23 de mai. de 2014

Organizando a agenda, durante o cafezinho.

Querido amigo,

Este ano nossa troca de presentes será simbólica, afinal o bicho tá pegando para todos. Em verdade sempre lhe dei pequenas lembranças porque seu bom gosto, só me permite fazer pequenas sugestões de compras ou de lugares e, de verdade, isto me contenta.
Fico Feliz quando vou a um lugar que me lembra de você, ou vejo algo que lhe faria feliz. Não tenho como competir ou fazer sugestões na área literária e deixo isto aos cuidados das filhas, que sem dúvidas, pode acompanha-lo sem vexames.

Fico com as cafeterias,  as novas livrarias, as clássicas perfumarias e alguns apetrechos de bar e recepção para alguém com bom-gosto e que recebe um grupo seleto e sempre à convite. Este ano sei que você se deu um presente, fico contente por que afagos são sempre bons e merecidos. Por um voto feito ha mais de década ,não dou bebidas, senão esta seria uma sugestão ou quem sabe, uma viagem a Glasgow.

O fato é que busquei dentre as últimas incursões de internet e lugares algo para lhe ofertar, mas percebi que queria algo diferente. Tomei coragem e vou lhe dá presentinhos diferentes:

- Um álbum de recordação dos bons momentos junto a seus pais, feito de memórias, alegres, médias e até mesmo tristes, podendo assim ser o mais verdadeiro possível. Um álbum com papel de seda desgastado entre as folhas e com  fotos amareladas pelo passar de mãos saudosas ou orgulhosas;

- os pequenos presentes, que quando criança comprava nos armazéns simples e embalava amarrado de linha para o dia das mães;
- um cacho de rosas miúdas colhidas no quintal da casa materna adornando os pés de Nossa Senhora, colocado ao lado do terço desgastado pelo tempo e pelas preces feitas por este filho querido;

- o cheiro da maniçoba quase pronta vindo da cozinha e a imagem da sua mãe, pacientemente cozinhando por horas para agradá-lo;
- um cheiro de sabonete que saí das gavetas e que vem das camisolinhas azuis e rosas. Aquela gaveta  que é impossível desfazer;
-  a lembrança do orgulho dela em por sua fita de filha de Maria e honrar a sua Congregação;

- as lições de economia justa e necessária para os dias difíceis aprendidas com seu pai;

- a alegria que você experimentou em poder voltar para casa nas primeiras férias de trabalho e comer a sua comidinha;

- a forte emoção do primeiro amor, do primeiro livro, do primeiro carro e da primeira casa.

Enfim, desejo que suas memórias  sejam sempre  o seu melhor presente e o seu maior patrimônio.

Paz e Bem meu amigo e que a vida lhe seja generosa!

Com respeito e afeto,

Nouredini.’.


Flores de quintal, enchem nosso dia de alegria!

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