27 de abr. de 2017

Para eles com carinho.

Neste final de semana prolongado seriam comemorados os aniversários  de meu pai, o seu Vavá, e de d. Célia, a minha primeira sogra e segunda mãe. Seguidinhos ...ela em 30/4 e ele 1/5. Ela fazendo 90 e ele 92.

Ela ativa e sempre pronta, nasceu de vésperas como se diz por aqui. Ele, como sabia que trabalharia até o último instante, escolheu o feríado. Ambos marcados por muito trabalho digno, assim e não por acaso, nasceram vinculados ao dia do trabalhador.

Vindos de berços totalmente diferentes, meu pai pobre e do interiror e a minha sogra de família de boa condição, nascida e criada na capital, tinham em comum o bom caráter, a justeza do julgamento e a solidariedade para com o próximo.

Por meios diferentes alcançaram os estudos e a formação profissional. Ele nunca enriqueçeu e ela, os descaminhos da vida a tornou pobre. Entretanto, aos filhos de ambos nada faltou. Todos formaram e deram alegrias.

Ambos eram e são amados pelos filhos e netos. Morreram relativamente jovens, ainda na casa dos sessenta e não viram muitas das nossas conquistas. Devemos a eles a maior parte do que somos e temos.

A eles seremos eternamente gratos.

Hoje os lembro com carinho e uma saudade cheia de boas lições de vida.

Que a nova caminhada deles seja justa e cheia de oportunidades.

Para sempre e com amor,

Heidinha - Nouredini

20 de abr. de 2017

Amigos, uma saudade doída.

Hoje a saudade bateu apertada do meu querido amigo e blogueiro Zito. Uma saudade parecida com chuva miúda... cai devagar, mansa, mas encharca até os ossos e nos deixa com frio.

Abri o Arrocatum com aquela expectativa costumeira de ver um dos seus muitos causos, reflexões ou anedotas. Esbarrei com ausencia dele  e, como se estivesse a beira da calçada, já molhada e com frio, um carro a velocidade me jogou toda água acumulada da chuva. Além da queda, o coice.

Por um momento  sofri a dor da perda e da saudade, mas me recompus com um bom gole de boas memórias quentinhas, que trago no coração. Não há  caldo quente que não cure uma tristeza!

A sopa de letrinhas que trago na memória me confortou o desespero, mas ficou o dolorido da saudade das idas ao Arroz e das passadas dele Bolinho.  

Tenho poucos e raros leitores e essa ausência é sentida diáriamente. Vou  tratar de render o caldo das lembranças para as horas de conforto e espero manter o gosto até que meu coração se apazigue.

A todos meus amigos deixo a certeza do meu carinho e respeito.

Em tempo: a saudade era muito grande e continuava a doer ao longo do dia , não que o meu amigo Zito não fosse capaz de provocar tamanho buraco, mas tinha uma outra pessoa, outra amiga cavando...uma amiga que se foi e partilhei, a época, com o próprio Zito, que me confortou com seu jeito de encarar a vida e a morte. Hoje seria o aniversário dela. Maria Goretti, minha Mariquinha, com seu sorriso farto e seu ombro amigo, sempre presente de festas a emergências.
Dois amigos queridos - ela ví crescer e amadurecer, senti de perto o calor do seu abraço por muitas vezes e o outro,  me mostrou que não existe distancia para amizades verdadeiras.




17 de abr. de 2017

João Manuel, um menino feliz!

Para João Manuel todo meu carinho, preces e votos de uma vida cheia de realizações. 

Para os pais  Walney Oliveira, Carina Oliveira e a irmã Lena Vitória, a minha certeza de que ele sempre será amado e 
cuidado por vocês. 



Para as primas e tias a alegria de ver a felicidade estampada no sorriso sincero e inocente deste menino.


Este é um menino feliz, leve e livre.  Dono de uma alegria impar. Se contenta com tudo e sempre tem um sorriso farto e uma curiosidade renovada. 


Crescerá saudável porque é feliz com o que tem sem deixar de ter o anseio pelo novo. Curioso e buscador. Futuca, cutuca mas não enganja.


Este menino trouxe alegrias ao meu irmão e a toda familia.


Deus te salve João Manuel por sua inocência que é um bem, um patrimônio que estimula a todos nós já envelhecidos e surrados pela vida.


Que sejamos todos felizes como você!!!!


O bolinho hoje é todo seu.



Dormindo cedo para o aniversário chegar logo...e chegou 













Companheiro do pai. A irmã já tem consultório próprio, imagina!

2 de abr. de 2017

Primeiro de abril!

Quando criança eu  esperava ansiosa pelo dia primeiro de abril - dia da mentira. Mentir era algo tão errado e desautorizado, que era preciso um dia próprio, uma licença especial para faze-lo.
Eram pequenas e bobas mentiras, peças e pandegas que pregávamos uns aos outros...seu dinheiro caiu, primeiro de abril passou e você não viu! Chegou uma carta, um bombom recheado de puro papel, nunca algo grave ou ofensivo e, se o fosse, levavamos uma reprimenda ou castigo.
Infelizmente, a mentira banalizou-se virou normal, aliás normose. Mentem os politico, religiosos, mentimos nós. Se não mentimos publica e abertamente, nos auto enganamos.
Ontem a minha filha Agnes me pegou num genuíno primeiro de abril e eu ri e chorei de alegria porque percebi que ela ainda mantém a sua criança viva.
Salve as crianças porque nelas reside a esperança.
Vamos tomar café com bolo para comemorar!!!