Tento ser uma mulher forte, decidida e que tomo todo tipo de
providencias . Levo meu carro para oficina, faço manutenção e até troco pneus
se necessário, mas cada dia mais percebo que neste mundo da prestação de
serviços de pedreiros, carpinteiros, mecânicos etc; as mulheres não são respeitadas.
Esta semana acertei o serviço do piso do apartamento com um
pedreiro. Estávamos eu , minha filha e um colega. O pedreiro nos passou total
confiança de saber fazer o serviço, estipulou valores e quantitativos dos
materiais. Foi ficarmos só eu e a minha filha que os problemas começaram.
O serviço que disse que sabia fazer ficou difícil e as queixas
começaram, o material foi duplicado e ele no primeiro dia já não ficou no
local, conforme combinado. Hoje fui lá e descobri que para fazer o piso ele
sujou todas as paredes e portas brancas já pintadas. Até as mãos limpou nas
paredes.
O que pedi - cimento
afagado ou queimado – está anos luz do piso alisado, escuro e sem brilho que ele executou. Os azulejos antigos que comprei já
se quebram de pisadelas e ele nem avisou. Agora faltaram peças e o desenho ficou incompleto com o cimento já seco, ou
seja, não há mais o que fazer.
Terei repintar todo o apartamento e portas, além de me
desfazer das montanhas de materiais que sobrarão, já que não terei onde
estocar. Com o caos instalado ele me disse, a senhora pinta de novo e faz uma
boa faxina!!!!
A minha vontade foi coloca-lo para fora , quebrar tudo e
mandar fazer de novo com outro, mas não dá. Não tenho grana para isto. Terei
que mudar com as paredes sujas e o cimento que ele fez.
Sinto falta do um pai do meu lado, de um favor de um amigo
ou de um irmão por perto. A cada dia percebo como sou só nas providencias, eu e as filhas... e a Fraternidade
vai se tornando um sonho pouco praticado no nosso entorno.
Ao beber este café agora ele desce salgado com lágrimas e duro como se
tivesse pedras, pedras de cimento!
....de amor fraterno, de amizade, de solidariedade...
Desejo e acredito que este sentimento ,quase desespero , seja transitório. Temos esperança que o dia , o ano que virá será melhor. No seu caso , o seu esforço vai dar resultado s bem mais interessantes. 2015 será mais azul , com belos azulejo s e tudo mais. Álvaro
ResponderExcluirObrigado meu caro doutor. com certeza o senhor é um dos fraternos que não nos falta nuca.
ExcluirSeu carinho ameniza a minha dor.
Oh Nouredini, que desalento... e eu que a julgava atarefada sim ( porque obras são uma doença) mas com os trabalhos a decorrer de modo normal, e a seu gosto... Ainda por cima o homem é indelicado, além de pôrco como trabalhador.
ResponderExcluirMas não se deixe abater. Tudo tem remédio. Sabe o que dizia o meu pai? "Desgostos que se resolvem com dinheiro, não são desgostos, sempre se hão - de resolver." E ele não era rico, mas era positivo.
Querida, tenha calma, faça um esforço para isso. Eu compreendo bem a sua arrelia. Desilusão e prejuíso são coisas que pesam, e leva dias a deixar pra lá, mas tem de ser. Tem de olhar em frente.
Café salgado, NÃO!!!!!!!!!!!!
Beijinho.
Dilita
obrigada amiga. Vc e o meu caro Dr. Álvaro deram alento ao meu dia.
ExcluirSaber que do outro lado do Atlantico vc torce por mim é muito gratificante.
Abraços
Gostei da "sua resposta" já de seguida!
ResponderExcluirBeijinho.
Estou trabalhando, mas deixei o blog aberto numa janela do computador, assim vez por outro dou uma olhadinha e me alegro!
ExcluirPassei hoje para vsitar a boa amiga do Zito e vejo o que se passou com a Nouredini.
ResponderExcluirCompreendo perfeitamente o que lhe vai na alma porque vivi uma situação parecida
hà uns anos. Para a construção do que seria a minha casa, foi-me recomendado uma
pessoa séria (?) que levou mais de ano para fazer o que uma empresa faz em meses.
Não terminou a obra e... fugiu. Quando um conhecido (profissional) soube da quantia
que paguei pelo obra, disse-me "por este preço lhe fazia a casa com um andar"...
Adivinhe como fiquei, como ainda estou, mas... estamos vivos e com saùde, n'ê?
Abraço, Nouredini
Valdemar
Amigo,
ExcluirVc é amigo e não amigo de Zito apenas!
Agradeço a sua visita e imagino que bem entende o meu desespero.
Aproveito para desejar ter a sua companhia em 2015 e apresentar meus votos de uma cheio de harmonia e paz!
Minha filha, se há coisa que me enche a paciência de urticária é a desonestidade profissional...Será porque sempre considerei o meu trabalho como um sacerdócio não consigo perdoar tal tipo de falsidade...Esse fulano merecia um par de estalos na cara de sem-vergonha...Maldito seja, por ter enganado minha amiga!
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