30 de dez. de 2014

café continuado.


Queridos,

todo ano é assim - bom e ruim porque bom ou ruim  é ponto de vista, olhar, momento, julgamento! Do bom e do ruim tiramos aprendizados e com eles fazemos o caminho. Caímos, levantamos, erramos e acertamos, mas só cai que tá andando e só erra quem está tentando  e, por isto, temos que continuar. Só há este meio e este fim.

- Umas em cheio, outras em vão, diria minhã vó!
- Furando o chão enquanto tá mole, diria meu pai!

Demorei a entender o significando das palavras do meu pai, e só trabalhando na zona rural depois das chuvas, observando o plantio do feijão com a tico-tico (máquina manual de plantio de sementes), que fura o chão e lança uma semente no buraco, entendi o sentido  - aproveitar a oportunidade, ter atenção, sabedoria e ciência de plantar aproveitando a umidade do chão para facilitar o furo e a germinação.

Meu pai, minha vó, minha mãe, meus irmãos, minhas filhas somos todos pessoas que nascem e renascem e continuam. Somos todos continuação do que acumulamos e continuaremos nos que nos sucedem. Somos agregados do fazemos, experimentamos e vivenciamos. Somos os amigos, a família de carne e osso, a família espiritual e a soma das nossas decisões e vontades. Somos nós e também a humanidade.

Sou feliz porque agrego, a cada dia, um pouco de vocês a mim e deixo um pouco de mim em vocês. A tudo isso sou grata. 

Sou grata as oportunidades que ensejaram nossas conversas das mais alegres até as mais tristes. Sou grata por que tive com quem partilhar lágrimas e sorrisos e isso é vida, vida feita de pedaços unidos e costurados por afagos e cafezinhos.

A todos vocês o meu sincero desejo de estarmos juntos sempre,
Todas as minhas vibrações de amor fraterno, compaixão e carinho,
Votos de um mundo melhor,
Em especial a Zito, força e determinação para acompanhar a sua Maiúca.















23 de dez. de 2014

Café e bolhas!!!

Quando meu sobrinho-neto João era pequeno  ele sempre pedia a tia Cissa: - bolhas! Assim ele chamava a água mineral. Na verdade, tia Cissa ensinou a ele tomar água com gás,  enquanto ela tomava um espumante. Cissa adora ambos!
Este ano nossas festas estão corridas entre os fabricos dos mimos da frescuras e fofuras,  trabalhos de alunos, móveis de duas casas se amontoando no mesmo espaço e muuuuitos engarafamentos pela cidade.

Não tenho férias e só   ontem Cissa terminou as atividades dos alunos. Temos  alguns eventos de feiras e bazares para participar e ultimas encomendas para entregar do seu artesanato.
Tem sidos noites viradas, panos, papéis, etiquetas e laços para todos os lados e amanhã já é véspera de natal. Elas farão ceia na casa do pai e eu  vou descansar. Estou cansada e uma boa  noite de sono o meu melhor presente!

Amanhã almoçaremores  juntas, aliás juntos porque este ano vai o genro namorido de Agnes. Não trocaremos presentes porque já dei o meu bem antecipado. Sabia das correrias de final e, como imginei, nem deu tempo para os enfeites natalinos ou mesmo a boa e costumeira faxina do natal
Enfim, até as nossas conversas ficaram atrasadas e nosso cafezinho quase esfriou, mas os amo  e cá estou,  em pé num canto de bazar, fazendo esta postagem.
Gostaria de dizer  aos que passam aqui, que vocês são o meu presente, me fazem feliz, partilham minhas alegrias, tristezas e vacilos. A vocês me mostro inteira, bonita ou feia, alegre ou triste e até...com e sem cabelo!
Com vocês exercito ser fraterna, quando exponho e revejo os meus bichos peçonhentos. Recebo o colo de quem nunca vi ou ouvi a voz, mas consegue me entender e sobretudo, me aceitar. Para vocês edifiquei morada no meu coração!
Concluo que este espaço do cafeebolinho é uma Ceia Natalina que dura o ano todo, uma grande e frondosa árvore de natal, onde reencontro meus irmãos e trocamos boas lembranças dos nossos pais; onde mimo sobrinhos, cunhadas e cunhados/ irmãos que reuni na busca de ser feliz; irmãos fraternos, meu querido e fraterno médico e até meu  o amigo Augusto.  Troco mimos e afagos com o povo do além mar, queridos de Portugal e Cabo Verde e não por Cabral, mas por vocês, sinto ter dupla cidadania.
Foram muitos encontros, dúzias e dúzias, principalmente com muito café!!!
Que possamos manter esta árvore de pé, cheia de cartões, mimos e colos por todo próximo ano é a minha promessa e o presentinho que estou colocando aqui para todos vocês.
Meu abraço fraterno e cheio de festa para todos!

17 de dez. de 2014

Café e amor estimulam e revigoram!

Uma das verdades que aprendi com  Sw. Shurimahananda  é que a vida é feita de pedaços alegres e tristes unidos e que devemos tirar de todos eles um aprendizado. Na nossa última conversa, o café descia  empedrado e doído de tristezas, mas rendeu a alegria da manifestação de  caríssimos amigos. Além disso, fui brindada com um presente da minha filha, aliás com mais um, além da sua companhia em todo percalço: - ele me presentou com um chá de casa nova, um chá virtual para repor minhas perdas e continuar dando vida aos meus sonhos!

De verdade, o gesto merece comemoração e  muita gratidão. Sei que nossos amigos também passam por suas crises, problemas familiares e não poderão fazer muito, mas sabe-los junto é reconfortante e ajuda enfrentar com dignidade o que vier pela frente.

Sou grata a Cissa pela  presença marcante em todos estes momentos, pela criatividade e amorosidade e porque da soma das nossas lágrimas, ela pôs mãos a obra e criou: 



Na abertura vocês verão mais que um carinho porque ela me encheu a bola e o coração com o texto abaixo. Passem lá, basta clicar no link ou copia-lo no seu navegador. 

Vá sem preocupação de contribuir, o que mais quero é a sua visita.

Veja como o amor é capaz de criar e como a crise é criadora.


Bjs e até lá!




"Minha mãe Heide, conhecida por muitos como Nouredini, é uma das pessoas mais fortes e batalhadoras que já conheci. Dela aprendi que tudo posso e que com trabalho vamos longe. Com ela também aprendi que os nossos pilares de sustentação estão na família e nos amigos.

Decidi tomar essa iniciativa, pois quero apoiá-­la neste novo passo da vida e sei que muito de vocês também, portanto, que tal ajudarmos na preparação da casa nova?

Com seu extremo bom gosto, ela criou um projeto charmoso e de baixo custo, mas a hora de colocá­lo em prática chegou!

Aqui você poderá escolher como quer contribuir com este projeto. Em contrapartida, garanto muitos cafézinhos feitos pela própria dona da casa. Vamos nessa comigo??

Um abraço,

Cissa"




12 de dez. de 2014

Café empedrado!



Tento ser uma mulher forte, decidida e que tomo todo tipo de providencias . Levo meu carro para oficina, faço manutenção e até troco pneus se necessário, mas cada dia mais percebo que neste mundo da prestação de serviços de pedreiros, carpinteiros, mecânicos etc; as mulheres não são respeitadas.

Esta semana acertei o serviço do piso do apartamento com um pedreiro. Estávamos eu , minha filha e um colega. O pedreiro nos passou total confiança de saber fazer o serviço, estipulou valores e quantitativos dos materiais. Foi ficarmos só eu e a minha filha que os problemas começaram. 

O serviço que disse que sabia fazer ficou difícil e as queixas começaram, o material foi duplicado e ele no primeiro dia já não ficou no local, conforme combinado. Hoje fui lá e descobri que para fazer o piso ele sujou todas as paredes e portas brancas já pintadas. Até as mãos limpou nas paredes.

O que pedi  - cimento afagado ou queimado – está anos luz do piso alisado, escuro e sem brilho  que ele  executou. Os azulejos antigos que comprei já se quebram de pisadelas e ele nem avisou. Agora faltaram peças e o desenho ficou incompleto com o cimento já seco, ou seja, não há mais o que fazer.

Terei repintar todo o apartamento e portas, além de me desfazer das montanhas de materiais que sobrarão, já que não terei onde estocar. Com o caos instalado ele me disse, a senhora pinta de novo e faz uma boa faxina!!!!

A minha vontade foi coloca-lo para fora , quebrar tudo e mandar fazer de novo com outro, mas não dá. Não tenho grana para isto. Terei que mudar com as paredes sujas e o cimento que ele fez.

Sinto falta do um pai do meu lado, de um favor de um amigo ou  de um irmão por perto. A cada dia percebo como sou só nas providencias, eu e as filhas... e a Fraternidade vai se tornando um sonho pouco praticado no nosso entorno.


Ao beber este café agora ele desce salgado com lágrimas e duro como  se tivesse pedras, pedras de cimento!

           ....de amor fraterno, de amizade, de solidariedade...

29 de nov. de 2014

Café com banana passa feita com paciência

Queridos,
...falando em "passa" e paciência, tava lembrando esses dias que era epoca de nossa mãe cortar banana em tirinhas...
Ela colocava nas assadeiras e ia ajeitando na nesga de sol que o verão trazia para  a janela da sala. Cobria com filó para a mosca não pousar... ia ajeitando, todo dia, acompanhando o sol ao longo da tarde.
Quando acabava o verão ela tinha um potinho de "banana passa", temperada  com muita paciência, que dividia com as "visitas" e comia com uma alegria, que sempre tive a impressão que fazia cocegas na boca...
Essa gostosa lembrança que partilho com vocês veio através de um comentário  no facebook feito por meu irmão Wálney.
O assunto era sobre a foto abaixo e eu tenha colocado como enunciado da foto: -  Tudo passa e a paciência tudo alcança. Pois é mano, no mínimo alcançou boas memórias que agora fazem companhia ao meu cafezinho de final de tarde.

Nossa mãe era um figura impar!

21 de nov. de 2014

RSVP para um café em novembro de 2039


Quando criança a maior das especulações nem era o ano 2000. Assistíamos o seriado norte-americano “Perdidos no Espaço" e nos anos 60 imaginamos que em 20/25 anos nossas roupas seriam de papel e nossa comida viria em comprimidos.

Em verdade, a vida se dá noutro ritmo menos imaginativo e lá se vão 39 anos que me casei e mesmo com as muitas mudanças e facilidades, principalmente das comunicações,  ainda tenho muitos hábitos, amigos e até pertences daquela época.

Trago tudo isso a tempo e aqui  para iludir-me de que já já chegará novembro de 2039 e pagarei a última prestação do recém assinado contrato de aquisição do imóvel, do qual ainda não recebi as chaves. Hoje uma forte dor de coluna lembrou-me da minha idade e o arrumar dos pertences tem sido sinais diários de que o tempo passando é uma realidade.

Como estarei daqui a 25 anos eu não sei, aliás, nem sei se ainda estarei usando estas roupas provisórias de Nouredini e se os terei por perto, então o melhor a fazer é convida-los logo para o café comemorativo da posse efetiva do imóvel,  no hoje, ainda que só se dê de fato em 2039.

Assim, estão  todos vocês  convidados para tomar, em final de tarde, café preto, com leite, coado ou expresso, forte e fraco, acompanhado de bolo simples, pão quente feito por mim, com e sem recheio,  manteiga ou pastas de queijos locais com e sem ervas do jardim, em mesa colocada na área externa por que estará chegando  verão e será fresco e agradável lá fora., afinal será novembro de 2039.

Como já estaremos limitados pelos achaques da idade, não se preocupem porque o acesso é fácil e térreo. A porta é larga e passa andador e cadeirantes. Manterei contagem regressiva anual na tecnologia que existir a época  e vou tratando de lembrar-me e lembra-los.

Se eu ficar pelo caminho, peço que aos que lembrarem, inclusive as minhas filhas,  onde estiverem que tomem um café festivo e brindem a essa vossa amiga, que se encontra muito feliz em fazer planos e ter conquistado com muita luta este momento. Onde estiver darei o meu viva pela casa e por vocês serem fies.

Sempre lembro do que diz o  Mestre Thay e creio que será oportuno na data: 
" Este corpo não sou eu; eu não estou preso a este corpo, sou a vida sem limites, eu nuca nasci e nunca morri. Desde os tempos sem inicio fui livre. Nascimento e morte são penas a porta pela qual entramos e saímos. Nascimento e morte são apenas um jogo de esconde-esconde. então sorria para mim, pegue a minha mão e dê adeus. amanhã nos encontraremos de novo ou ate mesmo antes. Estaremos sempre os encontrando novamente na verdadeira fonte, sempre nos encontrando nos inumeráveis caminhos da vida"

Até lá e juntos, de alguma forma, tomaremos nosso café!



13 de nov. de 2014

Café das meninas

Hoje é um dia festivo porque é dia de aniversário na família de D. Neide e Sr. Vavá. Aniversário duplo de uma filha - Neiva e uma neta, Lena Vitória.

Meu pai era pobre e aprendeu a ser econômico para sobreviver com dignidade. Sabia que comprando em dúzias as coisas saiam mais baratas. Se não fosse dúzia, levava no mínimo 2 peças para pedir desconto. Assim, duas festas no mesmo dia até parece coisa dele, um bolo e duas velas, sem dúvidas, mais em conta. 

Ambos devem estar felizes lá no céu e a dizer que Neiva já é sessentona e nem parece e que Lena já está em idade de juízo!

Lena é a primeira filha de meu irmão, filho único homem, caçula e temporão e não lhe faltaram mimos, salvo por ter perdido ainda novo nossos pais. Hoje Walney, também pai de João Manuel, se orgulha da filha do primeiro casamento enquanto denga o mais novo, a quem dedica todo seu tempo. Lena, muito independente, por força dos estudos mora só em cidade próxima de nós e em breve, será psicologa.

Nós - as meninas de D. Neide -  Neima (61), Neiva (60) e eusinha (55) estamos envelhecendo bem e diria que muito bem, se comparado aos nossos próprios pais, cuja saúde faltou bem cedo. Temos nossas encrencas e passamos nossos sustos, cirurgias e achaques, mas na média estamos bem e criamos com dignidade as filhas.  Ressalto filhas porque qual nossos pais, só tivemos meninas nesta primeira leva de netaria!

Voltando as economias de Sr. Vavá e ao clássico jeitinho de D. Neide, que sempre conseguia fazer algo bonito com muito pouco, mais um evento se soma ao dia e Agnes, a minha filha mais velha, defenderá hoje sua dissertação de Mestrado. Motivo de orgulho para mim e para eles.

Como tudo acaba em café e bolinho nesta família, no final da tarde, tomaremos café, comeremos bolo por 3 bons motivos e daremos vivas a Neiva, Lena Vitória e Agnes, desejando a todas vida longa, saúde, paz e muitas realizações.

Pai, mãe, continuamos fazendo a lição de casa direitinho e sempre que podemos economizamos, mesmo nos grandes eventos!



Foto colhida na web , sem autorização do autor e poderá sr retirada de imediato por solicitação do mesmo

6 de nov. de 2014

Café padronizado só ajustando a máquina.


Alguns Projetos como o nosso e em fase inicial aqui no Brasil tem nos visitado para observar um pouco da nossa experiência. Estes intercâmbios são interessantes e trazem bons resultados. Entretanto, apontam internamente algumas fragilidades. Se por um lado temos o que mostrar, por outro ao prepararmos estas vindas fica claro as dissidências, os afastamentos e a dificuldade ao nos reunirmos para planejar.

A nossa equipe não tem chefe imediato, responde diretamente ao Coordenador  do  Projeto e  produz conforme as habilidades, conhecimentos e experiências de cada membro. Somos um time que temos de tudo um pouco: - os com boa experiência em extensão e planejamento a nível macro, especialização em gestão da informação,  os de visão mais regionalizada e com forte experiência em instrumentos qualitativos de avaliação, os que por força de formação conhecem pesquisa, os conhecedores de sistemas informatizados e de georreferenciamento e bom domínio de ferramentas.

Nosso coordenador e bom líder sabe tirar de cada um, o que de melhor podemos lhe ofertar. Entretanto, com o aumento das demandas administrativas e técnicas para dar inicio a um novo projeto, temos carecido de uma liderança interna e as distorções e diferenças tem aparecido muito frontalmente. O ambiente antes saudável, onde o trabalho era o da  oportunidade e do competência individual, tornou-se território dos buchichos, conchavos e até uma certa falta de educação doméstica.  

Particularmente, sou afeta a aura e harmonia dos ambientes e estes momentos me fazem um profundo mal. Com isto não me isento de estar contribuindo para a desarmonia. É fato que a idade aproxima as pessoas e os jovens tendem a andar mais juntos e se articularem, mas isso é reservado aos espaços pessoais. No trabalho devemos respeitar a todos e partilhar as decisões.

A equipe mista, com jovens de trinta e poucos anos, quase cinquentões e eu já bem passada dos cinquenta  está rachada em partes desiguais. Quem ganha e quem perde não é só no campo pessoal, o fato é que a equipe não está produzindo com qualidade, acaba por negligenciar prazos ou qualidade e esconder trabalhos ou se assenhorar de resultados. Agora, as vésperas de uma visita, poucos sabem o que vai correr, não preparamos um material coletivo e vamos fazer feio na próxima semana.

Bem diz o ditado popular que em time que esta ganhando não se mexe, mas a última mexida desregulou a máquina e agora só cápsulas  e medidas certas de água dosadas pela Coordenação poderão produzir de novo um bom café.

Oxalá, o chefe tome as rédeas e o café volte a ser bom!


                                  Semiárido, uma paixão - Foto: Fotógrafos da natureza

4 de nov. de 2014

Tomando café com desconhecidos


Até parece título de filme que já muito rendeu as bilheterias em todo o  mundo, mas o fato é que muitas vezes partilhamos o nosso dia-a-dia, senão com inimigos, com estranhos. Muitas das nossas horas da vida são consumidas  em pequenos e apertados escritórios e repartições, onde nem sem quem nos rodeia é intimo, amigo ou fraterno. Apenas colegas, no sentido estrito da palavra.

São no mínimo de 8 horas por dia e 5 dias por semana e 11 meses por ano, anos a fio e nos damos conta de  que o tempo nem sempre nos une, cria laços ou intimidade. Tenho pessoas do outro lado do mundo, que considero amigos, sem nunca ter visto, com as quais troco meia dúzia de palavras, mas divido alegrias e tristezas, mesmo sem ter sequer ouvido suas vozes uma única vez.

Com estas pessoas, muitas vezes separadas por um oceano, partilho meu café e tardes inteiras. Falo sobre lembranças de uma infância que não convivemos e de um futuro que imaginamos. Destas sentimos saudades e por vezes, até nos aborrecemos com uma palavra má interpretada ou  uma ausência virtual mais prolongada. Associamos estas pessoas, até certo ponto desconhecidas, a cheiros, cores, sabores e preferencias. Buscamos nos nossos espaços coisas e motivos que nos lembre delas.

Há também as pessoas com quem ficamos a meio termos, as quais conhecemos e estão até certo ponto próximas, sentimos saudades, mas um ou outro pretexto desemparelha nossos caminhos e rumamos em sentidos diferentes, até que um dia, por capricho da vida, nos batemos numa fila de banco, de votação ou mesmo num momento de tristeza da perda de alguém querido e ai saltamos nos braços destas, afagos, olhares, juramos um novo encontro e que nem sempre acontece, mas elas seguem ali, num lugar reservado dos nossos corações.

Então por que diabo não conseguimos nos aproximar dos que estão a meio metro de nós? a quem vemos todo santo dia? Partilho com estes cerca de  8 cafezinhos por dia e para mim café é coisa séria. Não posso continuar sem refletir sobre isto sob pena de ter que sacrificar o café.  Fecho-me em copas e em copos para refletir e voltarei em breve para lhes contar.

Direto da mesa do trabalho, num roubo de tempo pago com o dinheiro do contribuinte, eu Nouredini, me ponho a pensar.




2 de nov. de 2014

...e as xícaras cairam voando cacos para todos lados

"Saudade
Otto

Saudade quero ver pra crer
Saudade de te procurar
Na vida tudo pode acontecer
Partir e nunca mais voltar
Como um bom barco no mar
Eu vou, eu vou
(Julieta Venegas)
No tengo medo es la verdad
Y lo que sucederá
Podría perderme en esta felicidad
Cuando estás comigo
La distancia y el silencio
Son solo un instante que ya terminó
Saudade quero ver pra crer
Saudade de te procurar
Na vida tudo pode acontecer
Partir e nunca mais voltar
Como um bom barco no mar
Eu vou, eu vou"


Nunca diga nunca, nunca diga que é para sempre porque ninguém sabe o que pode acontecer. Pensar, repensar e até ceder não significa retroceder!

"É De Lágrima
Los Hermanos

É de lágrima
Que faço o mar pra navegar
Vamo lá!
Eu não vi, não, final
Sei que o daqui
Teimou de vir, tenaz assim
Feito passarim
É de mágica
Que eu dobro a vida em flor
Assim!
E ao senhor de iludir
Manda avisar, que esse daqui
Tem muito mais amor pra dar"

Que o amor que sempre as uniu aqueça vossos corações, derreta toda mágoa e vossas marés de  lágrimas lavem  as areias da praia da ilha sonífera ilha do amor incomensurável de ambas.
Que a paz e a luz do Pai as alcance e ilumine.

Tomo um café salgado pelas lágrimas, que teima em pedir licença ao nó na garganta tentando descer!

Agnes e Cissa, corações que batem em peitos invertidos de tanto amor!

28 de out. de 2014

Café com a professora.


A semana começou pontuada de vitórias seja no plano pessoal, seja como cidadã. Com muita luta, sacrifício e dedicação a minha filha Agnes terminou a dissertação de Mestrado, que devido a percalços de saúde pensamos que não cumpriria em tempo.

A sua dissertação dedicada a educação, adminstração e gestão social bem retrata uma mistura de ingredientes que deu certo, onde ela juntou sua formação de comunicação social, relações publicas, educadora  num baticum da educomunicação – uma mistura que vai "Do giz ao Byte".

Apaixonada pelo que faz, fez seu caminho e criou seus espaços, fazendo do trabalho um prazer e colocando a comunicação a serviço da educação. Tornou-se professora, produtora de conhecimento e formadora de pessoas.

Nesta trajetória e como sempre, contamos com muitos da família, com destaque para a vó Célia Gil, o vó Zé na hora do inglês, o vô Vavá, A tia Neima, as tias Gal e Ana, tio Cado que lhe deu guarida, irmãos,o pai e a mãedrasta Fá e eu, além da presença e do amor incondicional da irmã e também professora Mestre Cissa, a quem chama de Lili.

Reproduzo aqui e sem modéstia alguns trechos do agradecimentos, que tocam a mim e aos mais chegados: "Aos meus pais, por serem o meu porto seguro... tenho a certeza de que posso me jogar nas aventuras mais loucas, pois sempre terei um lugar para voltar.
Meu pai, você me ensinou a ver beleza no simples. Você sempre será o meu “grilo falante”! Tudo o que faço é para retribuir todo o seu amor e dedicação. Minha mãe, Heide, você me ensinou a ser guerreira, a não desistir das lutas. Com você aprendi que sempre é tempo de recomeçar. Acredite, só cheguei até aqui por conta desse aprendizado. Minha mãe, Fátima, obrigada por ter me
querido como filha. Você não imagina o quanto foi referência para mim durante esse processo... com você aprendi que amor de mãe pode vir também do coração.
Às minhas irmãs Lola, Cacau e ao meu “bororô”, Rá, por me ensinarem que com vocês jamais serei solidão. À minha irmã, amiga e parceira das aventuras da vida, minha Lili, o meu coração fora do corpo. Agradeço, simplesmente, por
você existir, por ser minha vida, por sempre segurar minhas mãos... Seguiremos juntas sempre.
A toda família, meus tios(as), primos(as) e sobrinhos(as) por serem minha base, minha história e pelo amor que sentimos uns pelos outros. À tia Gal, por ser sempre uma mãezona, o “furação” mais doce do mundo! A tia Ana, por ser coração, cúmplice e colo sempre. A tia Neima, por sempre incentivar os estudos e estar presente em todos os momentos de nossas vidas. A meu tio
Cadito, em quem sempre encontrei colo de pai e escuta de amigo, você é fundamental para as conquistas de meus sonhos"

Me tocou profundamente a sua dedicatória a vó Célia, que bem poderia ser minha. Com D. Célia aprendi boa parte do que sei e nela me espelhei por muitas vezes. Também me emocionou  a lembrança da prima/irmã Samantha e da amiga Goretti que não partilharão deste momento, mas o quanto estiveram conosco nos marcaram para sempre: - "À minha vó Célia que me ensinou,
através dos livros e da contação de histórias, que mundo era muito maior que a nossa rua.
À Sam e à Gó, com quem aprendi que é necessário viver cada dia como se fosse o último."

As meninas cumpriram a promessa e me presentearam com 2 títulos de Prof. Mestre no mesmo ano. Muito, muito mesmo para mim. Fiz pouco e recebi muito e sou grata por ter alcançado este momento.

A outra vitória da semana compartilho com ambas, aliás com todos brasileiros, asseguramos a continuidade das politicas públicas no Brasil, inclusive as de educação, com eleição de Dilma para mais um mandato.


Eita, semana porreta e cheia de alegrias. Haja café para comemorar!





Agnes em momento festivo
                                                             
          Cissa, quando fez a sua pesquisa em NY City, a irmã escudeira

Por todo meu povo  esperança de dias melhores com #Dilma13

23 de out. de 2014

café torrado na bola.

Para torrar os grãos de café na bola há que se ter paciência e conhecimento. Paciência porque o processo é lento e conhecimento da intensidade do calor, do tempo necessário  e da medida justa de grãos a colocar na bola a cada vez.

Ando meio que torrando café na bola com a compra do apartamento e tenho aprendido a ter muita paciência para esperar prazos, conhecer tramites e, principalmente, domínio das das despesas nas quantidades certas a cada etapa. Eita coisinha difícil!

Já faz quase um mês que paguei a entrada e entreguei toda meu  Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS , uma espécie de poupança que o trabalhador brasileira acumula, independente da previdência social para aposentadoria. Tomei dinheiro caro em bancos para a entrada e endividei  até a alma, mas o processo é lento e ainda leva um tempinho. Paga-se antes do financiamento do saldo e fica-se a aguardar a burrocracia, digo burocracia.

Neste meio tempo e sem as chaves, fico de mão atadas e presa a pequenas providencias. Também fico a especular as futuras reformas e ajustes, já que apesar de caro o imóvel é entregue sem piso frio e sem azulejos. Aqui e ali vou criando soluções baratas e pesquisando preços.

O piso será o velho e bom cimento liso como eram as casas antigamente, quando lajotas eram luxo e porcelanato nem existia. Aquele que se encerava com Parquetina e dava brilho no escovão e nem existiam enceradeiras automáticas. Esta é uma solução barata, provisória mas que deixa um certo charme e disfarça a falta de grana. Aqui e ali vai surgir um velho azulejo/lajota estilo português. Comprei 20 e devem ficar 2 por cômodo nas soleiras das portas e na sala ocupará os cantos  e um detalhe central. Comprei-os no cemitério dos azulejos.

Por um bom tempo não teremos azulejos e a tintura epox dará proteção às paredes. Também vou reeditar um velho ferro/ trempe para panelas que fará vezes de armário. Gosto de ver as panelas dependuradas nos ganchos e me sino numa casinha de campo.

Na divisória da cozinha o velho portão fará às vezes de balcão e já é utilizado no atual apartamento, precisando apenas de uma demão de tinta. O banheiro não receberá o blindex tão cedo e antes virá uma parede de blocos de vidro para substitui-lo, mas  que só poderá entrar no próximo ano.  O bloco de vidro é uma solução belíssima e sou apaixonada pro eles.

A cama é grande para o quarto e devo permutar com minha filha trocando novamente de Quenn para Casal. Armários e móveis ficaram os que couberem no espaço. As louças terei que desapegar,  já que adoro e tenho demais, muito mais que preciso ou tenho onde colocar.

A velha cômoda acomodará as roupas de cama e banho e só vestirei o couber no velho armário que sairá do quartinho e novamente ocupará o quarto. A mesa eu dispenso, mas a minha filha insiste que leve. Vivo bem sem ela e é muito mais útil a ela que faz artesanatos, que a mim.
Assim vou passando meus dias entre espera e providencias tudo regado a muito cafezinho. Tomara Deus a paciência não se esgote.
Bjs cheios de expectativas

P.S Domingo é dia 26, segundo turno, dia  de votar 13 (26=2x13)
#dia26vote13
#dilma13
#dilma13mudamais





piso de cimento queimado com detahes de lajota - web


                                                       as orquídeas terão novo endereço 

15 de out. de 2014

Quem confessa, comunga com bolinho.

As pessoas tem me perguntado por que voto em Dilma, aproveito para responder a todos com as belas palavras de Hildegard Angel e me sinto nelas contempladas.

"Sou Dilma porque tenho olhos para ver o rosto deste novo Brasil, a partir de uma trajetória reformadora iniciada com Lula há 12 anos, que a presidente prossegue com ímpeto, fôlego, vontade e determinação.

Hoje temos um país múltiplo, em que diferentes ocupam o mesmo lugar ao sol, merecem o mesmo respeito da sociedade, sobem no mesmo elevador, frequentam o mesmo aeroporto, têm os mesmos telefones celulares, os mesmos televisores e laptops. Podem ambicionar o mesmo ensino superior. Têm direito à casa própria.

Temos um país para todos, mais fraterno, menos preconceituoso, em que o cidadão tem consciência de seus direitos e a auto estima elevada.
Sou Dilma porque sua política econômica prioriza o povo brasileiro, a multiplicação de empregos, o desenvolvimento nacional"

Aproveito para afirmar e esclarecer que no Facebook publico na minha linha de tempo, evitando as postagens na linha de tempo dos outros por respeito a posição política da cada um. Evito postagens em grupos fechados e só compartilho ou marco os que comungam destas opiniões. Aos que visualizam fica a liberdade excluir ou ocultar a visualização ou que acharem melhor fazer!
De mamando a caducando pelo Brasil ‪#‎Dilma13







se a vida tem espinhos, aprende-se a conviver1
Foto Ronaldo Lima

29 de set. de 2014

solução prazerosa para tomar os próximos cafezinhos

Hoje encontrei uma nova possibilidade de morada – um misto de apartamento com casa – híbrido e compacto. Trata-se de um apartamento térreo com  área privativa de jardim com bela cerquinha de madeira e pátio interno para ventilação, que com pouco investimento poderá ampliar o minúsculo quarto com um jardim interno para colocar orquídeas na parede e uma cadeira de balanço.

Até caberia um chuveirão, se fizesse algo para cobrir a área ou poderia colocar uma velha banheira para momentos de deleite. A área do pátio tem acesso pela cozinha, mas pode-se facilmente construir acesso pelo quarto e dividir-la em 2 pequenos ambientes, um para serviço e outro para o quarto.
A área de jardim me encantou e seguindo sugestão de moradores que lá estão, poderei ampliar a sala com o fechamento da varanda com um blindex e cobri-la trazendo um L a sala, onde passaria a caber a mesa de jantar de frente para o jardim.

Como vem no contrapiso é preciso acabamento e um cimento queimado pintado de azul pode ser uma solução barata e charmosa. A cozinha entregue em piso frio, não traz azulejos nas paredes e sim aplicação de tinta epox, que com a decoração certa ficará charmosa dispensando os azulejos. Um pouco de cimento queimado pode trazer um quadro de avisos ou receitas e transforma-se num bom quadro negro para escrever a giz!

Na ampliação da sala uma alternativa são tijolos de piso, bom e barato, traz um charme de rústico e ajuda a compor. Se o dinheiro alcançar o fechamento da varanda com blindex e portas de correr, a antiga porta passará ao quarto criando o acesso ao pátio, que vira fácil um jardim de inverno.


Para o jardim colocarei umas helicônias. Elas darão  privacidade as janelas e trarão uma agradável massa verde. Na cerca em frente a porta orquídeas podem pender esperando o tempo da florada e na lateral algumas ervas ao alcance da mesa para trazer frescor aos pratos. A grama já está lá prontinha.

Pequenos tufos de gerânios, boa noite e outras pequenas flores podem salpicar o entorno e no canto, junto a janela do quarto, uma pequena fonte e uma pitangueira.  De resto, o salão de gourmet, jogos,  a churrasqueira, a piscina o condomínio possui e não pretendo usar, salvo um forno de pizza que estou de olho e entrarei  na fila para fazer pães. Também espero usar a pista do entorno para boas caminhadas.

Me parece uma boa morada e agradou a mim e a minha filha que visitou. Ela permanecerá em Salvador por força dos seus compromissos noturnos e da distância e eu ficarei no ir e vir por mais 5/6 anos, quando finaliza o projeto e me aposento.



Agora é jogar energias para sobrar um dos que vimos para comprar, endividar até o último fio de cabelo e seguir com o sonho em frente. Espero poder em breve escrever-lhes da varanda tomando um gostoso cafezinho e vendo as plantas crescerem!

P.S Dedico este meu desejo de viver e construir um espaço de conforto a minha sobrinha Samantha Xavier Reis, que nos deixou a 8 anos, num trágico acidente aéreo.
Sam, eu estou bem e procurando viver com harmonia e paz. Sei que isto lhe alegraria e lhe dedico este post.
Que a paz alcance todas as familias dos tripulantes e passageiros do voo 1907




                                                                                         
                                                                                                         #floresbrancaspelapaz




26 de set. de 2014

...e a neve vai pintando os cabelos!



Ontem publiquei uma foto no Facebook e lá pelas 11h da noite a minha filha irrompeu no meu quarto pedindo que eu tirasse. Em meio ao sono, não entendi bem o pedido - foto, que foto? – A sua.

Já lúcida, respondi... a foto do Face, eu adorei. Virei de lado e voltei ao sono. O fato é que gostei de verdade da foto. Ela retrata, sem retoques, como estou com as marcas dos anos, o grisalho nos cabelos, as minhas orelhas grandes e olheiras também. "Eusinha", sem truques flagrada num momento do meu dia de trabalho.

Sei que beleza é conceito e, dentro da média,  não atinjo as boas pontuações. Entretanto, há uma beleza que para mim esta foto traduz. Tenho 55 anos, trabalho um mínimo de 8 horas por dia, me dou ao luxo de pousar de cara lavada e  cabelo cotó.

Não me envergonho da neve nos meus cabelos, das marcas do tempo, nem das manchas na pele. Gosto de óculos diferentes e até recebi elogios por estes esquisitos que uso na foto. Não estou magra como deveria, mas não estou obesa. Estou vestida de forma compatível ao ambiente e, sobretudo, estou tranquila, completamente tranquila e feliz!

Quantos dos modelos belos e clicados pelas revistas estão tranquilos em suas fotos? quantos belos e cheios de boas roupas estão com consciência tranquila e não cometeram crimes contra o patrimônio público?

Com isto não lhes digo que a minha filha baseia-se em critérios fúteis, ela é bem centrada e diverge dela este comentário, mas há explicação: -  excesso de zelo e muito amor. Certamente, gostaria de ver-me maquiada, com os cabelos maiores e bem tratados. Teme que os cabelos excessivamente curtos possam ser tomados como indicativo de um novo  tratamento ou tristeza.

Filha, não se preocupe.  Os que de fato me conhecem olharam a foto com outros olhos e dirão como ela está tranquila. Que coragem de deixar o cabelo cotó e assumir os brancos. Os mais exigentes dirão:- continua desorganizada, olha mesa atrás...tem até caneca. O vício do café continua... sempre com a caneca do café por perto!

Eu olho e digo: - estou tranquila, completamente tranquila e o meu coração bate tranquilo, normal e feliz. Me sinto bela a meu modo!

Obrigada Cissa por todo cuidado. Eu entendi que é uma expressão do seu zelo e amor.

Tomo mais um cafezinho e deixo a foto para que tirem as suas próprias conclusões.


                                                                                                                              

#floresbrancaspelapaz

16 de set. de 2014

Caçadores de imagem precisam de uma parada para o café!



Sempre me pauto em conhecer as regras de convivência dos  espaços que participo, pedir permissão para entrar e discutir coletivamente mudanças e melhorias. Recentemente, passei a fazer parte de grupos virtuais de fotógrafos, sejam amadores e eventuais, sejam profissionais. alguns grupos são temáticos como fotógrafos da natureza, outros buscamo inusitado e de oportunidade como Caçadores de imagens e alguns bem frequentados como fotógrafos e fotografias, reuni profissionais com grandes habilidade e seus muitos equipamentos. Ainda há os que convidam os inciantes como Fotografando sem medo a arriscar-se até com fotos pelo celular.

Por necessidade, todos grupos tem regras e uma delas é comum a todos - respeito ao direito autorial! Só publique o que for seu. Outras regras dizem respeito ao foco do grupo como Fotógrafos da natureza, onde a natureza deve ser o principal enfoque da foto. Podem até ser discutíveis:  Como o que é de fato natureza? por que não envolver o humano e a sua interferência na paisagem?.


O fato é que , em sua maioria, as regras buscam preservar o sentido de existência do grupo e dá equidade de oportunidades. Alguns limitam a quantidade de postagem, isto para permitir que possamos admirar o que se publica, senão num dia não daríamos conta de vê-las e gostamos de vê-las!


Boa parte deles atribuem selos e certificados aos fotógrafos e para tanto, se pautam na quantidade de pessoas que gostam das suas fotos,estabelecendo níveis de incentivo inciante, top, master etc; muitos publicam pelo prazer de compartilhar e outros em busca dos selos e reconhecimento.


O imponderável começou acontecer a estes grupos, um artifício vem sendo criado para que as pessoas se sintam motivadas a voltar a algumas fotos, seja para responder a uma pergunta feita com título da foto, seja por uma provocação do tipo  - o que é isto? assim uma foto, independente de ser gostada, passou ser muito vistada ou comentada. alguns chegaram a prometer pequenas mimos. Do meu lado, me ponho a conversar com meu cafezinho e a pensar no sentido de tudo isto. 


Novas regras foram estabelecidas pelos administradores que passaram a excluir este tipo de publicação! Duas vertentes de imediato se estabeleceram e começa correlação de forças, os que criticam os administradores e os chamam de ditadores e os que concordam! Eu vejo verdades parciais em ambos discursos:

Creio que a existência de regras é um imperativo ao bom funcionamento e, que , de fato há abusos que provocam comentários e curtidas  por meio de artifícios. Fico me perguntando para que servem as  curtidas e selos e certificados advindos desta prática. Que prazer haverá nisto! Neste caso, a regra apenas externa a inutilidade da prática e a acho correta.


Também penso, que por sermos um coletivo e por haver espaço para publicação, não há exageros em publicar ponderações, solicitações e/ou sugestões do como resolver, sem partir para imposição imediata. Todos participar da construção e reflexão.


Há um espaço para publicações, perguntas e até arquivos, desde que desvinculadas das imagens ,senão estaríamos associando comentários a uma imagem que pipocaria em comentários!


Saibam que ao fazer esta reflexão faço-a por ser a minha pratica e não por ser uma amadora de poucos clicks e admiradores, ou por não conhecer em profundidade as técnicas. Antes disto, defendo que foto é olhar, sensibilidade e desejo de imortalizar o momento.


Em nome da beleza e do prazer peço que façamos uma reflexão coletiva e sem extremos de ambas as partes e assim,  sairemos bem na foto!


Votos de paz e bem
Noured
ini.’.






















Flores brancas pedem paz á sombra da pitangueira na Casa da Fraternidade

#floresbrancaspelapaz





Cogumelos aproveitam a brecha entre o batente e a calçada e estabelecem sua moradia temporária