Cá em mim, reside uma mineirice. Uma mineirice que vem das áreas de divisa trabalhadas , onde passou a cerca já era Minas.
Uma mineirice que vem do fogão de lenha, do gostar de fazer conservas, do preservar a carne e amar o ipê.
Uma mineirice que pensa na pobreza do Vale do jequitinhoia, da pobreza sufocada na cachaça...Das louças azuis Monte Sião e do gostar do café.
Uma mineirice que me faz lembrar Eder e ouvir, no rádio do carro, Atlético e Palmeiras, mas não ao ponto de comer jiló!
De lutar até ter seu pé de orai pro nobis e ligar a uma amiga mineira para contar que tem seu próprio pé de peixinho.
Como não sou de fato e nem de direito mineira, fui agraciada por um genro mineiro, as louças azuis e, segundo o vizinho, por fazer o melhor pão de queijo do mundo.
Saudades, se sente até do que nunca se viu.
Aproveito para mandar R.I.P Graça Maffia, mineira competente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita. Deixe seu comentáro, enquanto passo nosso cafezinho.