Sei que escrevo mal e por vezes assassino a língua. Entretanto, peço desculpas aos doutos, mas opto pela alma.
Creiam e juro de pés juntos, sem cruzar os dedinhos, que não se trata de desculpa só de inculta ou preguiçosa. Não sei mesmo. Como diz seu Augusto, quem pouco lê, mal escreve. Ele tem razão: - mea culpa.
Afianço também, a grande verdade de que a alma é livre no expressar-se e não quer ser contida em mordaças, regras e acordos. A minha por exemplo, extrapola e se expõe em erros e acertos.
A minha alma por exemplo, ama reticências. Creio que são pingos mágicos que encantam a vida, dando a cada coisa e fato, uma oportunidade.
Seja por dúvida, por apego ou forte desejo de continuidade, elas sempre deixam portas entre abertas.Se no final,uma expectativa de algo a mais. Se no início, um reentrada furtiva.
Para mim reticências são bailarinas, são dançarinas dos sete véus...
...e assim vou driblando o que falta na moça inculta com o que sobra na alma livre e passando este tempo de pouco café.
....beijos com sabor continuado.
#floresbrancaspelapaz
Seu Augusto - me desculpe - não tem razão! O que foi que leram os grandes escritores, antes de haver, sequer, escritores? Será que a gente não sabe criar, sem ter degustado a criação alheia?! Eu acho que o que põe os mestres a escrever o que escrevem é a sua inesgotável capacidade de observação do mundo e da humanidade e a excelência dos seus professores do primário!
ResponderExcluirPode crer e, alem disso, nem V. escreve mal nem assassina a lingua... Sua linguagem é sádia, descritiva, aqui e ali algo hermética mas honesta e, por vezes, mística, sensorial, mas sempre sua!
Bjs
Zito
Obrigada amigo querido pelo incentivo. Para vc que tem ao seu lado figuras com Djack, este é um baita elogio
ResponderExcluirObrigada amigo querido pelo incentivo. Para vc que tem ao seu lado figuras com Djack, este é um baita elogio
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