17 de abr. de 2022

Adeus às máscaras, ops.

Dois anos de mortes. Por cá  contabilizamos mais de 680 mil! Mitos amigos, pais, mães, tios avós. Artistas e anônimos que se foram.

Um triste saldo que levará  décadas, quem sabe, gerações para ser reparado. Por todo lado a fome, o desemprego e a tristeza campeiam.

O imperativo é retomar. Tira-se a máscara  e a vida volta aos tombos, aos trancos e porque não, aos barrancos. Já que de fato nos ronda e sempre nos rondará o risco.

Trabalhei em home office por de um ano e em alternância  outros 2/3. Agora com jornada integral, sinto o peso da idade, da falta de paciência  para o mesmo mecanismo que tenta engrenar de roldana emperradas.

Me encontrei com família na quinta santa. Os jovens já  medianos e nós  já velhos, agradecemos por estarmos vivos, relembramos momentos e pessoas queridas.

Entretanto, a dura verdade é  que este 2 anos duraram décadas e pesaram no costado. Nada será  como d'antes. Pior, acho que é impossível. Melhor, talvez seja porque revisitamos o passado sempre numa versão melhorada.

Aos que se foram saibam do meu respeito, carinho e saudade. 
Que saibamos aproveitar,  rogo ao Pai e tomo este café  entre lágrimas.

P.S. Ainda uso máscaras até  que a OMS libere.

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