9 de ago. de 2017

Eu e o belo Zé

Hoje na chegada no trabalho, Zé Carlos Santana estacionou ao meu lado. Minha primeira saudação foi: - olá colega, sempre belo!

Conheci Zé em 1978 no meu primeiro estágio. Os anos passaram e só lhe trouxe charme e cabelos grisalhos. Comunista, charmoso e fotografo premiado, Zé é um homem sensível, marido e pai que não se importa em demonstrar sua essência feminina.

Caminhamos rumo as nossas salas comentando sobre nossa geração, oportunidades e perdas. Nos lembramos de quando lutavamos por um Brasil melhor, da educação popular embutida na extensão rural e na panfletagem que bancavamos, literlamente. Lembramos da alegria na vitória de ver nossos pares eleitos a cargos do executivo e legislativo. Nosso primeiro presidente.

A situação atual do Brasil, da Bahia e da nossa empresa pública, hoje lembra a velha máquina que encontramos na época da ditadura. Melhorou em muito o acesso do povo aos bens e serviços, mas continuamos a ter cacíques. Nos decepcionamos com o movimento popular ter seguido num crescente e os  representantes da sociedade civil passarem a disputar entre si o poder.

Pela primeira vez ví a beleza de Zé esmaicer, seu olhos marearem e o tempo mostrar seus sinais.

Enfim, chegamos as nossas entradas e nos dispedimos nos prometendo resistir enquanto os olhos baterem.

Prometo a você e prometo a mim. Prometo, promessa é dívida ativa. Votos que tenhamos garra e harmonia para seguir.

Abraços Zé Carlos Santana,

Shanti,

Nouredini.



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