29 de jun. de 2016

o sapato e o poema!

"Quero andar ao seu lado, como o pé esquerdo acompanha o direito, um de cada vez, independentes, cientes do próprio destino.
Sabendo parar  a espera do outro, seguindo em frente, quando a estrada assim permitir. Mas, caminhando ambos o mesmo caminho, seguindo a mesma jornada em uma só direção."


De súbito me lembrei deste poema. Há exatos 32 anos, ele  estava escrito na sola do meu sapato. Nunca antes e nem depois vi outro sapato com poema. Este foi o primeiro e único.

Hoje o poeminha me veio claramente na memória. Corri ao Google e lá estava, conforme lembrara. Infelizmente, não consegui saber a autoria. Encontrei-o em 2 blogs de diferentes anos, mas ambos muito, muito depois de te-lo no meu belo sapato de boneca e lá, como no sapato, sem o crédito da autoria.

A época, com 24 anos, meu sapato branco de boneca e de solado impar era o que "havia", o suprassumo e hoje consegui experimentar a mesma emoção. Sinto-me com a mesma alegria e disposição do dia que os calcei-o a primeira vez.

Bendito seja o autor, o designe e o fabricante daquele sapato. Me renovou a alma!




Em tempo, #floresbrancas pela paz e R.I.P as vítimas de Istambul. 



o sapato e o poema!

"Quero andar ao seu lado, como o pé esquerdo acompanha o direito, um de cada vez, independentes, cientes do próprio destino.
Sabendo parar  a espera do outro, seguindo em frente, quando a estrada assim permitir. Mas, caminhando ambos o mesmo caminho, seguindo a mesma jornada em uma só direção."


De súbito me lembrei deste poema. Há exatos 32 anos, ele  estava escrito na sola do meu sapato. Nunca antes e nem depois vi outro sapato com poema. Este foi o primeiro e único.

Hoje o poeminha me veio claramente na memória. Corri ao Google e lá estava, conforme lembrara. Infelizmente, não consegui saber a autoria. Encontrei-o em 2 blogs de diferentes anos, mas ambos muito, muito depois de te-lo no meu belo sapato de boneca e lá, como no sapato, sem o crédito da autoria.

A época, com 24 anos, meu sapato branco de boneca e de solado impar era o que "havia", o suprassumo e hoje consegui experimentar a mesma emoção. Sinto-me com a mesma alegria e disposição do dia que os calcei a primeira vez.

Bendito seja o autor, o designe e o fabricante daquele sapato. Me renovou a alma!




Em tempo, #floresbrancas pela paz e R.I.P as vítimas de Istambul. 



26 de jun. de 2016

O soar do sino

"O medo é  o lapso de tempo da mente afastada do Criador". Tentando manter a mente Nele ajustei o sino tibetano para soar a cada meia hora.
Quando ele soa, respiro  e tomo consciência  do aqui e agora. Vou me acostumando com o ritmo do meu dia. 

Sempre que enfrento feriados longos experimento uma amostra grátis da aposentadoria ou reforma, como dizem os amigos de Além  Mar. Um tempo de ritmo diferente que está por vir.

Fiz uma aposta alta nos últimos 10 anos trabalhando no mesmo lugar, frequentando o mesmo grupo fraterno. Ganhei muito com isto, mas não fiz novos laços,  nem amizades e me afastei dos antigos.
Faz alguns meses deixei de frequentar o grupo da Fraternidade e em menos de 2 anos deixarei o trabalho. Assim, tenho que me preparar. As filhas estão  por si e sempre ocupadas. Cissa pensando em deixar a cidade e Agnes voltada para família. Mesmo que fiquem por aqui tem suas próprias vidas e lidas.

A vida cheia de pedaços  vai se costurando e agora em arremates. O trabalho pesado foi feito e deveria estar feliz. Deveria, futuro do pretérito. Posso mudar esta tempo verbal e construir no hoje  um futuro melhor.


Assim quero, assim farei.









21 de jun. de 2016

Samantha - Agora eu sou uma estrela!


O inverno sempre chega nesta data, mas o  inverno recaí sobre nossos corações como uma chuva miúda que encharca alma, quando bate a lembrança dela que hoje faria 41 anos: - Samantha

A primeira das netas, a primeira a passar no vestibular, a formar-se, a casar e  nos dá neto. Talvez esta mania de ser primeira a tenha feito ir antes de todos. Mais que uma brincadeira de mau gosto, uma verdade aterradora.

Ela se foi num dia de trabalho, junto com muitos outros pais , mães e filhos e sua comadre. Assim como veio, partiu. Deixou marcas e lembranças das melhores.

Reedito uma postagem antiga, com toda certeza de que quem olha para o céu vê como ele está lindo.


Samantha - Agora eu sou uma estrela!

"Agora, o braço não é mais o braço erguido num grito de gol.
Agora, o braço é uma linha, um traço,
um rastro espelhado e brilhante.
E todas as figuras são assim:
desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas,
um quadro de impulsos, um processamento de sinais.
E assim — dizem — recontam a vida.
Agora, retiram de mim a cobertura da carne,
escorrem todo o sangue,
afinam os ossos em fios luminosos,
e aí estou, pelo salão, pelas casas, pelas cidades, parecida comigo.
Um rascunho. Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra.
Como uma estrela. Agora, eu sou uma estrela" Poema de Fernando Faro 

Para aquela que nesta vida foi Samantha Xavier Reis e nos encheu de orgulho, alegrias e nos mostrou a eternidade do amor, as minhas vibrações.

Aos familiares de todos passageiros e tripulantes do Gol abatido pelo Legacy há 9 anos (agora, 10 anos), nossas vibrações de conforto, paz e harmonia.


                  João Eduardo - uma bela combinação de Samantha e Fábio, mas com personalidade toda própria

19 de jun. de 2016

Prestando contas

É  Tempo de escolher...já  não  cabem os grandes projetos ou planos mirabolantes.

É  Tempo de pacificar e aceitar os limites da idade e as consequências das escolhas - as boas e as más.

A solidão  semeada dantes agora se apresenta para colheita, as escolhas profissionais reclamam seus direitos  e o relógio  corre num time diferente...puro speed.

Da mesma forma que o tempo  corre rápido, há dias lentos , mornos e solitários. A solidão reclama as escolhas feitas; a cama cresce e o silêncio ensurdece.

Falta ombro, falta colo. Falta  uma passada de mão  mas costas e a oferta de um cafezinho quente.

Os dias ficam mornos ou muito frios. Respiro, tento manter o foco e desejo que a segunda chegue.

A velhice é  boa cobradora na moeda da solidão.


18 de jun. de 2016

Convite pendente

Amigo,
Bem que gostaria de ter ligado e lhe chamado para um papo, uns belisquetes e uns drinks. Teríamos sorrido juntos, lembrado bons momentos e até,  por vezes, rolaria umas lágrimas furtivas pelos que se foram ou por alguma saudade sem remédio.

Eu tomaria uma overdose de água de coco ou de coca cola e você  muitas, muitas cervejas. Horas depois e muitos segredos confessos, voltaríamos as formalidades e na segunda tudo seria como dantes no Quartel de Abrantes.

Teríamos comemorado nossos aniversários juninos . Geminianos tão  diferentes que somos, salvo a amizade, quase nada temos em comum.

...o dia passou e nada fiz, nem veio a coragem do convite. Encerro o dia com uma sopa de peixe e siri mole e  um café quente.

Ainda teremos tempo,  assim espero!




15 de jun. de 2016

Tempos incertos, mas cheios de cumplicidade.

Tempos incertos rondam nossa família. Questões de trabalho, cortes de salário, atrasos e perda de funções tem afetado a todas nós. Quem está na esfera pública enfrenta o contingenciamento e o risco de que não se efetivem as convocações nos concursos e os que estão na esfera privada enfrentam o fantasma do desemprego.

Somos uma família unida e de mulheres fortes. Enfrentaremos com dignidade  o que se apresentar. Nestas horas, o que é individual passa a ser coletivo, sejam os ganhos ou as dívidas.  Tenho certeza na providencia divina e na misericórdia que não falta aos trabalhadores.

Temos formação, experiência e garra. Somos especializadas, mas fomos cunhadas nas generalidades pela força da necessidade e dela fazemos uma arma e armadura e vamos a luta. Tendo café na dispensa, não importa o rigor do inverno, venceremos!


Meninas, arregacemos as mangas!

Juízo Final
Alcione

O sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
E o amor será eterno novamente

É o juízo final
A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver
A maldade desaparecer

O amor será eterno novamente
O amor será eterno novamente
foto: R. Lima


8 de jun. de 2016

Um mimo para seu Augusto.

Não costumo sair do trabalho no horário do almoço. Tem calor, engarrafamento e uma insana procura de vaga para estacionar. Normalmente, fico por aqui e como na minha mesa, vagueio na internet, estudo, envio reiki ou faço nadica de nada.

Hoje resolvi ir em busca de um mimo para um amigo que fará aniversário amanhã e, como bem que já sabia, voltei sem comprar. Confesso minha incapacidade de presentear alguém tão elegante, leitor voraz e gosto refinado. Vaguei pelas prateleiras das livrarias, indo das cronicas aos livros de arte e por fim, resignada subi a cafeteria, almocei e retornei.

Amigo, lhe ofereço meu carinho, minhas preces e votos de que seja feliz. Desejo que não lhe falte saúde, ocupação e amigos e você encontre paz nos seus dias. Que o amor verdadeiro preencha seu coração e a amizade sincera lhe seja sempre próxima e farta.

Espero poder abraça-lo por muitos anos com muito café e bolinho.



3 de jun. de 2016

Entrevista com o tempo.

Não tenho bens, só  um carro e um imóvel, ambos financiados. Dívidas? Algumas, mas administráveis. Saúde, ruim por mea culpa, mea máxima  culpa.
Mesmo assim é feliz...? Sim, estou feliz. Tenho poucos amigos, mas daqueles que são para o que der e vier.  Abro a porta da varanda e o meu  pequeno jardim me oferta variadas  flores  de diferentes cores, todo santo dia. Tenho filhas e genro generosos, responsáveis  e  fraternos.
Tenho tesão de cozinhar para quem gosto e arrisco a escrever, ainda que assassinando a língua pátria, no meu blogue. Consigo mante-lo a alguns anos e dele ganhei bons amigos de Além Mar.
Já  não  tenho pai ou mãe,  mas tenho irmãos  de sangue e de amor da família que nasci e na que construí. Também  incorporei sobrinhos e filhos que se abrigaram em meu  coração .
Conto com meu médico - Alvaro, em quem confio numa parceria que já passa de década.  Do que não  cuido, chegou a hora de cuidar e comecei ontem porque promessa de amanhã, não  funciona.
Sou vinculada por carma e opção a Fraternidade Branca Universal, dela guardo princípios e ensinamentos. Tenho meu Mestre para todas encarnações.
Tenho emprego e trabalho que me ocupam. Colegas solidários  e amigos. Uma remuneração  que me permite sobreviver com dignidade, ainda que no aperto. ..rsrsrs
Dúvidas, falhas? Muitas. Respiro, fico atenta e procuro corrigir da próxima vez. O tempo não  retrocede.
Ah, idade? 57 bem vividos!
Não quer mais? Todos nós  queremos, por falha, ambição  ou como impulso de continuar. Quero mais flores,  mais coragem, mais firmeza e mais certeza de que ser feliz é  opção.
... mais café  e bolinho, claro!