...e um ano se passou
cheio de alegrias, tristezas, perdas e ganhos como é a vida! Neste ano aprendi ou reaprendi, que aqueles que escrevem
suas mazelas, delas se livram mais facilmente. Aprendi também, como é bom
partilhar alegrias e vitórias, curiosidades e até partilhar
indignações. A magia do mundo virtual que une pessoas, das quais conhecemos
apenas fotos, textos, palavras e imagens do outro lado da tela, sem
conhecer-lhes os contextos de vida, é fantástica!
Em um ano de café e bolinho, confesso: - encontrei a minha
outra metade. Encontrei a outra banda de mim mesma, nas lembranças, nas
brincadeiras, na abertura para aventura de escrever, ainda que mal, mas
escrever o que sinto, penso, vejo ou desejo.
Assim, o que começou mais com receitas que com resenhas
foi-se enredando com as minhas memórias e o meu cotidiano, se imbricando de tal
maneira, que já não se dissocia de mim. O café e bolinho é o meu grito, meu
confessionário, minha sessão de terapia e meu santuário. Santuário em honra a
vida diária, a minha lida e a de todos, que se esforçam para manter-se sanos,
éticos e produtivos. Como diz o Mestre,
para isto - tudo é valido!
Neste reduzido espaço de pagina e de imenso alcance, que nem
sei mensurar, fiz amigos sinceros. Amigos íntimos, que mais sabem de mim que
muitos familiares, amados ou colegas. Como se faz com os amigos e só com eles, declarei amor
insano, arrependimentos, retornos, vacilos e achaques.
Fui eu mesma em todos os posts, todos os dias. Ainda que não
tenha postado todos os dias, me dou conta que as principais coisas deste ano,
desfilaram por aqui. A família, os amigos, o amor – o encontro e o desencontro,
as vitórias e as perdas, perdas de
pessoas queridas e dos desconhecidos, principalmente os vitimados pelo descaso.
Falei ( escrevi) muitas abobrinhas, cometi gafes, assassinei
a língua – que tem sete vidas e se reabilita – mas falei. Postei em intervalos
roubados do horário do expediente, da cama, do celular, com sono, sem sono e ,
por vezes, fotografei só para postar.
Foi assim, a cada dia, construído este canal. Sendo canal
não podia faltar falar da Fraternidade, com a discrição, que o assunto pede. Houve
pitadas de ensinamentos, pelos entremeios
dos textos, breves observações e o que recebi na FBU, tentei pincelar, dentro
da minha limitação.
Não poderia finalizar o mês sem fazer referência a esta trajetória
de pouco mais de ano, onde meus dias são povoados de visitas anônimas ou
declarados. Por aqui passaram amigos, familiares, colegas e até o ilustre seu
Augusto. Fiz amigos novos do outro lado do oceano.
Fui encantada e lisonjeada pela frequência e a presença de alguns.
A referências de visita e vizinhança mudaram para mim. Recebo
e visito, diariamente, amigos “3x4” , com suas pequenas fotos em seus blogs, que me
conhecem muito melhor que meu vizinho de porta ou colega de escritório. Se
desapareço por 2 ou 3 dias, tenho quem me procure e especule se estou bem. Há
que me conheça pelo sorriso numa foto, um olhar mais triste ou mais alegre.
Isto é comunidade, fraternidade, amizade, carinho e amor na
veia, todos os dias quando vou tomar meu
café e bolinho. A isto tudo, meus queridos, só posso dizer obrigada.
Beijos a todos e prometo estar disponível , sempre
haverá um cafezinho recém passado esperando por vocês!
Beijos, votos de paz e harmonia
Todo meu respeito,
Nouredini.'.
Este é o meu amigo Zito do Arrozcatum.blogspot.com. Espero que todos que por aqui passaram, sintam-se homenageados através desta imagem. Obrigada!
Aceito, com prazer, corporizar os seus a migos deste lado do mare-nostrum...Até que fiquei fotogénico, não acha?
ResponderExcluirQuando ao resto, querida amiga, servido or si eu nem ponho açucar no meu café...
Que os Deuses a preservem para gáudio nosso!
Bjs narcisistas,
Zito
Obrigado pela sua presença. Não respondi de pronto porque estive às voltas com os exames da minha filha.
ExcluirBeijos e obrigada amigo, fiel guardião dos meus rabiscos.