30 de dez. de 2018

Finda o ano

E cá  cheguei e prometo resistir.

Aos que ficaram pelo caminho, meu carinho, respeito e saudade.

As minhas filhas e genro, toda gratidão.

Aos irmãos, a dor que nos reuniu  será  a alegria redobrada na volta de João.

Aos amigos toda minha fraternidade.

Aos irmãos espirituais, a minha eterna lembrança de que a FBU está  onde pomos o coração  e a mente.

Ao meu querido médico fraterno - Álvaro  Carvalho, obrigada será  sempre pouco.

Ao Dr. André  Jorge que me pôs  de pé, muito obrigada e todo meu respeito.

A todos a certeza de que os Mestres nos amparam, Cristo mora em nós  e os Budhas nos ensinam.

Um 2019, pleno de lutas e conquistas.
Muita paz e esperanças e se faltar, tome um café  que encoraja.
Feliz Ano Bom!

23 de dez. de 2018

Só, esquecemos a foto

Ontem, os filhos da d. Neide se reuniram num Natal como os que ela fazia: De tardinha.

Estávamos lá  eu, Neiva-Vivi, Walney e Neima. Éramos os quatro e comida para 20.  A novidade é  que Neima assumiu a ceia e fez salada de bacalhau, frigideira de atum e bolos. Também comprou toda sorte de nozes e amêndoas passas.

Wal chegou carregado de pastas e patês  de berinjela  azeitonas,   ricota, sardela e pães.  Neiva levou sua cervejinha e eu um brownie...e é claro café  preto e com leite.

Trocamos presentes e tivemos a alegria de juntos falarmos com João, cuja peleja pela guarda continua.
João  ligou para dizer ao papai que estava bebendo água  tônica. O gosto pela tônica invade gerações  na família.
Ele é o pai estavam vestindo a mesma camiseta. Um desenho feito por Wal para ele.

Assim, o que faltava para ter cara de Natal  se completou e anoitecendo evitando assuntos como política e desafetos.

Já desistimos de festas que conciliem a segunda geração, que sempre tá  atarefada entre estudos,  trabalho, maridos , compras e todos esses compromissos típicos de vésperas.

Já  desistimos que seja exatamente no dia 24. Manteremos o amor e a tradição.
Assim ficamos nós, os primeiros na casa dos nossos pais, preservada por minha irmã Neima,  vimos mais um Natal chegar.

As estrelas brilham no céu , creio que meu pai ligou o pisca pisca da árvore  que d. Neide enfeitou na casinha do céu.

Bjs meus queridos e boas festas.

P.S. Desculpa mãe, tinha tanto celular, mas foi tanga fofoca e comilança que esquecemos de fazer  a foto.

4 de dez. de 2018

A esperança e a memória são quentes como cafe

Na memória  do meu irmão, todo nosso amor e saudade ficam expressos.

"Amanheci hoje fazendo café e, como sempre nessas horas, veio em mim a lembrança do cheiro e do sabor que nossa mãe coava. O sabor seria fraco para minha preferência de adulto, mas não  teria deixado de ser admirado pela precisão inimitável em seu invariável sabor - uma exatidão no fazer da bebida  que, mesmo com método, apetrechos e dedicação, jamais fui capaz de alcançar.

Sou daqueles de ter barista preferido e de gostar do café forte e quente. Forte o bastante para o amargo atingir o ponto de tornar em doçura complexa, e assim o tomo, puro e sem adocar - mas nem o mais perfeito ao meu paladar supera o valor do vínculo dado pelo café de "vovó Neide, mamãe de papai que mora na estrela".

Meu menino via em todas as horas o café em meu dia. No desjejum dividido, no arremate do almoco, no lanche da tarde, no expresso ocasional, no último alimento do dia.

Cedo enxerguei no desejo de pertencer a explicação da frase "eu gosto de café também  papai". Tal como na alegria de vestir roupas semelhantes, em cor ou no modelo, me vi fazendo metamorfoses e ajustes, tal como aderir aos horrorosos "crocks" pq eram "iguais a minha sanadalha do batman, papai".

Sempre oferecia café a João quando ele repetia a sentença. Algumas vezes ele tomava um gole e dizia "já tá bom hoje, 'quer' mais não". Sem me dar conta, e mais ainda depois de perceber o que fazia, fui ajustando paladar para caber no desejo do menino. O café "caído do bule", como lindamente fala o querido Bel Pires, foi ficando menos forte e os adoçantes voltaram a bebida: com açúcar comum, com o demerara ou com o mascavo, com mel, com melaço, com cacau em pó, com leite e até com uma pitada de achocolatado, tudo buscava a expectativa do pedido "posso provar, papai?". Uns poucos dias antes do dia que nos trouxe a distância, sem ensaio ou busca de ajuste, bebia um tanto de café puro, já não  tão quente no fim da caneca, qdo o recorrente desejo de partilha veio. Sem saber que aquele fim de tarde seria alvorada, ajustei nas mãozinhas o peso da caneca para depois ouvir: "huuum. Tá gostoso!! Eu gosto de café. Posso ter um pouco para beber sozinho, papai?!". Dividi o café e a alegria da novidade por todos os ventos.

Desde então, ainda que não todo dia, o que foi feito para ser xícara de cafézinho se fazia em "canequinha de criança beber café" e dividimos uma bebida não tão forte e já quase morna como o sabor exato do melhor café do mundo - agora mais ainda, porque se essência do grão coado nos faz juntos até além da vida, que separação poderia impor uns  poucos milhões de metros? Ademais, tal como na extrema amargura do café reside o doce, nesse amargo hiato de convívio eh gestada a doçura intensa do reencontro - e será  breve, para sempre e para além do infinito, como o sabor do café de vovó Neide. #joaoepapai #papaiejoao #semprejuntos"

Meu irmão, que os Mestres continuem a lhe fortalecer  na espera.
Lembre que aquilo que nos causa dor foi também  motivo do nosso reencontro familiar.
Aquilo que é seu por direito divino há de voltar,
Que o advento do Natal renove nossas esperanças e as oportunidade caiam quentes do bule  da vida.
Este são  os meus votos, a minha fé  e esperança.

2 de dez. de 2018

...as linhas pularam ao papel e salpicaram estórias.

Costura e borda na variedade dos matizes, avesso impecável  e multiplicidades de pontos e laçadas,  que formam trama infinita.

Ajusta e sabe dar final as pontas e sobras e,  com está mesma destreza, a nossa querida Dilita  teceu, costurou  e porque não dizer, pintou e bordou muitas estórias e histórias e deu -lhes o impecável  acabamento em forma de livro.

Um filho temporão, mas que promete crescer a família e não  ser único. Há  muito o que contar, sempre embalada por rendas e birras que  construíram e fortaleceram está grande mulher, mãe, esposa e avó.

O que há  de faltar a Seu Olimpio  que a tenha como companheira já passada as bodas de ouro? Sobra-lhe orgulho tenho certeza.

Seu Olímpico,  faz-me um favor e na próxima  fez que lhe oferecer um ramalhete, inclua as flores nossas,  cá  do.outro lado.

Carinho, respeito e orgulho de ser sua amiga Dília  Brandão  Fernandes. Deus a guarde imortalizada nas estantes da vida.

Carinho e respeito,
Nouredini e família

Casa de mãe rima com solidão

Já estava com o celular na mão   pronta para postar e me cobrando a longa ausência  aqui dirante este ano. Afinal, dezembro iniciou e com ele o velho hábito  de fazer balanço. 

Já estava clicando para abrir o blog, quando recebi uma mensagem da minha irmã  e juro,  o texto era tão  verdadeiro, que quase de imediato , resolvi postar.

Ainda que não  tenha sido uma mãe  tão  presente , nem tão  convencional, o fato é  que texto traduz um sentimento verdadeiro e presente.

Partilho com vocês  porque se não  são  pais,  certamente foram ou são  filhos e estão , em algum momento aqui presentes.

Que o mês  de dezembro nos traga reflexão.
Bjs fraternos.

"Casa de mãe depois que os filhos se vão

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece, prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.

Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade…

Aliás, casa de mãe, depois que os filhos se vão, vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.

Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o “isso tá bão, mãe”. O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora, falta cozinha cheia de desejos atendidos.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.

É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.

Aí fica a casa e, nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.

Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.

Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.

Por que, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?

E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

(Texto atribuído a Miryan Lucy Rezende)"

29 de out. de 2018

Amanhã vai ser outro dia

Com resiliência e resistência trago meu bom dia
A todos que votaram pela democracia, lhes asseguro: -  amanhã  vai ser outro dia.

Temo muito mais aos  milhões que não  foram votar, aos que no oportunismo pagaram para vê e depois escolher, do que aos que anularam seus votos  por diferentes convicções. Temo aos que  se quer foram dizer não,   ainda que resulte no mesmo.

Meu profundos pesar aos que deliberandamente faltaram. Que o espelho diario  lhes mostre a sua verdadeira face.

Que a Paz do Criador nos ilume e fortaleça nestes próximos anos.

Eu lutarei com amor no coração

27 de out. de 2018

Orgulho

Hoje o núcleo  duro, o miolo da minha família  está unida na luta pela manutenção  da democracia. Eu, minhas  filhas e genro somos resistência.

Estamos na véspera  de uma eleição, onde de um lado temos o retrocesso político, a volta da ditadura, a liberdade de portar armas, o ódio , a homofobia e o racismo  e do outro a possibilidade de poder lutar, protestar e reconstruir.

Um militar belicoso e preconceituoso, com ar de insano  e filhos truculento e do outro um professor, pai, tolerante e militante.

Por exclusão  a eleição  tá  dada e ganha. Quem dera fosse assim, o que vem dominando é  o ódio. Um ódio  obtuso e que põe  risco a liberdade.

Estamos lutando por cada voto. É  preciso apontar o risco, abrir os olhos , explicar e justiça e. Hoje a minha filha Cissa, professora d que dende uma educação  pública e de qualidade, viajou e está  dando plantão  na rodoviária  da capital ao lado de cartaz que diz: - Tá indeciso ou quer anular o Voto? Topa bater um papo?

Ela não  está só.  Está  entre amigas. Todas voluntárias.  Não  passarão  a tarde no cinema ou no salão porque estarão lutando pelo Brasil.

Sinto muito orgulho da minha família porque sei que somos resistência e temos resiliência  para suportar a adversidade que vier.

#haddad13 #ditaduranuncamais

26 de out. de 2018

Domingo, porte um livro

Boa tarde,
aos que amo, acompanho, tenho laços de carinho ou, eventualmente, compartilho mimos e opiniões.

Creio que já está claro a todos a minha posição nestas eleições. Aliás, com orgulho, postei lembranças do facebook de 4 anos atrás que apontam que venho mantendo a minha coerência.

Não sem dor, constato a dor das minas filhas e a surpresa com seus queridos amigos, parentes e colegas que insistem em arriscar a democracia e trazer de volta o terror da ditadura.

Eu, macaca velha, já vivi estes momentos e lhes digo: é preciso firmeza para passar por eles. Se nos dilacerarmos no processo, morreremos duas vezes - uma pela falta de liberdade que pode ser imposta e nos privar de respirar e a outra da tristeza e decepção.
Digo-lhes, não se entreguem, resistam, persistam vamos virar e, se mesmo assim perdermos, que mantenhamos a fibra porque no mínimo será um pais dividido. Não há a ampla margem tão esperada e divulgada pelos coisos.

Em nos reside a resistência, em nos reside a resiliência, a esperança e a capacidade de se reinventar. Temos história, tragetória, moral e força para continuar.
No domingo, tomarei meu banho de cheiro, vestida de branco, fita vermelha marcada, livro em punho, caminharei a passos largos até a urna e exercerei o meu direito e dever de não deixar a ditadura prevalecer.

E quem sabe, se a sorte nos abandonar e, se for do karma padecer, transformaremos em dharma, em aprendizado e na segunda estaremos refazendo cada passo rumo a um futuro digno.
Nada lhe é dado que não possa suportar. Somos grandes, somos fortes, somos luta.

No domingo, porte um livro - nossa arma será a educação.
#haddad13 #hadademanu #ditaduranuncamais


23 de out. de 2018

Digo porque vivi.

Prezados,
Eu nasci em 1959, cresci na sombra da ditadura, tive familar perseguido e lembro bem do medo de tds. Para mim, não se trata de estudar história e sim de reviver um passado. Trata-se de ver filhos, primos, irmãos e mães convivendo com o despero do sumiço das pessoas. Bocas amordaçadas pelo terror.
Trata-se de não poder publicar aqui ou qualquer rede social, o que acha ou mesmo ter o direito de votar branco ou nulo. O que nos ameaça é não mais votar.
Estudantes voltando a correr de cachorros, unhas arrancadas, mulheres humilhadas e violentadas é o que o horizonte nos aponta.

Salários de fome e lágrimas engolidas a seco.
Votos de que o Pai não permita que tudo isto volte, mas faça a sua parte.
#elenão #elenunca
#Haddad13

8 de out. de 2018

Ontem chorei, mas não desisti

Ontem compareci a minha zona eleitoral e na mesma seção onde, desde instaurada a democracia, votei pela primeira vez para presidente. Antes de ir, cumpri um ritual semelhante ao que faço no dia 31 de dezembro, na virada do ano, pois na virada entramos no dia da Fraternidade Universal e no meu aniversário como Nouredini.
Tomei um belo e bom banho de cheiro, vesti branco, acendi uma velinha e vibrei pela paz e discernimento. Assim, de branco, mas com uma vita vermelha em laço, também marquei minha luta pela contra o retrocesso e a volta a ditadura militar, os velhos anos de chumbo no nosso Brasil.

Cheguei ao local como de costume cedo, e logo a primeira surpresa: -  As pessoas iam a pé votar, agora filas de mais de Km de carros. De pronto pensei , envelhecemos e os carros devem ser por isto. Qual nada! deles desciam jovens de direita com seus filhos fantasiados de coxinhas, todos mais fantasiados que em dias de copa do mundo.

Estas seções sempre foram tradicionalmente de esquerda, de luta pela democracia e passeava entre comunistas de diferentes alas, petistas, avançou pelos ambientalistas e inovadores e agora, pasmem!!! Foi tomada pela direita radical, pela bancada que defende a tortura, os homofóbicos, os xenofóbicos, a bancada das armas e dos ruralistas que expulsam os pequenos produtores e defendem os agrotóxicos em massa.

Aquelas mesmas crianças que levamos pelas mãos cantando hinos de esperança, como levei minhas filhas, se tornaram abjetos coxinhas. Esqueceram do que ouviram, relegaram suas bases.
O que passa pelas suas cabeças? o que lhes vai na alma? ou pior, o que lhes ocorrerá, muitos sustentados pelas parcas aposentadorias dos pais que construiram essa luta?
Confesso que chorei copiosamente. Onde erramos?

Para acalentar meu coração, constato que as minhas duas filhas enfrentaram aeroportos cheios e vieram só votar e voltaram a afazeres. Agnes veio de Porto Alegre, chegou para votar e voltar para São Paulo a trabalho e Cissa fez o mesmo em diferente cidade. Me orgulhei por não te-las perdido.

Também ví com alegria, que todos os meus irmãos, os filhos de Sr. Vavá e D. Neyde foram votar, doentes ou não, cada um com sua opção, mas exercendo seu direito e sua cidadania porque, por enquanto, ainda somos uma democracia. Nenhum votou no "coiso".

Chorei por amigos que preferiram o sol, a cama, a cerveja ou qualquer outra coisa, a exercer sua obrigação e direito de votar. Onde moro, vi moradores que receberam subsídios do Minha Casa Minha Vida, que pagam até um terço do valor da prestação real, estenderam bandeiras de direita em suas casas, cuspindo no prato que comeram. Vi também os que receberam crédito educativo, os que recebem incentivos - creio que as igrejas evangélicas colocaram algum tipo de vírus na água e outros ficaram cegos ou doidos.

Vi fraternos seguidores de Gandhi defeenderem a tortura e o armamento e por isto, também chorei. Meus irmãos fraternos negaram seus ensinamentos da ahinsa.

Por fim, fui até a última apuração para constatar o quanto teremos que lutar muito neste segundo turno, mas também para me orgulhar do meu nordeste, que em peso disse #elenão #aquinão.
Viva a Bahia, Viva o nordeste




12 de ago. de 2018

Passando um café pra meu pai

Revisito estas palavras de meu irmão, na certeza que nosso pai zela por nós.

"Na primeira vez que fui a Angola, quando olhei o sol vermelho de Luanda se pondo atrás do Atlântico, me vi do outro lado do oceano e pensei: eu, filho de meu pai, Waldemar Rolemberg Oliveira, aqui do outro lado do mar! Quem iria imaginar! E tudo que conseguia pensar era em como ele estaria feliz por mim. Dias depois, novamente na beira do mar, pedi um instante ao grupo que me conduzia e fui aos pés de um imbondeiro -arvore q simboliza a ancestralidade, árvore "ao contrário", que parece ter nascido de ponta cabeça e, justamente por isso, é tida como caminho de ligação entre céus e terra em tantas matrizes - foi onde toquei a terra vermelha pedindo a benção a nosso pai. Era novamente por do sol, lá chamado de "hora mágica", pois é no "lusco fusco" que as fronteiras entre mundo material e espiritual se diluem, e assim me senti, tocando nas portas do céu, de ponta cabeça, tocando a planta dos pés de nosso pai. Me senti imerso na grandeza de nosso pai, abraçado e abençoado pelo universo."

A todos os pais que com amor escolheram ou acataram a oportunidade de ser responsável por outro ser humano, que sorriem, choram, sofrem, se decepcionam e se alegram com estes filhos, desejo o melhor: coragem, persistência e oportunidades
Aos filhos que são pais de pais e irmãos, aos amigos presentes e compreensivos - pais de plantão, as mães que assumiram este papel, aos dindos que já descobriram o sentido de serem padrinhos-segundos pais. Enfim, a todos que tem no coração está surpreendente forma de amar, de desejo força, perseveranca e alegrias.
Que o Pai maior nas suas variadas formas de credo, os acolha sempre.
Com respeito,  abraço a todos em nome do meu pai, do meu irmão Walney, do pai das minhas filhas e do meu querido amigo Zito.
Heide - Nouredini

10 de ago. de 2018

Agnes, be gentle

Após ler este texto no Facebook e as dezenas de comentários que seguiram resolvi, sem licença, reproduzir aqui o texto de minha filha:

"Agnes, be gentle..."

Em Julho de  2014 ouvi essa frase diariamente quando participei de um curso na Santa Fé University of Art and Design. Fui fazer  um curso de cerâmica no festival de arte e design de lá.  Descobri através da roda de cerâmica que era necessário gentileza e atenção para fazer um jarro de barro.

O nome do curso era At the Wheel - Finding Center. Nome sugestivo. Era necessário equilíbrio, centro e foco para fazer "um jarro subir". Tive muita dificuldade. O professor chegava ao meu lado e dizia be gentle. Demorei a entender que não era sobre o barro que ele estava se referindo. Era comigo mesma! Era para relaxar. Não me cobrar perfeição. Viver o momento. Ter atenção plena.

Demorei... Acho que só agora, tanto tempo depois, começo a entender... Continuo tentando aprender a ser gentil comigo. Tem sido um aprendizado diário. 

Esse processo de respeitar meu tempo e de me permitir viver outras coisas, levou ao fim o meu relacionamento mais duradouro dos últimos anos: a Unifacs. 

Como todo relacionamento tivemos momentos intensos de amor e outros nem tanto... No entanto, em qualquer das circunstâncias, momentos de muitos aprendizados e crescimento.

Esse amor me proporcionou conhecer pessoas e lugares incríveis. Tive alunos especiais, colegas brilhantes e experiências inesquecíveis. Através da Unifacs ganhei muitos dos meus grandes amigos. E até o meu grande amor!

Sou grata por tudo. Por cada dia. Por cada sorriso e cada lágrima. Por cada erro e cada acerto. Tudo me trouxe até aqui. Tudo me fez querer ser melhor.

Agora chegou a hora de ter coragem, tirar da gaveta velhos projetos, vivenciar novas pesquisas e desafios. Vou com a certeza do dever cumprido de quem deu, mesmo errando, o meu melhor sempre.

Sejam bem-vindos o novo, o inesperado, o vento no rosto, os novos sorrisos, os novos amigos, o tempo para rever amigos da vida toda, os novos aprendizados, os novos erros. Sejam gentis comigo também.

Que venha um tempo bom!

1 de ago. de 2018

Lá se foram.

Meu pai já se foi nesta vida e nesta fase da vida, estou sem companheiro. Meu irmão sofre com o afastamento do filho, preso num litígio de guarda.

Este dia dos pais estarei sozinha dos homens da minha vida, mas agradeço a Deus pelo pai das minhas filha, bom pai e boa pessoa. A ele  desejo  felicidades, paz e saúde.

Tenho boas lembranças do meu pai e a ele desejo o melhor e a oportunidade merecida. A meu irmão, desejo que esta peleja se acabe logo e pai e filho se vejam de novo.

Aos cunhados, irmãos e amigos desejo o amor dos seus filhos e que aproveitem o caminho que escolheram trilhar.

Ao Pai maior rendo a minha gratidão, respeito e compromisso de honrar a oprtunidade desta vida.
Grata sou.

2 de jul. de 2018

2 de julho.

Nasce o sol a 2 julho. Brilha mais que no primeiro.
Minha vó Celestina repetiu estes versos para minha mãe em todos seus aniversários. Este ano descobri que também é aniversário de sua cidade natal.
Minha Mãe - d. Neyde, obrigada por tudo. Espero que saiba entender nossas dificuldaddes. Quisera nos soubessemos, como hoje, sobre os descaminhos da mente, sobre a depressão e a demência. Certamente, a senhora teria vivido melhor.
Sou especialmente grata a Neima Oliveira por tudo que fez pela senhora e a Neiva Costta, que numa fase dificil de vida, mesmo assim, deu seu máximo.
Walney Oliveira será sempre o caçula e ensina ao pequeno João as suas estórias.
Todas suas netas lhe orgulhariam Agnes Bezerra Cissa Bezerra Joana Oliveira e LenaVitória e guardam com carinho suas lembranças de um  tempo bom e uma vó carinhosa.

Que o Pai seja lhe generoso. Sempre o sol de 2 de julho brilhará para a senhora.
Com amor,

23 de jun. de 2018

8 ou 80

Ando sumida, mas creiam, não abandonei este cantinho. A saúde vem pregando peças e só sem ir ao trabalho, levei quase 40 dias. Logo eu, que sou caxias.

De gorda virei magra e, até aí, tudo bem e esperado...mas não parou por aí e agora estou abaixo do peso e lutando para não consumir o resto dos músculos.

Essa vida engraçada, onde levei anos lutando para ver o ponteiro da balança baixar, agora tento empurra-lo, a todo custo, para frente.

A todo custo mesmo!, Como de h/h, tomo suplementos e gasto o mínimo de calorias.

Voltei ao trabalho, mas não sei por quanto tempo, me canso para dirigir e só consigo cumprir 1/2 jornada. Tenho contado com o carinho e compreensão dos colegas e Seu Augusto, mas para tudo há um limite.

Passo pouco no facebook, instagram e aqui. Sinto a falta dos poucos que aqui passam ou passaram. Não quero ficar de queixas.

As filhas estão preocupadas e os urmaos também.

Passei um café, vim aqui e deixo beijos saudosos. Espero em breve, estar na normalidade.

Paz e bem a todos.

6 de mai. de 2018

Entre um café e outro, achei esta postagem de outono já no inverno

Olá
Aqui é tempo de ventos e chuvas. Nosso outono.
Como disse na última mensagem, eu trabalho com monitoramento e avaliaçāo de projetos de desenvolvimento rural e combate a pobreza.

Nosso povo é guerreiro e com pouco realizam muito.

No dia a dia, tenho um vida que envolve trabalho, estudo, leituras esotéricas e minha casa. As filhas são  independentes e um dos meus prazeres e cozinhar quando elas vêm.  Este fim de semana, a que mora em outra cidade está aqui.

Espero que você  esteja bem e desejo que está guerra finde. Aliás desejo a paz em todos armistício.
Um bom domingo.

P.S. Quantas guerras e ainda alimentamos as que estão se entricheraram em nossas mentes e corações.

5 de mai. de 2018

João grandão

Meu menino rapaz,
Estou misturada e com gosto de soro caseiro, sal e açúcar na medida certa e que salva.
O sal vem da lágrimas saudosas que a distância vai impor  e o açúcar  vem da doce  certeza de que um mundo novo, colorido e cheio de oportunidades, tá se abrindo para você.
Por muitas vezes, nos brasileiros, de costas  aos países hermanos nos esquecemos que somos latinos. Os latinos tem honra das suas origens, tem orgulho das seus produtos e tradições.
Um mundo de oportunidades se abre...a família  cresce, vai experimentar a parceria, alegria e dores  de cabeça de ter irmãs. É a vida do primo Rafael, só que contrario porque ele era caçula cercado de irmãs.
Uma nova língua para desbravar e não  só  aprender....vai ser do formal ao coloquial, do mais reverente até  as piadas que vai demorar a entender. Pratos novos, roupas novas, praias novas, maiz , maiz e papas, suspiros e  muita coisa gostosa.
Uma coisa não  vai mudar nunca: Te amo, te amo e te amo.
Tente, invente, mande fotos, zap, e-mails ou sinal de fumaça, mas fique por perto.
Sempre serei sua tivozinha para qualquer conversa, novidades e pitos também. Se souber que tá  aprontando...mando esporro em  portanhol!!!!.
Siga alegre e se abra ao seu novo mundo.
Beijos e beijos meu Joāo Eduardodeodo.

7 de abr. de 2018

Sem ele.

Se me perguntam se estou feliz com Lula, se estou contente com o PT e suas alianças, digo-lhes não, mas já me adianto em dizer que não  reconheço outro caminho, não reconheço outra força aglutinadora igual. Aos que pensam que nos sairemos mal com a prisão dele, se enganam.
Se houvesse prisão  dos Aécios e tantos outros, talvez Lula passasse por mais um preso, mas o tornaram "o preso", o bode expiatório e, não  entenderam, que atiçando  a brasa é que se acende o fogo.
Hoje é  a missa de d. Marisa e até  na data,  no afã  cego,  bobearam e resgataram a história, somaram fatos a injustiça e desrespeito. Lula, viúvo  e os brasileiros órfãos de lider terāo mais um motivo para marcar o 7 de abril.
Não será  o Dia do Fico, ainda que próximo, será  o dia do ficamos, ficaremos e lutaremos porque para uma geração  que enfrentou a tortura, construiu ideais, chorou seus mortos, se decepcionou com o próprio partido e não debandou, esta será apenas mais um etapa a vencer.
Voltaremos a reconstruir o pensamento na lógica da luta diária, no exercício  cotidiano das nossas atividades, sem grandes mídias, com força e perseverança, de cabeça erguida e outros lá  Lularão
Força  na luta amigos, tempos duros estão a frente.

Pharmacia

As Farmacias Sant'ana estavam entre as famílias da Bahia desde o tempo que Pharmacia se escrevia com Ph.
Lembro-me de ler no alto da parede, acima das prateleiras de medicamento: - c não tome remédio  atoa , consulte o seu médico, ele é o guardião  de sua saúde"
A Santana, se não  estava presente em todos os bairros da cidade, estava presente em todas as suas regiões, das ricas às pobres, da cidade alta a baixa, do subúrbio aos pontos nobres.
Muito antes do conceito de rede ser difundido,  as farmácias  já trabalhavam assim. Foram inovadores, eles e os supermercados Paes Mendonça.
Assim como Gilette que passou de marca à sinônimo  de produto,  ambos tinha esse status quando se falava em farmácia  ou supermercado.
Ontem a Santana fechou sua rede, que chegou a ter 172 lojas  e, das 54 que ainda funcionavam, apenas 4 ficarão  até  o final dos produtos. Centenas de desempregados. Muitos fizeram carreira de atendente a gerente, de faxineiro a balconista.
Em 2012 a família Sant'ana deixou o negócio. Já não  contavam com o patriarca e um incêndio  ( acidental ou proposital ) os fez vender para uma holding, que diria azarada. Comprou dezenas de diferentes negócios em diferentes estados e faliu todos.
O fato é  que a Sant' ana agora só existirá na memória dos poucos que como eu recorreu aos seus balcões  ou levou dolorosas agulhadas de injeção  de bezetacil.
R.I.P Farmácia Santana e procure por aí as Óticas Viúva Neves , a calçados  Pestalozzi, Clarck e outras do seu tempo.
Abraços

17 de mar. de 2018

Tempo suspenso

Cafe se toma quente ou gelado. Uma bebida de extremos, onde o equilíbrio não  eata  no meio, eata  nós extremos.  O equilíbrio vem da escolha deste ou daquele.
As vezes, confundo  o meu estado de espírito com o café e levo a vida como um se fosse café mal escolhido. A vida não  deve ser levada assim. Aliás, a vida não  é para ser levada e sim, para ser sentida, vivenciada no presente.
Ando assim  nós extremos e tenho que retomar. Talvez, o cansaço tenha chegado cedo, a saúde  tenha miado e a coragem escapou pelo furinho, que vi e negligenciei.
Em verdade ,  isto  não  caracteriza um tempo de extremos. Pior, um tempo morno no qual se perde o sabor do café.
Quando me dou conta e parto a ação, vem  o quente e forte ou o fraco frio.
É  imperativo mudar, sair deste tempo suspenso pelas cordas da saudade, da quietude das boas memórias  ou da imobilidade cheia de precauções.
Envelhecer não  deve ser sinônimo de desistir. Preciso reagir.
Bjs

23 de fev. de 2018

Cissa, obrigada

Tenho vindo muito pouco aqui. Até  eu mesma estranho não  partilhar tudo que ocorre. O fato é  que deixei me levar pelos fatos tristes e tudo que tinha a relatar era amargo ou pesado. Um engano, confesso. Mea culpa!

Em verdade, este fiel de balança  está em nós  e prendemos os pesos, conforme nosso humor.

Como tudo é  perfeito,  hoje algo me serve de alavanca  para a alegria. É  tempo de aniversários. Hoje é  a véspera do de Cissa.  Vésperas  são  dias festivos em prenúncios  de felicidades.

Amanhã,  comemoraremos o niver dela. Desta vez não  estarei junto, pois contra o meu desejo se impôs  uma forte gripe.

Bem que  quis e até  tentei, mas fazem 4 dias que nem vou ao trabalho. Registro que lá  perdi um momento histórico  e feliz  - o retorno de seu Augusto,  após  8 meses de licença  médica. Isto conto depois!

Cissa vai fazer uma feijoada para os pais,  a  amiga irmã, o cunhado querido. Comemora o niver e também  um ano que está  em Alagoinhas. Lá,  vem se acostumando, a duras penas, a distância e fazendo novos amigos.

Também  inicia uma nova fase. Trabalha em Catu e reside  em Alagoinhas desde o ano passado e passará  a trabalhar no campus de Alagoinhas. Onde sei que será respeitada e querida.

A está feijoada também  irão  os colegas de Catu para uma despedida. Muitos dos que  trabalham em Catu moram em Alagoinhas.

Neste ano fez amigos, administrou a solidão e venceu seu primeiro ano no estágio  probatório. O doutorado segue nós planos e vem sendo administrado a melhor oportunidade para  iniciar.

Desta vez não  assumirei a cozinha, nem farei  mimos aos amigos, mas ela já  construiu laços  afetivos, que superam os imprevistos. As amigas Simone e Arlinda assumiram o feijão! Sou-lhes grata.

A novidade será  a visita, o dengo e o carinho  do pai que irá  com a companheira. Apoio e presença  constante da irmã Agnes, fiel escudeira, e do cunhado querido.

Cissa guerreira  terá  a sua merecida festa, mas, desde hoje, comemoro  a sua imensa capacidade de enfrentar a vida, de adaptar-se  e seguir perseguindo seus sonhos.

Se comemorará o segundo ano lá? Não  sei, cabe ao tempo. Só  sei que ela sempre assume  o risco e recomeça, se necessário. Entretanto, o que importa é  que ela sempre tenta e se reinventa.

Minha filha, lhe desejo o melhor. Seja assim sempre. Persiga seus sonhos, experimente às suas conquistas e mude sempre que achar que tem uma forma melhor de ser e viver.

Hoje minha festa é  de véspera. Agradeço ao Pai por você  em nossas vidas.

Te amo, obrigada por ter me escolhido.

10 de jan. de 2018

Grata sou.


Em recente postagem disse: - "Creio nos encontros e reencontros que as sucessivas vidas proporcionam, muitos de nós nos reencontraremos e com novas oportunidades.
Continuo a ter uma estreita relação com o meu Mestre e  com ela pondero meus passos e atitudes. Ela sempre será o meu Mestre em todas as vidas. O que ela nos deixou é ensinamento vivo pars ser usado diáriamente.
Hoje digo a amada Mãe Mestre S. Shurimahananda, sem meias verdades, que aprendi pouco. Que tenho apego e não sei administrar bem a saudade, mas por outro lado o que ganhei em sanidade venho mantendo e minha fé é inabalável."

Ontem tive um momento feliz, do qual sou imensamente grata, um grupo de membros, de diferentes hierarquias, marcou encontros para estudar os ensinamentos do nosso Mestre. Como disse, se revisarmos um unico ensinamento, a cada leitura, um mundo de insight se abre. Teremos encontros regulares para estudar Ciência Divina.

Grata sou.

Mãe, obrigada por atender meus insistentes pedidos. Estar entre irmãos me faz feliz, segura e produtiva.

Que a Paz e a luz do Creador se faça e possamos deixar o ego, tão e simplesmente, como auxiliar do Eu.

Shanti Om Namah Om


1 de jan. de 2018

Vejo flores da janela.

Me dou conta de um sonho realizado. Deitada na cama e apesar do sol de verão  que faz lá fora,  um vento fresco invade a janela e  faz um alvoroço nas cortinas.

Vejo flores de diferentes cores que salpicam meu pequeno jardim. Podem até não ser as mais bem cuidadas ou perfeitas, mas me parecem lindas e me realizam.

Da cerca do vizinho no jardim ao lado vem  alegres vozes das suas crianças, que se revezam em um banho de mangueira. Uma brincadeira antiga  e que eles preferem a ir a piscina que temos no condomínio. São  pais jovens que criam seus quatro filhos a moda antiga, exceto ao fato de que ele divide igualmente os cuidados da casa e das crianças.

Me pego feliz e pensando na esperança que eles me trazem de um futuro melhor e mais fraterno. Sou grata por te-los  perto, ainda que não  íntimos.

As meninas deram noticias de um boa entrada de ano com direito a pés na água  salgada, bolhas ,risos e fogos. Desta vez aqui na terrinha. Amanhã  as verei para um abraço.

Mudou o ano e de esperanças renovadas seguiremos confiantes e, que sopre ventos bons como este que adentra a minha janela.

Bom ano bom!