17 de dez. de 2017

Saudade e verdade

Achei este texto que julgava ter sido publicado em outubro. Como não há acasos e 15/12 foi aniversário do Mestre, me vi diante da mesma reflexão e conclusão.

Ontem foi dia do Mahatma. Lembrei, apesar de não ter festejado. Na casa da Fraternidade que frequentava é dia de culto e homenagem. Gandhi foi o Mestre do meu Mestre e concedeu-lhe nome e iniciação.

As datas ligadas a FBU me trazem saudade e com ela um sentimento humano de apego. Já se passaou mais de um ano que deixei Mahananda, mas ainda sinto falta dos irmãos, rituais e estudos. Sinto um falta imensa do meu Bapu, meu orientador e suas sábias palavras.
Guardo de cor cada uma das suas palavras e tento lembrar as suas orientações. A cada dia elas são úteis e atuais. Reviso os ensinamentos e estou totalmente entregue aos Mestres.
A saudade, por vezes, chega a ser dolorosa e a cada irmão que se afasta, um nó vem a garganta e sou impelida a rever a minha decisão. Afinal, o Mahatma dizia que não importa ser coerente com o discurso anterior, mas com a verdade e diante desta reflexão, apesar de dores e perdas ainda acredito, que tomei a decisão correta.

Creio nos encontros e reencontros que as sucessivas vidas proporcionam, muitos de nós nos reencontraremos e com novas oportunidades.
Continuo a ter uma estreita relação com o meu Mestre e  com ela pondero meus passos e atitudes. Ela sempre será o meu Mestre em todas as vidas. O que ela nos deixou é ensinamento vivo pars ser usado diáriamente.
Hoje digo a amada Mãe Mestre S. Shurimahsnanda, sem meias verdades, que aprendi pouco. Que tenho apego e não sei administrar bem a saudade, mas por outro lado o que ganhei em sanidade venho mantendo e minha fé é inabalável.
Obrigada Mãe e obrigada Nikaya.
Shanti e paz a todos.

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