25 de dez. de 2012

Ceia sem café

Passei a noite de ontem com a família num Natal a moda antiga, daqueles que tem presépio, adulto com gorro, árvore com  pisca-pisca, amigo secreto, comida, muita bebida, nenhuma prece, muitas fofocas, meninos e cachorros. A família é grande e já está na fase dos netos. Estamos envelhecendo juntos!

 

Em verdade, esta família foi herdada do meu  primeiro marido e lá se vão 37 Natais. Desde 1975 passamos  juntos e assim continuei, mesmo depois da separação e dos novos casamentos, meu e dele, onde  os parceiros novos se incorporavam.

 

Já conheço os presentes pelas embalagens, quem fez  as comidas pelas bandejas de apoio, as vozes, as pisadas e também as piadas! Todo ano é igual, afinal é Natal.

 

Estávamos muito cansadas da mudança e do fabrico das lembrancinhas - Cissa faz pequenos mimos de presente - frescuras e fofuras, como ela diz no blog dela.  Agnes estava com febre alta e gripe forte. Ambas ensinam  universidade e final de ano é pauleira. Então  éramos só bagaço. Já tínhamos a cara de fim de festa desde o início: -  roupas e caras amassadas.

 

Não deu tempo para  comprar os presentes, mas eu ganhei o meu. O shopping funcionou de madrugada e  elas, bravamente, foram comprar, enquanto eu capotei na cama  após abrir caixas e caixas da mudança.  Serei prática e vou  dar-lhes alguns  Euros porque estão indo passar 10 dias na Espanha. Todo ano ralam  muito, mas passam a virada de ano em grande estilo, Paris, Lisboa, Madrid...e que venha mais!!!

 

Apesar de tudo , cheguei na festa em grande estilo -  cheia de presentes... dos outros. Os presentes do pai delas  estavam comigo e  no meu carro só faltavam as renas.  É verdade que  encher meu carro não é tão difícil, mas tava lotado. Fiz firula com o dinheiro alheio...rsrsrsrs!!!

 

Comi, bebi e parti a resmungar a falta de um café. Não sei por que não servem café no Natal! A mesa tá lá farta de comidas, doces, bolos e café que é bom, nem o cheiro. Creio que se tivesse um cafezinho teríamos menos bocejos, ressacas e as conversas seriam mais animadas.

 

Aos meus irmãos mandei mensagens virtuais e já não nos encontramos nestas datas. Um foi para São Paulo, outra para o litoral norte e a outra, não  consegui falar. Devem estar todos bem! Depois que meus pais se foram, já não fazemos estas festas.

 

Ano novo comemorei em grande estilo,  numa grande vibração do Om sagrado. É o dia da Fraternidade Universal, aniversário de Nouredini.’. , dia de esperança e de muita paz, mas com certeza,  lá pelas 23h tomo um café antes de sair de casa e outro lá as 2h quando voltar e tudo seguirá com antes.

Beijos e comam as sobras de panetone com um cafezinho da hora


2 comentários:

  1. Ceia sem café, na terra do café, não lembraria nem ao marquês de Sade...Só se perdôa a omissão pela felicidade que se vive nesses momentos de comunhão familiar, almas em coro entoando cânticos de amor revelando, afinal, o melhor que o ser humano transporta em si ao longo da breve passagem pela vida...Ah! Se a gente soubesse viver em Natal cada dia, com o tudo sería bem mehor!
    Que a Paz ilumime as nossas almas pecadoras e nos faça merecer a vida eterna!
    Carinhosamente,
    Zito

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  2. Fique tranquilo amigo porque, apesar de pecadores(rsrsrs), o espirito é eterno. Sempre temos uma nova vida para começar!!!

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