mais frágil que antes.

Muitos continuam úteis e podem ser usados por anos a fio até que descolem se fazendo em pedaços e, ao cair novamente,  sempre se esmigalham em mais cacos. A fragilidade se multiplica e numa segunda queda pode não ser mais possível aproveitar-los.

Hoje estou em cacos e com meu velho frasco de esmalte vermelho ao lado, tentando me recompor e rezando a todos os santos que consiga juntar todos os pedaços. Já fiz a primeira parte, recolhi todos, ví que não faltam partes. Assim será possível colar, se com perfeição ou não, isto só o tempo dirá.

Quando estiver coladinha e com aparência de útil novamente, peço aos que usarem a xícara do meu coração como receptáculo dos seus amores,  que tomem cuidados e tenham tento porque está muito frágil e não sei se aguenta novos remendos.

Hoje vai ser preciso muito café para me manter acordada fazendo este trabalho de colagem e para esquentar este frio que insiste em se apossar da minha alma.

Meus amigos de verdade por favor aviem com o cobertor.

Beijos doídos e remendados de Fátima vermelha no meu  vaso branco já amarelado.
 imagem da web
 

 

 

 

24 de mai. de 2013

Tomo um café, enquanto Adriana fala por mim.

Toda vida envolve sofrimento, que resulta do desejo e do apego - afirma o Budismo.
Esta reflexão não me veio à toa. Ela surge enquanto ouço Adriana Calcanhoto neste intervalo malemolente de um expediente de sexta-feira.

É fato como somos apegados e como pensamos não existir sem o outro. O objeto do nosso amor passa a ser único, raro e indispensável. Deixamos o presente para expectar o futuro, um futuro que nem sabemos se virá a ser.

O tempo nos confere muitas coisas e aprendizados, mas em termos de sentimento, creio eu que faltei a muitas aulas e continuo em um  estágio assemelhado ao da juventude. Fato, no mínimo, rísivel!

Ouço a música degustando meus golinhos de café, mas creiam parece-me que mordo pequenos pedaços do picolé (gelado) no pátio do colégio.

Como tudo é dual, isto não se constitui só na mazela do apego e também tem seu lado belo: - amamos com a mesma intensidade e fervor da juventude em qualquer idade e, se isto serve de consolo, expectamos e nos alegramos da mesma forma.

Alberoni tem um livro que fala sobre o enamoramento e o amor e nele distingue estes dois processos, mas  a isto que descrevo como amor, ele qualifica como paixão. Somos seres apaixonados e apaixonantes em qualquer idade. Talvez, a maior diferença resida no fato que a paixão passa e aquele elo construido com solidariedade e respeito vira o amor duradouro.

Como a roda da vida gira e é feita de momentos alegres e trsites, unidos. Lembro que nem todo amor duradouro é viável e lá vem a perda, a distância. Em verdade, será que se perde o que não se detém?

Maravilhoso este mundo de Maya. Tudo é ilusão! Dificíl é admitir.

Repito a música e o café. Me esforço para ter atenção porque é hora de retomar o trabalho. Partilho esta última rodada da música de  Adraina Calacanhoto com vocês. Tomem a liberdade de achar o que quiserem, porque será tudo devaneios e delusões.

Beijos amigos queridos,
Beijo meu querido, você povoa meu imaginário.

Fico assim sem você

Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amasso
Sou eu assim sem você
Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
Pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo (2x)
Composição: Abdullah / Cacá Moraes ·
 
 
O umbuzeiro passa o ano todo seco, mas basta a primeira chuva e ele nos brinda com suas folhas, flores e frutos!

Assim, somos nós com o amor, basta um tantinho d'água doce da fonte amada e nos abrimos em encantos.

14 de mai. de 2013

Café corajoso - Uma declaração!

Meu querido,

Obrigada:

- por recompor os fragmentos da minha memória que nem sempre sei se são verdadeiros;

- por me permitir olhar nos seus olhos e me ver refletida;

- por me saber, quando me esqueci. Obrigada por me permiti lembra-lo, quando você começa a esquecer de si;

- pelo exercício fraterno do nosso reencontro pontuado de verdades doloridas, ombros e colos misturados como casquinha mista se derretendo antes de poder saboreá-la;

- pelas risadas, pelas piadas, pelas cantadas trocadas;

- pelo seu cheiro que me atrai, me perturba e solta às amarras como maré de março no meu corpo de cais gasto pelo tempo;

- por me mostrar o quanto ainda sou frágil emocionalmente, quando se fala de afeto. Isto me alerta e faz observar meus pontos críticos;

Com você sou como um tempero que na medida é bom e necessário, passou um pouquinho... põe a perder o prato!

Somos assim, agua com sal. Se nos misturamos, à primeira vista e só no gole, é difícil separar quem é quem . Os processos nos decantam, desencantam e nos separam, mas basta um oportunidade, estamos lá de novo unidos e dá trabalho para separar.

Nessa impermanência da vida, nossos gostar foi se modificando, se adaptando a escassez. Nosso amor sobreviveu de breves encontros, lembranças furtivas e beijos roubados. Agora é um novo tempo e um novo compasso.

Já não nos cabe a imposição de sofrimentos. É tempo de amor maduro e de cuidados. Do seu jeito, lembro que já temos régua e compasso. Não temos saúde e nem idade para dor.

Não vou te deixar fácil, mas não vou impor a minha presença. Aceite que sou pegajosa, principalmente, quando estou preocupada e estou. Durante os últimos anos respeitei seu ritmo e seu time das ligações, não procurei, não incomodei e aceitei a sua vontade.

Agora entrei nesta luta pra te ganhar para alegria, para uma vida mais bela, mais harmônica, mais organizada e saudável. Claro e obvio, que como meu namorado também!

Não quero casar, não vou ter filhos (desnecessária e ridícula esta afirmação... rsrsrs) e não vamos morar junto. Quero um namorado, que possa ligar, passar mensagens, dizer que estou com saudade e que faça o mesmo comigo. Quero juntar milhas para viajar e reencontrar, mandar fotos, trocar comentários de livros e filmes e dedicar o meu prazer.

Sei que sou amada, sei que na ordem natural isto muitas vezes vem depois de ser namorada, mas quero ser namorada e não importa a ordem das coisas. Já é tempo de desordem amorosa!

A vida é feita no momento presente, vivida todos os dias, quero vive-la assim com sua voz no telefone, com sua mensagem no meu celular, com e-mails. Nossa “pegação” será, pois virtual.

Tenho certeza que conseguiremos soergue-lo porque a paz e felicidade residem no coração das boas pessoas. Você é um bom homem e me permita, diariamente, lembra-lo.

Na certeza de que nos esforçaremos para ser feliz, te abraço e te beijo os dedos e os cotovelos, fazendo as curvas.

Com amor e respeito,

Nouredini - dinha

9 de mai. de 2013

O Abraço e o último cafezinho

Ontem acordei e corri as providências para embalar um mimo - presentinho de aniversário, devido fazem dias,  a uma amiga. Amiga que vi passar de mocinha a mulherão, de amiga das minhas filhas a mais uma filha e por fim, tornou-se colega de trabalho.

Dona de algo impar: - trilhar com maestria os caminhos da vida em companhia e sem distinção, entre  os mais velhos e os mais novos, sempre alegre,  boa confidente e parceira.Irmã mais velha e protetora dos manos filha de mainha - D.Valquiria e seu Raimundo, a quem  pouco conheci. Cresceu no Casablanca onde morei por 25 anos.Amiga de todas horas, partilhou conosco alegrias, tristeza e muitas noitadas e nos últimos anos, tive o prazer de ve-la trabalhar.

Ontem passei na sala dela para deixar o presente  atrasado. Como sempre nos abraçamos como amigas, mãe e filha, falamos uma ou duas besteiras para muitas risadas. Ela estava as voltas com uma  grande licitação de logo mais e não cabia demorar.  Sai furtiva deixando um beijo e no corredor tomei um cafezinho : o nosso último!

Pouco tempo depois, em meio ao expediente, ela partiu e bem que tentaram traze-la de volta os colegas e médicos, mas ela era assim de decisões extremadas e como dizem os jovens -FUI!

Maria Goretti,  Go, Gogi, Maria nos deixou de surpresa,  como se fosse uma piada, uma fofoca de corredor que logo vão desmentir. Para mim ficou a amarga tarefa de esperar a chegada das minhas filhas e confirmar uma verdade  que insistimos em por dúvidas.

No Facebook chovem depoimentos incrédulos,  comovidos, chocados. Fotos e mensagens de todos os lugares. Em mim reside a certeza de que a vida esta assim contida entre a primeira e a última respiração!

Maria, minha menina grande,  tenho as melhores lembranças e o amor fraternal que nos une não se contêm em tempo e nem espaço e a energia  não se extingue.
...mas confesso que o dia de ontem foi tão difícil, que aquele cafezinho do corredor foi o primeiro e o último do dia.

Beijos saudosos e boa caminhada Mariquinha!
P.S fiz este post no dia 9/5 entretanto,  um erro de publicação o deixou nos rascunhos. Talvez um tempo necessário aos nossos corações saudosos.
Neste momento estou no aeroporto de Guarulhos em São Paulo.  É dia das mães e tomo meu cafezinho costumeiro para voltar para casa.
Obrigada Agnes e Cissa por estarem vivas e saudáveis.Goretti você estará sempre em nossos corações.


6 de mai. de 2013

Belas fotos de um belo lugar ...lembranças do primeiro café!


Feliz daqueles que conseguem lembrar com saudade do primeiro café, primeiro gin e da amada mesmo depois de décadas ou 1/2 de século. Melhor ainda, se tem deste lugar uma bela foto emoldurada pelo sol de uma tarde perfeita!

 

Meu amigo Zito Azevedo  publicou em seu blog uma foto de alguns sobrados de Mindelo - Cabo Verde, donde tem maravilhosas lembranças de infância, adolescências, peraltices e de sua mulher amada, que lhe deu filhos e alegrias. O “clic” é de hoje pela tarde, mas as lembranças remontam a primeira metade do século passado.

 

Caro Amigo, deve ser muito bom poder viver este momento, onde a memória se superpõe ao fato e a foto, num misto de realidade e beleza. Invejo-lhe a oportunidade! Fiquei encantada com forma breve, porém precisa e doce como descreveu, em poucas linhas, a história de uma vida e de um amor.

 

As cores das fotos e dos sobrados, lembram café com leite, pão e manteiga e quase chego a ouvir o risos das suas primeiras crianças, hoje adultos, misturados aos risos do pai e mãe em volta da mesa de café. Não fosse a impossibilidade tecnologica que ainda reside na web, teria sentido o cheiro do café e arriscado a roubar-lhes um naco de pão.

 

Se olho um pouco mais atrás no tempo, fico a imaginar suas primeiras artimanhas sendo tramadas com amigos de juventude, as fugidas, as ressacas e o bom café curador de todos os males... Até mesmo vislumbro a aventura da família Azevedo ao montar aquele restaurante de massas, cuja história você recém postou para nosso deleite e de cuja herança ainda deve ter uma xícara com a logomarca do local.

 

Meu bom amigo, fico feliz em saber que é feliz e fez um post cuja citação levou-me  para uma roda, que gira sem fim na minha imaginação. Agradeço e peço a oportunidade de um dia visitar o Café Estrela (uma das é da fachada do Café), o qual pela beleza do sobrado, eu  passo achamar de Cinco Estrelas de Mindelo.

 

Enquanto a oportunidade não vem, tomo daqui um bom Café Via Latina - o café do Papa e lhe mando uma abraço afetuoso extensivo a família e amigos.

 

Votos de saúde e paz,

 

1 de mai. de 2013

Café despolpado

Amanheci desmiolada e no  lugar do juizo...só caraminholas!

A isto minha querida mana Aishla costuma chamar de "ronha". Não sei de onde ela tirou este termo,  mas me  parece apropriado para quando os pensamentos  vão e vem, repetitivos, ciclicos e improdutivos.

Estou assim na ronha. Tenho me esforçado para mudar, mas volta e meia penso a mesma coisa.
Também apresento outros sintomas vexatórios: - sobressaltos ,expectativas e suspiros.

Tomo café tentando assentar o juizo e concluo que conheço este mal. Consulto o coração,  olho  no espelho e confiro a minha idade!!!

Descabido e sem propósito, creio que fui pega por um paxonite viral pós menopausa.
Pode !!!??

Beijos, vou me cuidar com um banho frio e um café quente.

P.S hoje Seu Vava, meu  pai, faria 88 anos. Agradeço pela oportunidade  da nossa convivência