Um triste saldo que levará décadas, quem sabe, gerações para ser reparado. Por todo lado a fome, o desemprego e a tristeza campeiam.
O imperativo é retomar. Tira-se a máscara e a vida volta aos tombos, aos trancos e porque não, aos barrancos. Já que de fato nos ronda e sempre nos rondará o risco.
Trabalhei em home office por de um ano e em alternância outros 2/3. Agora com jornada integral, sinto o peso da idade, da falta de paciência para o mesmo mecanismo que tenta engrenar de roldana emperradas.
Me encontrei com família na quinta santa. Os jovens já medianos e nós já velhos, agradecemos por estarmos vivos, relembramos momentos e pessoas queridas.
Entretanto, a dura verdade é que este 2 anos duraram décadas e pesaram no costado. Nada será como d'antes. Pior, acho que é impossível. Melhor, talvez seja porque revisitamos o passado sempre numa versão melhorada.
Aos que se foram saibam do meu respeito, carinho e saudade.
Que saibamos aproveitar, rogo ao Pai e tomo este café entre lágrimas.
P.S. Ainda uso máscaras até que a OMS libere.
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