As gramáticas ensinam que os substativos designam as coisas, os adjetivos as qualifica e os verbos exprimem ação!
INVASÃO, substativo
INVASIVA, adjetivo
INVADIR, verbo
Apesar de teoricamente tratar-se aqui do uso da gramática, em verdade, é uma equação matemática das mais difíceis de equilibrar no exercício diário dos que amam. Há simultaneamente questões químicas, matemáticas, filosóficas, éticas e cármicas.
Quando de algum modo há desequilíbrio, há supremacia de um ou outro elemento, não solução senão a dissolução. É como se as bases já não minimizassem a acidez e os comentários corrosivos, sobram variáveis e a equação já se mostra insolúvel.
Sempre fui muito burrinha para estes temas, mas a incompetência demonstrada na conjugação do amor, suplantou a tudo. Contrário a escola, aqui não há recuperação, segunda chamada ou algo que o valha. Fui reprovada!
Já estava na classe dos repetentes e agora só resta o jubilamento por decurso do prazo. Não há mais tempo para este aprendizado. Não como cursar novamente. Não se visita o mesmo rio por duas vezes, dizia o senhor Budha.
Tento salvar alguma coisa em meio a tanta perda de tempo e esforço e constato que não estou pronta para a convivência dos relacionamentos. Tento aproveitar algo para levar comigo. Nenhum esforço é perdido, assim descubro que este é o aprendizado. Esta é a lição!
Entre mortos e feridos contabilizo os dois, quem invadiu e quem se sentiu invadido. Não há menos dor em quem invade porque só demonstrou a sua insegurança e fragilidade e para quem foi invadido, fica a dor da decepção e da perda.
Nem todas as palavras do meu vocabulário, as de rico e os variadíssimos radicais e classes, se organizadas de forma coerente e correta, conseguiriam exprimir o que sinto neste momento, salvo se eu conseguisse inventar algo da amplitude e tão impar, quanto a palavra saudade, a palavra mais perfeita e completa que conheço.
Então meus queridos, vou encher a cara de café amargo, tão amargo quanto o que sinto agora.
Vejo vocês em dias melhores !!!
P.S Amigo Zito, fui aumentar a letra e acabei perdendo seu comentário. Se puder poste novamente.
Claro que já não saberei reproduzir o que então escrevi, mas o sentido era o de que desejava não ser eu - a pessoa menos invasiva que conheço - a razão da sua ira...Que o seu semblante, embora sereno, denunciava uma tristeza que me magoava...
ResponderExcluirDe resto e como já lhe disse por mail, AMANHÃ SERÁ UM NOVO DIA!
Bjs preocupados,
Zito
Obrigada pela sua presença e amparo. já estamos no amanhã!
ResponderExcluirDesta vez os comentários resolveram chegar por e-mail, então só de Birra, vou trazer todos para cá...
ResponderExcluirEste é o da minha querida "velhinha" - a amiga de posts anteriores.
Velhinha
Pense no quanto é bom o rio nos ofertar uma água nova para cada banho. Acho que a nossa vida é como a água do rio. Nós é que ficamos tão presos na água que já passou, incapazes de viver cada água nova que chega.
A Velhinha que eu conheço deixará a amargura passar como água do rio e com toda alegria ficará atenta a água nova que chegará a cada dia.
Beijinhos,