28 de abr. de 2014

A Copa das ilusões é igual a um café frio.


Todos nos brasileiros estamos enfrentando muitas crises. É verdade, que para muitos há quase 12 anos, muitas coisas melhoraram e quanto mais pobre ou miserável, melhor foi o alcance das políticas públicas. Sem dúvidas, temos menos fome e mais educação. Ainda que estejamos longe de soluções, a última década foi muito melhor que as anteriores.

Não estou contente com o Governo pelo qual lutei , vi formar-se enquanto partido, mas não sou irresponsável em comparar os dias atuais aos velhos tempos de outrora ou pior, aos tempo de ditadura.

Para quem come poeira em estradas fica claro que falta muito, mas fica claro também, que se fez muito mais que antes. Tem mais água, mais saneamento e até mias grana, mesmo que paliativas, as politicas de transferência de rendas como a Bolsa família alcançam a muitos.

Aqui na Bahia,  passamos por uma seca grave – a pior dos últimos 60 anos e se não fosse pelo pouco realizado nos últimos anos,  teríamos tido uma catástrofe sem proporções. Há falhas e muitas, graves falhas de planejamento, execução e avaliação das realizações e se colocarmos uma lente que os permita ver de perto o funcionamento das instituições, veríamos que muitos e sérios vícios se mantêm.

Há corrupção, há incoerência e há desmandos,  mas com a fundamental diferença de que já não são jogados para baixo dos panos e nem são presos os que delatam.  A economia não é a desejada, mas tem se mostrado ligeiramente estável e o varejo cresceu, aumentou  o acesso dos pobres a bens de consumo duráveis e os níveis de emprego está consideravelmente melhor.

No meio disto, o pais do futebol assume a realização de uma Copa, uma manobra das muitas da FIFA, sempre a serviço dos mesmos.   Canaliza-se todos os recursos para estádios, vias e uma série de coisas que não terão, como em outros países, uma utilidade efetiva após o evento.

Soluções parciais de mobilidade urbana exigem que o Brasil pare por vários dias úteis durante o mês de junho. O efeito cascata das paradas é catastrófico para o comércio e não será compensado pelo incremento de venda aos turistas.

O pequeno varejo não vai suportar, as escolas vão atrasar todo calendário e o serviço público vai virar um caos. Numa conjunção ainda mais fatídica, neste ano teremos eleições majoritárias, ou seja, não se discute as mudanças políticas aos gritos de gol. De julho a frente a legislação impõe data de parada legal par uma série de licitações e contratações e serviços públicos.

Um ano de caos e a Copa se tornou um café frio e sem graça!

Viuji, valha-nos a santa garrafa térmica!




                                                          Em meio a desesperança, uma alegria - nasceu João Manoel, filho de meu irmão.


4 comentários:

  1. DECLARAÇÃO PRÉVIA - NÃO GOSTO DA NOVA CARINHA...A ILUMINAÇÃO ESTÁ PÉSSIMA...NÃO PARECE VOÇÊ!
    Olá, titia, parabéns, extensivos ao papai e votos de mil venturas pró Jomanél...
    Fiquei com uma ideia da situação que, de resto, não difere muito da nossa e de não sei quantos outros países em dificuldades...A diferença é que o Brasil é um território riquíssimo e já seria tempo de sua gente beneficiar disso! De qualquer forma, não estar pior já é uma luzinha ao fundo do tunel...A questão, agora, é a de saber qual a profundidade desse tunel e não permitir que a luz se apague antes de o povo a alcançar...Acho que V. não dever perder a convicção de os brasileiros saberão dar a volta por cima como já fizeram no passado desalojando os generais das cadeiras do poder!
    Abraços de esperança
    Zito

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  2. Trocarei a foto de imediato.
    Seu desejo é uma ordem.
    ...incorporarei sua esperança1
    Abraços

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  3. A NOVA CARINHA ESTÁ APROVADA - FAZ JUS AO MODELO!!!
    Braça crioula
    Zito

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  4. obrigada amigo. Agora sei o quanto sou feinha....kkkkk

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