Agora, o braço não é mais o braço erguido num grito de gol.
Agora, o braço é uma linha, um traço, um rastro espelhado e brilhante.
E todas as figuras são assim: desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas,um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim — dizem — recontam a vida.
Agora, retiram de mim a cobertura da carne,escorrem todo o sangue,afinam os ossos em fios luminosos,e aí estou, pelo salão, pelas casas, pelas cidades, parecida comigo.
Um rascunho.
Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra.Como uma estrela. Agora, eu sou uma estrela.
Agora, o braço é uma linha, um traço, um rastro espelhado e brilhante.
E todas as figuras são assim: desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas,um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim — dizem — recontam a vida.
Agora, retiram de mim a cobertura da carne,escorrem todo o sangue,afinam os ossos em fios luminosos,e aí estou, pelo salão, pelas casas, pelas cidades, parecida comigo.
Um rascunho.
Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra.Como uma estrela. Agora, eu sou uma estrela.
Em homenagem a uma mãe jovem, trabalhadora e cuidadosa, que partiu hoje, deixando seus 5 filhos pequenos ao sabor das nossas preces, dedico este poema de Fernando Faro constante do álbum - O Trem Azul de Elis Regina; o meu silêncio e o meu respeito.
Para você que sobrevivia de "café e bolinho" para sustentar a sua família, nossa homenagem sincera!
Poucas coisas custam mais a um idoso, como eu, do que ver jóvens partir...É tão injusto que quáse me sinto culpado!
ResponderExcluirDeploro, do fundo da alma!
Bjs tristes
Zito
Obrigada querido amigo,
ResponderExcluira nós resta pensar como poderemos ajudar.
Sem culpas, sua presença é uma grande a alegria para muitos.
beijos