26 de out. de 2018

Domingo, porte um livro

Boa tarde,
aos que amo, acompanho, tenho laços de carinho ou, eventualmente, compartilho mimos e opiniões.

Creio que já está claro a todos a minha posição nestas eleições. Aliás, com orgulho, postei lembranças do facebook de 4 anos atrás que apontam que venho mantendo a minha coerência.

Não sem dor, constato a dor das minas filhas e a surpresa com seus queridos amigos, parentes e colegas que insistem em arriscar a democracia e trazer de volta o terror da ditadura.

Eu, macaca velha, já vivi estes momentos e lhes digo: é preciso firmeza para passar por eles. Se nos dilacerarmos no processo, morreremos duas vezes - uma pela falta de liberdade que pode ser imposta e nos privar de respirar e a outra da tristeza e decepção.
Digo-lhes, não se entreguem, resistam, persistam vamos virar e, se mesmo assim perdermos, que mantenhamos a fibra porque no mínimo será um pais dividido. Não há a ampla margem tão esperada e divulgada pelos coisos.

Em nos reside a resistência, em nos reside a resiliência, a esperança e a capacidade de se reinventar. Temos história, tragetória, moral e força para continuar.
No domingo, tomarei meu banho de cheiro, vestida de branco, fita vermelha marcada, livro em punho, caminharei a passos largos até a urna e exercerei o meu direito e dever de não deixar a ditadura prevalecer.

E quem sabe, se a sorte nos abandonar e, se for do karma padecer, transformaremos em dharma, em aprendizado e na segunda estaremos refazendo cada passo rumo a um futuro digno.
Nada lhe é dado que não possa suportar. Somos grandes, somos fortes, somos luta.

No domingo, porte um livro - nossa arma será a educação.
#haddad13 #hadademanu #ditaduranuncamais


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita. Deixe seu comentáro, enquanto passo nosso cafezinho.