6 de ago. de 2022

Mineira por adesão

Cá em mim, reside uma mineirice. Uma mineirice que vem das áreas de divisa trabalhadas , onde passou a cerca já era Minas. 
Uma mineirice que vem do fogão  de lenha, do gostar de fazer conservas, do preservar a carne e amar o ipê.

Uma mineirice que pensa na pobreza do Vale do jequitinhoia, da pobreza sufocada na cachaça...Das louças azuis Monte Sião e do gostar do café.
 Uma mineirice que me faz lembrar Eder e ouvir, no rádio  do carro, Atlético  e Palmeiras, mas não  ao ponto de comer jiló!
De lutar até ter seu pé de orai pro nobis e ligar a uma amiga mineira para contar que tem seu próprio  pé  de peixinho.
Como  não  sou de fato e nem de direito mineira, fui agraciada por um genro mineiro, as louças azuis e, segundo o vizinho, por fazer o melhor pão  de queijo do mundo.
Saudades, se sente até  do que nunca se viu.
Aproveito para mandar R.I.P Graça Maffia, mineira competente.

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