8 de jul. de 2016

Cajuína cristalina em Teresina

Hoje cedo o espaço do café e bolinho para um bebida que sou apaixonada desde de criança: Cajuína. Não a bebo com frequência porque é rara e cara no meu estado. Tipicamente do Piaui para onde viajarei neste domingo, também é muito apreciada no Ceará e boa parte do semiárido nordeste. 

Muito Doce, como o gosto do nosso povo, não possui álcool e, como o nome denuncia, vem do caju. A cor é lindamente um amarelo âmbar, que lembra uma joia.  Rica em nutrientes e sobretudo, em tradição.

Reza a lenda que foi inventada por uma farmacêutico bem intencionado em acabar com o alcoolismo e quis oferecer algo capaz de atrair, encantar e atenuar os malefícios do vício, lá no inicio do século passado.

Pretendo me esbaldar, tomar de balde literalmente. Sei que meu açúcar vai bombar, mas vale a dieta depois. Não vou perder a oportunidade, estarei na terra da cajuína, da castanha e dos frutos do mar. 

Algo tão , tão bom que inspirou Caetano na sua poesia, não pode ser desperdiçado e como estou numa fase musical e poética, divido com vocês. Ao longo da semana darei noticias de Teresina. 


Cajuína - Caetano Veloso
Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina


imagens da web

7 comentários:

  1. Também quero!
    Primeiro provar...
    E depois beber, muitos gólinhos.
    Beijinho.
    Dilita

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    Respostas
    1. Bebi muitas amiga. Um conforto para o valor de 38 graus do inverno de Teresina
      A cajuína e doce e muito agradável. Refrescante.
      Bjs com sabor de caju

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    2. Bebi muitas amiga. Um conforto para o valor de 38 graus do inverno de Teresina
      A cajuína e doce e muito agradável. Refrescante.
      Bjs com sabor de caju

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  2. Também quero!
    Primeiro provar...
    E depois beber, muitos gólinhos.
    Beijinho.
    Dilita

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  3. Quando eu era moço e namorava Maiuca, costumava, na sua ilha Brava, chupar os cajús, apesar do sabor extremamente adstringente...Hoje, claro, prefiro a castanha mas nunca provei cajuína que, a creditar na minha memória, deve ser pra lá de bom...Boa estada em Teresinha, que tambem foi namorada minha!
    Crédo!
    Bjs
    Zito

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    1. Imagina um inverno de 38 graus em Teresina e a maravilha de poder saborear um liquido doce, sem o pigarro do caju e geladinho.
      Dos Deuses!!!

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    2. Imagina um inverno de 38 graus em Teresina e a maravilha de poder saborear um liquido doce, sem o pigarro do caju e geladinho.
      Dos Deuses!!!

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