29 de mar. de 2021

Ops, 472 e tudo na memória!

Salvador, 465 anos♡♥♡♥

A minha Salvador vaga no tempo e na lembrança dando saltos e piruetas entre o passado longínquo e até pertinho do presente.
Ela é feita de memórias que tem gosto,  cheiro e suor de boas paletadas.
Lembro de uma Salvador com a rua Chile de vitrines decoradas para o natal; da Mulher de Roxo; do pisca-pisca da fachada da Petrobrás na Jequitaia; da laranjada na Praça da Inglaterra; da lotação do 2 de julho - um largo cheio de flores e frutas e de um colorido inesquecível! 
Lembro da  fila do Plano Inclinado,  e da única loja para comprar pano de espreguiçadeira e cadeiras de dobrar, que até pouco tempo existia e se chamava -  A Sombrinha Moderna.
Das padarias e confritarias da Bx dos Sapateiros, em especial a da esquina da Ladeira da Praça. 
Lembro até do Viaduto da Sé! 
Tinhamos Calçados da Familia  Pestalozzi e Ótica Viúva Neves e 
A Lâmpada nos fornecia tudo que precisávamos  Na sua porta um gentil senhor vendia todo suprimento para canetas Parker e Compactor.
Compravamos  nos Os Gonçalves;  Florensilva; MKraychete de Bazar e nos vários andaressm da Sloper e das Duas Americas.
Souto Maia era nome de loja e não sobrenome e sinônimo de chacina.
Quem não comprou na Mesbla ou passou um dia a pessear no Iguatemi quando inaugurou?!
Não faltavam lojas para comprar um brim sol a sol da Santista, bramante ou percal, mas aviamento  só no armarinho S. Luis.
Tinha a Clarck calçados e depois chegou a Washi 70, mas antes já se afirmava que Adão não se vestia porque Spineli não existia.
No Cabeça iamos a Livraria Civilização Brasileira de seu Dermerval da Costa Chaves, grande livreiro, que tinha filiais nas Mercês e Ajuda.
O sorvete era na Cubana, assim como os bolinhos de arroz e na porta do Elevador podiamos comprar corda de balas/queimados e pedaços de doce de leite. 
Ainda me  restam espaços para A Primavera, as duas, a sorveteria e de instrumentos musicais e a torta de tapioca da Savoy na esquina do Cabeça.
Muitos cafezinhos de rua e boas cachaças no Mimosa.
Seresta do New Fred's, batidas do Barcaça, sem esquecer das de Diolino.
Lembranças  dos passeios se atroplelam na memória: Itapoan, Jardim de Alah; Passeio público,  Humaita, sorvete da Ribeira, Trem, ônibus elétrico, Bomfim , Boa viagem, Porto da Barra, Cine Roma, Calçada,  Rampa do mercado; Mercados do Ouro, Sete portas, Feiras...incêndio de S. Joaquim!
Sandálias de couro fedido, saia rodada, FFCH São Lázaro,  pipoca, bicos, suores e alegrias.
Uma Salvador de andar na rua, estudar em escola pública, esperar ônibus sem medo. Sair cedo e chegar tarde e ser pobre com dignidade..
Uma Salvador  onde a  arma no carnaval era machadinha dos Apaches do Tororó.
Sou feliz com minhas memórias de  Minha Feliz Salvador.

26 de mar. de 2021

Antes de tudo, solidario

Com essa foto de Yeddo Bezerra Soledade, marco minha saudade e gratidão  a seu pai  Yeddo Soledade Junior, que ontem faria 69 anos. 

Um homem de raciocínio lógico e rápido com eram também os seus dedos nos teclados. Uma musicalidade nata.

Íntegro no valores e solidário. Que seus netos saibam quem você foi e saiba admira-lo!

Sinto falta da sua música, sinto sua falta. Imagina, lembrei até  do seu Molinete. 

Agora, tomo um café e penso que estou lhe escutando.

17 de mar. de 2021

Plinio, malemolente.

Dono de um charme, uma ginga e uma malemolecia encantadora, assim era Plínio.

É  difícil  colocar o verbo no passado para alguém  tão cheio de vida, alegria e que sabia viver e se virar.

Agrônomo de formação,  tinha especializações  e,  do que não  sabia, procurava entender.  

Essa maldita Covid 19 pegou ele Ele fez que ia, mas não  foi, deixou a UTI e mandou mensagem do próprio  punho ( leia-se teclado). Aliviou nossos corações  e quando cochilamos, ele se foi, sem da tempo nem pro cafezinho.

Que os Mestres lhes concedam novas oportunidades, vibramos.

Na minha memória  sempre haverá  seu charme e seu jeito especial.

Coração  apertado, me ponho a meditar.

Foto Web, desconheço o credito.


5 de mar. de 2021

Colo, teu nome é Agnes

Na dedicatória da dissertação  de mestrado de Cissa, ela se refere a  irmã Agnes como o coração ❤ dela batendo em outro peito.

Ela é o bem de Beto, a Guinha da família, a dinda escolhida, a sobrinha, que quando não  é a preferida, é  a predileta.

Profissional séria, repeitada e professora querida. Formou muitos e nunca perdeu a perspectiva de ser aluna e hoje persegue seu título de Phd.

A diferença  de idade entre eu e ela, que hoje parece imensa, são  16 anos. Dividiu comigo  muitos parengues de grana, saúde, família, sempre colada.

Sei que lhe dei muito menos que merecia ou esperava, entretanto ela sabe doar-se aos seus e está  sempre disponível  aos que lhe procuram.

Meu desejo é  que sua vida siga plena de oportunidades e aprendizados. Amor, amigos, família, garra e capacidade você  tem e muita.

Hoje as orações  e vibrações  de véspera são  para você e "nada te perturbe, nada te apavore, porque tudo passa"

Esta foto lhe resume!
    O colo é  farto e o ❤ enorme!