30 de dez. de 2015

...porque foi um ano bom e sempre será!

Repassando o ano enquanto tomava o café da manhã para cumprir o  último expediente  constato que  entre conturbadas ondas que quebraram na praia da vida, vivi e realizei vários sonhos. Um deles era abrir a janela e ter flores no jardim!

Muitos podem até pensar que aquelas pequenas flores assemelhadas as que beiram as estradas do campo não se qualificam como um jardim, já que não são belas roseiras, petúnias ou outras especies preferidas do paisagismo. É fato, mas são simples e generosas e todos os dias estão lá salpicadas de cores variadas e formas que até lembram os desenhos infantis.Acho que meu sonho é assim e dentro dele estou contemplada!

Se há flores porque há jardim. Simples e grande realidade porque conquistei a minha casa de novo, do meu jeito e trejeitos. Tenho todo resto da minha vida para arruma-la, com pouco grana, mas sem pressa, curtindo cada conquista.

A casa vem da capacidade compra-la e mante-la porque tive trabalho durante todo ano, mesmo que o salário tem atrasado, as incertezas tenham batido na porta e as contas tenham se acumulado. Mantive o emprego até o dia 10/12 e já em 14/2 estávamos nos reunindo com a equipe do novo contratante. O que recebi de atrasos, parcelas rescisórias serão pagas as dívidas e um ano novo de contas zerada me espera! O que há de melhor do que pagar o que se deve?

A minha última postagem falou do nosso almoço de Natal e estive ao lado das filhas por todo ano, ganhei um genro e com meus irmãos tive mais encontros que nos últimos 5 anos. Todos terminam o ano bem de saúde. Os sobrinhos, sobrinhas e os que se agregaram aos dois lados da famílias foram ganhos para todos nós.

Falando em família, tenha a minha família de espirito  e com eles passarei a virada do ano vibrando por um ano de paz, harmonia e fraternidade e comemorando mais um aniversário de Nouredini.'. porque nasci Nouredini em 1/1/2011.

Aos amigos que caminharam comigo e me  estimularam a continuar, sobretudo aqueles que conheço de escrita e som de voz, aqui vai todo meu desejo de continuarmos juntos e unidos pela força da amizade. Te-los e mante-los é um sonho realizado porque este foi mais um ano de encontros no café e bolinho.

Para aqueles da zona rural, que  pelo sofrimento e pobreza,  ainda persiste o que fazer no meu trabalho,  peço paciência, tolerância e luta e oferto todo meu compromisso cidadão de fazer o melhor pela suas comunidades.

Nos encontraremos daqui a pouco em 2016 porque sempre cabe um cafezinho depois da farra!

Happy new year!



26 de dez. de 2015

Felicidade é a opção!

Aprendi a ver o mundo através  da fumaça  do meu café e diante dela já se passou todo tipo de fato,  relato e imagem.
Já  vi ou revi cenas de todo tipo... alegres,  tristes,  amenas,  mas nunca indiferentes.  Ser indiferente é  o extremo.  Quando estamos  assim, falta-nos amor e fraternidade.
É  fato que é preciso ver através  da fumaça,  ter empatia  mas não  é  necessário  sofrer na intensidade do outro ou renovar nosso sofrimento a cada vez que relembramos. É  preciso tomar distância  e assisti a cada coisa com o sentimento e o equilíbrio do momento.
Assim, quando revemos um momento sem a dor,  a raiva ou mesmo o êxtase da alegria excessiva, podemos percebe-lo por inteiro e de todos eles tirar um aprendizado.
Hoje na fumaça  do meu café repassa as vozes e risos de um dia que começou  com um almoço  de última hora feito de um bacalhau esquecido na minha casa, temperos mouros de paixão  antiga,  um macarrão  de Lemon pepper e  garrafas de Chandon trazidas por Agnes e Beto e uma bandeja de petiscos garimpados na geladeira e armários por Cissa e, que rendeu uma tábua  e tanto. 
Assim e sem programação, como uma colcha de retalhos que se casam bem, tivemos o melhor almoço  de Natal de nossas vidas com direito a partilha de herança  de pratos da minha coleção,  sorrisos,  uma boa brisa que entrava  pela porta da varanda,  bagunça,  sorrisos e final feliz porque ser feliz é  escolha!

24 de dez. de 2015

Natividade

Não  importa sua fé,  crença,  religião  ou mesmo se você  é ateu,  o importante é  que a fraternidade esteja presente em seus pensamentos e ações.  Haja,  acione,  partilhe,  compartilhe.

Este é  o verdadeiro Natal...  natividade,  na atividade,  nascendo e renascendo a cada momento,  pensamento e ação.

Uma noite e uma vida com sorrisos fartos,  oportunidades criadas e aproveitadas,  resiliência,  fraternidade,  paz e harmonia. 

Seja Natal todos os dias em nossas vidas!!!

10 de dez. de 2015

Um ano poeta.

Este ano tem sido particularmente complicado e marcado pelas incertezas no campo  do trabalho, da sobrevivência e na convivencia diária de uma equipe que,  aos poucos,  vai desanimado e se desfazendo.

No trabalho, fizemos tudo certo, em tempo,  forma  e conteúdo  mas, ficamos  encalhados no período de transição  de governo,   onde inúmeras mudanças  organizacionais  geraram atrasos  e retrabalho. Nosso cronograma   conta um ano de atraso com duros rebates profissionais e financeiros. Se para a equipe é  ruim,  imaginem para os que na seca,  fome e pobreza extrema esperam os nossos serviços. 

De todo,  mantivemos a cumeeira de pé  com a mão  forte do seu Augusto,  juntamos trapos,  os saldos  e ainda fizemos pequenas realizações. Terminamos o exercício ainda aqui,  mesmo que sem o novo contrato e com pequenos percalços e atrasos salariais. 

Entretanto,  se me atrevo a olhar pela janela está  tudo muito pior lá  fora neste mundão  de meu deus! Um mundo quase esquizoide,  onde convivem grandes saltos de qualidade na educação  com a corrupção.  Onde alguns só  enxergam as conquistas e outros so as derrotas.  Um Brasil de extremos e discursos oportunistas e arriscados, que chegam irresponsavelmente a clamar pela ditadura militar.  Um Brasil que propõe  golpe contra um Brasil que teve oportunidades,  mas também, um Brasil que não  pode e não  deve esconder  os desmandos do governo.

Como o micro se equivale ao marco,  a minha saúde  virou uma baderna. Tudo em alta - açúcar  e pressão  arterial.  Nervos a flor da pele.  Crescem também  os números das dívidas  que se acumulam...

Será  que só  teve coisas ruins?  Não,  não  e não. Vi crescer o companheirismo das minhas filhas  nos preparativos do casamento da Agnes;  ganhei um genro correto e doce;  mantive amigos;  estive ao lado da família num episódio  grave de acidente de um irmão;  vi,  de novo,  as minhas filhas serem homenageadas pelos seus alunos e enfim,  ouvi a doce e querida voz dos meus amigos do Além mar!

Foram muitos cafés  tomados,  uns calmos e outros avexados. Um ano alegre e triste... um ano poeta!







25 de nov. de 2015

café com manchete

Meus queridos irmãos do Além Mar,

O primeiro gole de café vai acompanhado de todo pedido de desculpas pela ausência em seus blogs, no meu e nos e-mail, mas creiam, nunca do meu coração e das minhas lembranças.

Como diria Chico aqui na Terra vão jogando futebol, com muito samba e muito show de rock, mas a coisa aqui tá ruim e bem ruim. Aconteceu de tudo, desastres ambientais com mortes anunciadas graças ao descaso como o de Mariana que matou o Rio doce e ameaça Abrolhos; o incêndio que vem matando a reserva da Chapada Diamantina, o desemprego,o  desamor e desmandos políticos e a flata de cidadania generalizada.

Trazendo ao particular a saúde minguou, a fé abalou e o desencantou bateu. O trabalhou aumento e contraditoriamente o desemprego ronda, as incertezas de salários regulares e cresce a inadimplência.
Um quadro que não é dos mais alegres a reportar aos amigos.

Por outro lado, daqui e dali surgem pequenas alegrias que nos impulsionam. Fiz um post no face um atrás falando do meu desejo em ter um pé de Manacá e um de Resedá – a época estava comprando a minha morada.  Tenho amigos em São Paulo e o posto foi visualizado na linha de tempo deles e uma senhora que leu, pasmem, sem me conhecer plantou , regou e no último dia 20 , uma ano depois, me encontrou para entregar o meu pé de manacá e tomar um cafezinho.

Estas pequenas alegrias como um post de Valdemar, perguntando do meu sumiço, outros da Dilita e do Zito , me impulsionam a levantar, fazer um café forte e seguir. Sou grata a todos vocês.

No trabalho uma incursão por terras abatidas, exauridas pela seca e um povo esgotado pela pobreza, mas que não perde a fé, me leva a levantar e dizer porque não continuar. Eles são donos de uma fé, que me empresta coragem.



Sentados no chão, traçam planos e riscam possibilidades. donos da esperança seguem!

Estou aqui querido, com dias de café fresco e outros de requentado, mas sentindo a todos com o mesmo o carinho.

24 de out. de 2015

Café engenhoso

Quanto menos recursos maior é  a criatividade.  Fico encantada com a capacidade criativa deste meu povo do sertão. O tem recebi um vídeo intitulado batata de salvação  e pensei tratar-se de mais uma espécie de planta de forragem e qual nada,  trata-se de uma engenhoca para irrigar.

De uma garrafa pet descartável  de 2 litros,  um pedaço  de arame,  um pedaço  de isopor destes q sobram nas embalagem,  2 palmos de corda de náilon surge uma bomba de irritação  por capilaridade.

Eita povo engenhoso,  livra o meio ambiente de uma garrafa,  faz render cada 2 litros de água  e mantém uma fruteira viva.

Gente do céu isto e tão... tão  bom que tem gosto de café  cadeado,  torrado na bola,  moído no pilao e passadinho na hora.

Parabens  aos incansáveis  agricultores e técnicos que labuta no semiárido!




https://goo.gl/photos/Y9vhZF2LbogtVcc49

12 de out. de 2015

Café "requentado"

... e o tempo passa e as crianças  crescem.  Hoje já passaram daquela idade que vc tinha qdo elas nasceram,   quando fizeram 15 anos e vão  seguindo cada qual seu rumo em paralelas que dizem vão  se encontrar no infinito.

Não  há  mais presentes e bagunça  no dia das crianças ou balas e doces sobre a mesa. São  outros tempos e outras comemorações, outros círculos e outros ciclos.

Cada coisa no seu tempo,  aliás  o tempo que  é o senhor de todos os caminho.

Quem sabe faz a hora ou perde para sempre


11 de out. de 2015

Mesmo onde falta água sobra cafezinho

Estes dias comi muita poeira e saculejei muito pelas estradas.  A temperatura girou por volta dos 38 graus e meu corpo gordo triplicou o peso  e ficou dolorido.

Muito que andar e aprender neste mundão  empoeirado de meu Deus...  Vi falta de água de beber e produzir,  Vi plantas secas e retorcidos,  animais magros, cisternas vazias. 

Não vi plantações  perdidas porque nem se planta quando não  chove a tanto tempo,  mas vi muita fé  e esperança  em dias melhores.  Casas de chão  batido,  pratos vazios, mas que prazerosamente oferecem seu último  cafezinho.

Vi mãos calejadas unidas em preces esperançosas de um amanhã  melhor.  Vi mãos  que se somam na ajuda para cavar cacimbas e aguadas para seus poucos e resistentes bodes e cabras.

Vi áreas coletivas de criação - Fundos de pasto - seculares,  extensos,  exauridos e que não mais suportam os animais.  Vi soluções simples e produtores criativos que convivem  com a seca.

Vi mulheres guerreiras que caminham,  labutam,  alimentam e tem esperança,  mas também vi muitos jovens cooptados pela cidade,  pelo jogo e pela bebida.

Vi casas simples já interligadas por celulares e escolas com acesso ao mundo pela net mesmo com seus bancos duros e quebrados e outras em que a luz é o luxo máximo .  Vi a fraternidade nos olhares e em todos os lugares.

Vi que há  muito o que fazer por aí!

Tenho que me aprumar,   me preparar  para rodar 408 comunidades de 30 municípios  e atender 70.000  pessoas  da melhor forma.

Muitos cafezinhos me esperam!

1 de out. de 2015

café mal passado.


Tenho andado num ritmo muito lento de postagens neste blog, nos passeios e comentários em blogs de amigos.  Cheguei até a ficar uma tanto preocupada.  De onde vem essa malemolência, esse banzo de escrever, sorrir ou chorar com os amigos e partilhar com todos  o meu cafezinho?

Passei um café, cutuquei as lembranças e fui ao ponto – inibição! Nunca pensei que seria abatida por este sentimento. Sei até quando tudo  começou ... Em julho fiz um curso de redação de relatórios técnicos e uma revisão de gramática. No curso tomei consciência das minhas limitações e, desde então, tornei crítica ferrenha da qualidade da minha escrita.

Perdi a chave da candura, do riso frouxo, dos trocadilhos, das lágrimas e palavras soltas. A licença poética a qual me permitia foi extirpada pelo professor.  Passei a achar tudo pobre, tudo errado ou cheio de falhas.

...hoje acordei para isto, um bom gole de café pelando me queimou a língua e juro vai soltar a escrita com todos bons e velhos erros, letras trocadas  e frases trucadas. Voltarei a ser feliz ao lado dos que tanto gosto. Vou escrever, falar, chorar, amar e partilhar os meus dias com a alegria de antes e que todos se disponha compreender.

Beijos revigorados.

23 de set. de 2015

O gosto que veio antes de tomar o café.

Em 1910 meu bisavós José  e Idalina Victor de Deus abandonaram a cidade de Ribeira do Pombal com seus muitos filhos fugindo  da pior seca do século.
Tinham dinheiro, emprego e bens,  mas de nada adiantava porque não  havia o que comprar ou como produzir para sustentar a sua família.  Venderam o que foi possível,  puseram  os filhos em caçuás e caixas de madeira no lombo de burros e levaram  o que tinham em provisões  rumo a Alagoinhas  e, nunca mais voltaram para rever o que deixaram. 

Hoje  de volta de um trabalho no campo e embalada pelas lembranças  das histórias e estórias  da minga vó  Celestina  - Tinda fiz este mesmo caminho passando pelas mesmas cidades.
A paisagem que passava lá  fora, os facheiros,  a barriguda começando a florir,  o sol forte do primeiro dia de primavera,  tudo se misturou na minha mente e coração.
Senti da saudade de minha vó,   das suas estórias,  das cantigas de ninar que aprendi e cantei para as minhas filhas e sem nem imaginar que andaria pelas mesmas paradas.
 
Fico feliz em ter um patrimônio de memórias  que ainda me fazem rir ou chorar a depender da hora ou lugar.
Neima Oliveira, Neiva Costta, Walney Oliveira e os bisnetos João  Manuel,  Lena Vitória,  Joana Oliveira, Cissa Bezerra e Agnes Bezerra gostaria que estivessem comigo,  lembrei de todos e de minha mãe e tia Vevé.

Bjs meus queridos, que a primavera me traga com mais frequência à mesa do cafeebolinho. 

13 de set. de 2015

O último cafezinho do dia.

Boa noite, escove os dentes e sacuda a alma antes de dormir.!!!

Nunca esqueça de se preparar para dormir... relaxe, vibre, ore, ouça boa musica, respire ou fique em silêncio,  contanto que separe este momento do resto do dia, que já passou.

Se for pensar no dia, sugiro que faça uma revisão e se comprometa a mudar no que já lhe for possivel e melhorar, a cada dia. Feito isto, relaxe e se entregue.
Votos de uma noite de paz!
#floresbrancaspelapaz

26 de ago. de 2015

Fotos amareladas aquecem o coração!


Hoje a saudade bateu ao rever esta foto que a minha irmã publicou no Facebook! Tive que tomar um café para me recompor.




1987


Minha mãe expressando todo seu carinho pelas netas Agnes  e Cissa . Meu pai, como sempre, chegando das compras. Como certeza, as levou para o melhor dos passeios com ele:  uma ida ao supermercado  com direito a passeio de ônibus, compras de sabonetes, caixinhas de passas, lata de goiabada, frascos de alfazema. 

Eles eram simples e amorosos e  conseguia faze-las felizes com o pouco que podiam ofertar porque enorme mesmo, era o  amor. Deles elas  têm as melhores lembranças.

Obrigada Neima por ser a guardiã das nossas memórias e sempre nos surpreender com lembranças. Hoje você me fez chorar de alegria e saudade porque a vida é assim "feita de pedaços alegres e tristes, unidos".

Pai, mãe, obrigada por tudo. Hoje sei o quanto fizeram por todos nós. Na quinta feira, durante o casamento de Agnes, todos seus filhos e netos sentados em volta da mesa, relembramos de vocês e repartimos nossa alegria com os dois, que continuam vivos e presentes em nós!

Com amor,

Heidinha ( Nouredini)

22 de ago. de 2015

Com açúcar e com afeto - A&A

A todos nossos amigos queridos,  irmãos  de caminhada , vizinhos queridos de tantos endereços,  aos que somos unidos por laços de sangue ou das fitas que a vida teceu,  aos alunos,  professores,  colegas, aos que um dia estiveram conosco,   mas continuam em nossos corações e mentes,   tenho a alegria de dizer que Agnes Bezerra está  feliz ao lado do marido Alberto Carvalho. 

Casaram-se Quinta,  20 de agosto,  quando completaram um ano que se encontraram.
Casaram-se com o apoio e a cumplicidade da fiel escudeira Cissa Bezerra e na presença  dos pais,  tios e tias, irmãos, primos,  sobrinhos,   ti vós e padrinhos. 

Ambas famílias são  numerosas e só  mãe,  a noiva levou duas!  Imaginem que nosso coração  é grande,  mas o espaço  da cerimônia não.  Então ficamos só  nós  da família e os padrinhos  com a missão  de repartir com vcs está alegria. 

Que toda emoção  sentida pelos presentes possa ser compartilhada e a alegria  verdadeira alcance o coração  de todos.

P. S. Para os noivos e padrinhos: ... e quando o tempo passar,  as fotos amarelarem e as roupas parecerem cafonas é  hora de lembrar que o melhor porta-retratos é  a memória.  Fechem os olhos devagar,  sintam o cheiro,  ouçam  seus corações  e todas cores se renovam e até  os que já  tiverem partido estarão lá  de novo!

30 de jul. de 2015

Bolo de casamento.

A minha filha mais velha vai se casar. Desde maio mudou-se para o apartamento do namorido e estão em providencias. A oficialização é uma opção deles, assim como ter ou não ter comemoração.  Acho que cabem ao casal tais decisões.

Nunca alimentei sonhos  de casar as filhas em modos convencionais, vestida de branco e ornada em flores, mas me confesso feliz que tenha decidido avisar aos pais, mães, tios e primos. Encontros felizes geram boas lembranças e lembranças s é o melhor patrimônio.

Não haverá cerimônia religiosa porque são de diferentes credos.  A união será legalizada para facilitar a vida de ambos e depois almoçaremos juntos, ambas famílias. Não tenho nenhuma intimidade com os pais do casal. Aliás, conheço a mãe, a irmã e alguns tios que encontrei num almoço. O  pai do noivo e a madrasta conhecerei no dia do casamento.

Assim, uma nova família surge.  Não reclamo de ter sido rápido porque casei mais  rápido que eles e em muitas ocasiões.  Acho esquisito conhecer a maior parte da família no dia do casamento, mas a de cisão é dos noivos e me cabe acatar.

A minha filha tem estado feliz e isto é o que mais me importa. O meu genro é bom menino, agradável e cuidadoso.  A minha outra filha em participado nas providencias, então está tudo certo. Que siga o curso e desague em alegrias.

Uma novidade me deixou feliz: terá bolo porque casamento sem bolo não tem graça.

Cuidem de ser felizes!


Foto web

27 de jul. de 2015

Café com emoção.


Este final de semana foi  impar.  Comecei o  sábado a procura da minha irmã Neima,  que não dava noticias e nem atendia ao telefone por quatro dias.  Procurei notícias com os amigos, olhei nas redes sociais onde ela é assídua frequentadora e deixei vários recados.

Depois de muitos cafés e ponderações, resolvi esperar até o meio-dia do sábado para partir a busca no apartamento de Salvador  e, caso não a  encontrasse, ir até a cidade de Feira de Santana, onde ela ensina e tem  um village de apoio. Fomos eu e Neiva a cata de Neima.

No caminho tentei manter os pensamentos calmos, mas vinha a mente as providencias se o caso fosse de internação, ou até pior, de funeral. Ao chegar no prédio, o mesmo onde residiam os meus pais, ela também estava desembarcando de um taxi.  Não sabia se ria de alegria ou se lhe dava um sabão, qual a uma criança que passara do limite.

Imaginem a situação: - eu com 56 anos, Neiva com 60  e Neima (teimosa) com 61. Ela mostrou-se surpresa com nossa angustia e disse apenas que  ficou sem os carregadores dos celulares, lá em Feira de Santana, portanto sem Net e sem fone. Ora bolas,  ligasse a cobrar, mandasse sinais de fumaça... mas não nos preocupasse tanto.

Resolvi leva-las comigo para casa e passarmos o final de semana juntas e foi, no mínimo, hilário. Rimos, brigamos, nos irritamos, fomos às compras, nos perdemos e nos achamos. Reclamamos!. 

Salvo pela inequívoca presença dos sinais do tempo, marcadas pela minha dor de coluna, pelas restrições de café e chocolate de Neima  e pela falta de ar apresentada por Neiva, éramos de novo as meninas de  D. Neyde e seu Vavá, netas de Tinda e Laura.

No dia das avós nos brincamos  como crianças e netas do nosso próprio tempo!




21 de jul. de 2015

Véspera de pouco produz dia de muitos





Hoje é um dia de muito ganhos e retornos. Muitas saudades a aplacar e visitas a fazer. Muitos carinhos e abraços devidos a  quitar. Hoje é dia de café em mesa farta.
 
O dia vai começou com um bom café com pão quentinho - feito por mim; geleias, queijo minas ou serrano e até um homus para lembrar quem gosta e por aqui costuma passar. O almoço será no melhor da tradição do  Cabo Verde e terá Arrozcatum, servido com fartura em mesa posta com garbo nas toalhas de puro linho do Rendasdebirras. Não faltarão os pasteis de nata e vinho do Porto. Terá cafezinho coado, a italiana, espresso e espresso de cápsula.

...e quando a noite cair nas badaladas das seis horas,  ecoarei o Mantra Sagrado Om e darei bênçãos a Fraternidade, à família de carne, a de espírito e àquela feita de laços amizade porque sou feliz!

Beijos meus amores de casa e de outras pátrias. Eu estou voltando!!!


                                                      o tempo nublado ficou para trás!


9 de jun. de 2015

56 e tudo calmo!

Dois queridos amigos demonstraram apreensão quanto ao meu último post, aviso-lhes estou bem. É fato que andei meio "jururú" com os percalços que tenho enfrentado, mas como disse-lhes ao final do post, bola pra frente e girando a roda porque a vida continua.

Em verdade, o que passo, passam milhões de brasileiros e a solução tarda em chegar. Ganhamos um folego de mais alguns dias no trabalho, apertei ainda mais o cinto e entreguei aos Mestres tudo sobre o que não tenho domínio. O carinho das filhas e genro no dia do meu aniversário, um almoço com as irmãs e o aconchego verdadeiro de bons e queridos amigos, um bom café quente e uma sopinha clareiam as idéias e sossegam o espirito.

. Um café da manhã com filhas e genro, um corte no cabelo e uma cor de fogo neles iluminaram o meu  rosto. O almoço na Casa Lisboa, ofertado pelas manas, me trouxe uma doce lembrança dos amigos Zito e Dilita. Um bom bacalhau e um prato de sobremesas típicas fez a minha alma sorri.

Renovei meu estoque do perfume de Rosas da Yardley e ganhei um inusitado presente de Gal Bezerra, que me remeteu a infância, a curiosidade e a descoberta do novo. A experiência de plantar os feijões lá na infância, renovada e associada a a tecnologia de hoje - feijões para plantar.

Aos 56 anos estou esperando ansiosamente os feijões crescerem. Plantei fazem 2 dias e olho cada vez que passo por eles. Eu que já vi hectares e hectares de feijão plantados, ali parada e magnetizada pelos meus dois grãos a germinar.

Aqueles dois caroços me estimularam sobremaneira, e arriscaria a dizer: - salva pelos feijões!

Para completar minha alegria, ontem ganhei um bolo de milho de presente - o melhor bolo de milho do mundo, feito por uma amiga de mais de 30 anos - Vanusia de Fátima. Também ganhei uma vela cheia de energia, feita com sobras de vela de um mosteiro em Goias Velho, que fica bem no centro do Brasil. Acendi e meu quarto iluminou-se junto com meu coração.

Assim, renovo as minha energias e sou grata aos que com palavras, mensagens no Facebook vindas daqui e de fora, e-mail, ligações e mimos me ajudaram  inciar este novo ciclo revigorada para as batalhas diárias.

Obrigada as filhas pela atenção e carinho,

Beijos a todos com a alegria de uma criança!



2 de jun. de 2015

55...56

Olho a minha foto nas vésperas dos 56 anos e constato: -  envelheci. Não que me desespere a velhice, e sim a falta de saúde, previdência ou sanidade.

Envelheci. Os cabelos encandeceram, o rosto enrugou, a saúde vem minguando. Envelheci cedo, mas cedo que esperava. Talvez tenha envelhecido bastante nos últimos meses!

Engraçado como funciona o corpo  espelhando da alma - tal qual nos sentimos. Os últimos meses foram conturbados por percalços no trabalho, na grana e na saúde e como estes pilares lastreiam o meu humor, ao tirar um, desmoronou o resto.  Os cabelos embranqueceram  nestes meses mais do que nos últimos anos, o olha perdeu um pouco do brilho e eu perdi parte do viço.

Diminui até o café e distanciei-me do meu bom e querido doutor Álvaro, que cuida de minha alma; engordei 12 kg, estou de cara lavada e usando roupas largas. Aconteceram coisas boas também, mas não estou sabendo valoriza-las: mudei para casa nova, Cissa passou num concurso, Agnes vai casar...mas tô murcha mesmo assim. Tem dias que não abro as cortinas ou varanda.

Creio que de todos os males que me afetam, o fantasma do desemprego é o mais grave, aquele que faz demorar a conciliar o sono e acordar cedo e sobressaltada.  Sou capaz e tenho as minhas competências, mas somo limitações que dantes não tinha, não moro mais em qualquer cidade, não enfrento qualquer rotina, tenho um volume fixo de pagamentos e diminuiu a minha capacidade de adaptação.

Se desemprego é ruim, na velhice pior!

Posso até nem ser tão velha para a vida, mas profissionalmente sou. Hoje 3 colegas bem mais jovens que eu foram demitidos e será difícil recolocarem-se, imagine para mim. Tiro a mente deste pensamento, mas apenas o distancio. Respiro e tento ficar no presente.
Me digo para viver a cada dia, a  sua agonia, mas é difícil!


Dona vida vem me visitar, encher meu rosto de cor, rosar minhas bochechas e bagunçar meu cabelo.

Quero sua risada mais gostosa e  a fé no que virá...Quero ser feliz de novo meu povo porque um ano novo me espera e tenho que girar a roda!


Fotos do último ano.