29 de nov. de 2021

Chegando a 2 anos de pandemia

Fazem 6 meses que passei aqui. Mudei eu  e mudou o mundo. Mudou de um forma diferente, ficando igual, parado, coberto por uma cúpula  de medo, onde os abutres rondam a espreita da morte.

A pandemia arrefeceu, mas permaneceu e uma nova grande onda, um nova mutação do vírus,  ameaça o mundo. Neste momento, outro tipo onda ameaça  meu coração.  Mesmo tendo passado tanto tempo em casa isolada, ter voltado aos poucos ter voltado aos poucos e já começar a sair, sinto que a minha ausência não fez diferença aos que amo. como esperado e normal, suas vidas fluíram e eu quem parou.

Saindo do meu umbigo ególatra, o Brasil vai de mal a pior... nunca tantos passaram fome por atos de tão poucos. neste momento a palavra mais coerente é desalento, fome miséria e desespero. Tento ir me atualizando pela mídia alternativa porque os veículos oficiais são uma piada.

Tenho comigo a gratidão dos que passaram imunes pela pandemia, até agora.   Agradeço também pelos círculo mais próximo, mas vi pessoas queridas morrerem, vim  pessoas publica morrerem...ví mais 600 milhões de órfãos, viúvas e viúvos, famílias inteiras desaparecerem. Vi o escarnio e o descaso das autoridades.

Por tudo isto  que parece pequeno este sentimento de abandono ou falta de utilidade, é que  expresso em público  para espanta-lo!

Que eu me permita acessar a grandeza de ser feliz pela felicidade dos meus e de todos.

Assim vibro e espero,

Shanti



 




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