- É o amor que faz a vida valer a pena...
- Você tem fome de quê: Amor!
Desde jovem, acho que parede e portas nuas pedem rabiscos e,
quando posso, prego lá alguma coisa.
Assim o fiz a algum tempo, colando estas frases no corredor do meu apartamento. Imbuída no meu desejo, acabei por invadir o
espaço do outro. Afinal, não moro só e não perguntei o que achavam desta
decisão. Esqueci-me da sequência crucial de perguntas, que a tudo deve orientar
na nossa vida:
Quero? Posso? Devo?
Já me fora orientado que para tudo, absolutamente tudo, que
passe por nossa mente concreta e possa vir a transformar-se em ação, devemos
atender a esta sequência e se o sim não for a resposta a todas três questões,
devemos evitar a ação ou assumir, conscientemente, o risco.
Assim, a sequência das perguntas torna-se um manual de
convivência consigo, com o seu espirito
e com os outros. Não devemos guardar as questões para coisas maiores ou grandes
decisões porque a vida é feita das pequenas coisas do cotidiano.
As perguntas funcionarão como um café forte, que estimula,
acorda e faz refletir. Saímos do sono do ego, que nos embota e nos faz enxergar
apenas a nós mesmos, como se tudo girasse no entorno do nosso umbigo.
Como sou contumaz nos erros, não fiz as perguntas quando
postei as frases no Facebook e elas tiveram um caráter de desabafo contrariado
por não ser dona da minha vontade. Entretanto, se alguma vez você experimentou
usar este recurso, ele tarda, mas não falha e cobra a reflexão.
Queria? Sim, Podia? Sim e devia? Não. Então, agora as retiro
conscientemente e as arquivo na memória para delas nunca me separar e como
ganho percebo que elas podem ser arquivadas como belas e verdadeiras frases que
me tocam e também como uma lição aprendida deste momento.
No final das contas, tirei duas frases da parede e ganhei
quatro: as frases em si, as palavrinhas mágicas, um pedido de desculpas e uma
nova frase – sempre é possível corrigir erros com atitudes.
Haja café para a minha teimosia, ops! Lá se vai a quinta.
Beijos retocados.
Nouredini, Você é uma pessoa maravilhosa, com inteligência e conhecimentos em toda a escala, de tal modo, que se não fôsse feio eu até admitía que tenho inveja de si. A sério. Se eu estivesse perto, havia de procurá-la de vez em quando, só para a ouvir..................
ResponderExcluirBeijocas
Dilita
Querida,
ResponderExcluirquisera eu poder contribuir contigo de alguma forma. Os princípios fraternos que aqui trago, recebo-os da Fraternidade (FBU), uma organização fraterna acima de religiões, que acredita sobretudo da existencia de um foco central , um Pai de onde partimos e para onde voltaremos um dia. acreditamos que o ser humano evolui e que a plena atenção é uma chave.
Se comparados a religião ou filosofia, somos budistas porque acreditamos na existencia de seres búdicos, como o Budha Sidartha e o próprio Jesus, o Cristo.
No fundo, minha querdia, você não imagina como tenho aprendido com você, Zito, Djack e Tuta. Vocês tem me mostrado que possível ser saúdavel, lúcidos e felizes em qualquer idade e ainda antenados com as tecnologias de comunicação do momento.
Eu que sou grata a vocês por me visitarem para um dedo de prosa e um cafezinho.
Bem, amihgas, depois disto fico com pouco ara escrever...Apenas me ocorre referir que a mãe dos meuis netos mais jóvens, frutos da arte de meu filho Paulo, tamb em gosta de escrever coisas pelas paredes da casa...Achei legal, a primeira vez que vi...Quanto ao resto, Jesus, Buda, Maomé, ´Visnu, Thor, Confúcio e tgantos outros messias, são o nome da mesma coisa, da mesma Mãe, da mesma Força, da mesma FRATERNIDADE UNIVERSAL!!!
ResponderExcluirQue bom que a sua nora gosta de se expressar!
ExcluirQuanto aos Budhas, é exatamente assim são todos a mesma energia, com diferentes nomes e diferentes interpretações.
Beijos e já respondi o e-mail da viagem.
Abraços de TAP
Coloquei comentário na postagem: - Quando o café não fizer mais falta.
ResponderExcluirBeijinho, e bom Domingo.
Dilita