1 de dez. de 2016

Resta uma esperança.

Sinto um aperto no peito ao ver que o ano acaba a passos largos. Um ano politicamente complicado e cheios de retrocessos. Perdas e ganhos.

Meus valores fraternos tumultuados por conhecimentos esposados e nem sempre adquiridos. Me desencontrei de pessoas e irmãos fraternos e deixei conivência  diária de alguns. Convivência que já passava de década.

Por outro lado, colegas de trabalho se mostraram amigos neste fim de percurso,  quando faltou a saúde. Vizinhos de olá  estiveram ao lado e muito fraternos.

A vida das filhas deu voltas seja em mudanças  radicais no trabalho de ambas e novos rumos a traçar. Questões  de saúde, alegrias, surpresas e algumas lágrimas.

De minhas irmãs, uma aproximação  urgente por problema de saúde  de uma delas, que por vezes me deixou em dúvida da minha fé.

A crise política e econômica no pais  ameaça  até  a aposentadoria, que já contava certa no próximo ano.

O desastre recente de um avião  com um time de futebol e toda equipe de reportagens, nos faz lembrar da fragilidade da vida e que temos algo a cumprir a cada ciclo.

Entro assim este dezembro, um tanto triste e apreensiva, talvez tenha perdido o brilho nos olhos, e a capacidade de sonhar ao  ver as luzes do Natal.

Como temos tempo e temos chão até  o Natal, eis que surge  uma esperança. Ela   vem de um estádio lotado na Colombia chorando nossos mortos, partilhando nossas dores porque somos todos uma coisa só: humanidade.

Este sim  é o espírito  do verdadeiro Natal e de um Cristo Vivo em nós.

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