Faz algum tempo conheci no Núcleo Mahananda 3 garotos e um deles me chamou atenção. Talvez, o seu jeito sonso, seu sorriso travesso ou sua montanha de músculos e tatuagens que não casavam com um menino, tenha sido o motivo de tanta afinidade. Sei que ele gostava de café .
Eles frequentavam a Fraternidade trazidos por Halila e eram queridos por todos nós. Faziam Yoga, tornaram-se reikíamos e, principalmente, deram um rumo novo ao tempo da juventude, abandonando vícios e a traquinagem.
Não demorou descobriram na arte que praticavam - may tay -uma oportunidade de ajudar outros jovens e fundaram o Espaço Azul, casa fraterna, onde através de sua arte, de estudos e práticas de Yoga levaram amor a muitos.
Na gira roda da vida, via com mais frequência o nosso mano Marshall e eventualmente, meu menino travesso e cheio de músculos, o Alan. Apesar de não frequentar continuamente, Alan sempre esteve presente e sempre que chegava enchia nossos corações de alegria com seus abraços fortes.
No início deste ano Alan envolveu-se num acidente de trânsito e para evitar atropelar com sua moto um pedestre, acabou machucando feio a perna e levando severas pancadas no abdômen. Enfrentou cirurgias diversas, perdeu a perna e depois de 2 meses de intensa luta, a misericórdia e a justiça permitiram que ele seguisse rumo a novas oportunidades.
Fico pensando no seu sorriso de vinte e poucos anos e creio que ele está bem e acolhido. Seus músculos fortes lutaram por 2 meses e sua disciplina rendeu um tempo para despedidas a sua mãe e sua família, mas como já não lhe era mais necessário carregar amarras, alçou seu vôo e livre está sorrindo maroto em outro caminho e se preparando para próxima luta.
Siga em paz Alan, seus irmãos fraternos vibram por você.
Shanti
Partilho sua serena tristeza e lamento o curto percurso da primeira vida de Alan!
ResponderExcluirQue a Paz seja consigo!
Bjs
Zito
Obrigada amigo. A família de Alan e seus irmãos fraternos agradecem o seu conforto.
ResponderExcluirNouredini
ResponderExcluirLido mal com isto, uma vida terminada demasiado cêdo.
Só sei lamentar, vê-lo na foto e repetir,que belo môço, que pena, injustiça até...
Vida no além? Bom só para quem acredita...
Beijinho da Dilita