Quando se pensa em sexta-feira, o que vem na mente da maioria de nos? - o fim de semana, último
dia de trabalho e o descanso pela frente. No mínimo, diria que é esquisito o primeiro dia útil do ano ser numa sexta-feira.
Dia de terminar e não de começar. Só se começa na sexta os retiros, férias, o lazer, a
farra...
Este ano já começa diferente por ser uma sexta, com expediente cheio,
com mudanças que não esperam para segunda e com muitos cafés tomados na
ansiedade dos corredores. Mudou a Presidente,
mesmo que seja a mesma, mudou o Governador, mudaram os Secretários de Estado e
todos os chefes em cascata e, nós mortais, a custa de muito café, ficamos pé e
noutro, esperando de quem virá as ordens.
Num feriado prolongado, aqueles que antecedem o final de
semana e chamado de feriadão, teríamos compensado o expediente e estaríamos de folga, mas mudou o
Governo, zerou o placar e as paradas são permitidas só para o cafezinho. Muitas
férias foram suspensas por decreto e outras por bom senso, sob o risco de
voltar e não encontrar mais seu cargo ou função.
Apesar de trabalhar para o Governo não sou funcionária ou
empregada publica, sou o que chamam de terceirizados. A expressão terceiro já
dá ideia de outro, com ranço de fora, de
dispensável. Integro uma equipe de um projeto internacional com recursos do
Governo do Estado e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola. Passamos
por processo seletivo para estar aqui, mas a rigor não é um concurso público e
sim uma seleção.
Este fato nos diferencia dos que são funcionários de carreira ou empregados de empresas publicas e que permanecem,
salvo por falta grave. Nós podemos ser demitidos a qualquer momento e o que nos
mantém é o bom senso sobre o que pode causar ou
não a perda de continuidade nos Projetos, a essencialidade ou especialidade dos nossos serviços, as supervisões e pontuações do
Fundo.
...mas como saber sobre senso, bom senso na cabeça de
outrem?!
Então, cá estou no trabalho, na terra do Axé, em plena sexta-feira – a primeira
do ano, dia de Oxalá, vestida de branco, sol escaldante lá fora, rente no
batente e disponível para o meu chefe ,
que por enquanto é o mesmo Seu Augusto e tomara Deus não mude.
Que venha um 2015 cheio "do que fazer" porque o povo do sertão precisa e nós também!
Comemoremos todas as oportunidades que vida nos oferta
As folhinhas de oliva sobre a mesa são em homenagem aos amigos do Além Mar, que estiveram no meu coração e pensamentos durante a virada do ano novo
Olá querida Nouredini!
ResponderExcluirO Ano Novo já está em funções... o ano novo ou nós? Neste caso a Nouredini, e com muito calor... Gostei da foto, está fresquinha e bonita.
Por cá muita gente fez férias, só trabalha na segunda, deu para sair.
O comércio não fechou portas, e os patrões de si próprios também foram trabalhar, porque tanto descanço "já bonda..." Cá por casa foi assim, trabalhar que está frio, não é bom parar. E o meu homem foi logo de manhã abrir " a chafarrica..." E eu trabalhei em casa todo o dia, porque o que eu não fizesse hoje fá-lo-ia amanhã; e tudo deu certo.
Minha amiga, reparei nas folhinhas de oliveira, obrigada.
Ainda tenho nalguns pontos da casa uns raminhos de oliveira que a minha mãe colocou. Foram secando e as folhas têm caído, mas irão estar até caírem todas. A minha mãe era uma pessoa de fé.
Minha querida, agradecida uma vez mais pela sua estima, aceite um abraço grande e dois beijinhos da portuguesa
Dilita